Em algum momento da vida você, provavelmente, vai tentar emagrecer. Não é para menos. Um estudo global feito pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostrou que 2,2 bilhões de pessoas (30% da população mundial) têm sobrepeso ou obesidade.
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Recentemente, diversos estudos científicos já foram realizados a respeito do comportamento do do corpo humano durante o processo de perda de peso. Confira cinco descobertas sobre a perda de peso que você precisa saber!
Atividade física ou dieta, qual emagrece mais?
Depois de 60 estudos científicos realizados pela Vox Media, a conclusão que uma dieta tem maior impacto na reeducação de peso do que a prática de atividades físicas.
Embora os exercícios tenham impacto maior na melhoria da saúde, representam uma quantidade pequena de energia consumida ao longo do dia no caso de uma pessoa que não é atleta profissional.
Como exemplo, a pesquisa cita o exemplo de um homem de 90,7kg que correu uma hora por dia, quatro vezes por semana, ao longo de um mês e conseguiu perder, no máximo, 2,2kg.
A dica para perder peso da melhor forma é aliar uma redução de consumo de alimentos, aliando a prátia de exercícios físicos.
Para onde vai a gordura?
Contrariando o que você pensa, de acordo com estudo da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, grande parte da gordura perdida em uma dieta ou durante a prática de atividade física é exalada na respiração.
Depois de realizar testes, os pesquisadores constataram que 84% dos triglicérides (que constituem a gordura), viraram dióxido de carbono, enquanto 16% se transformaram em água em um processo de perda de peso.
Quem emagrece tem mais fome depois?
Os estudos confirmaram que sim. Pesquisadores de Universidades da Noruega e da Dinamarca analisaram o sentimento de fome e satisfação. Descobriram mudanças na química corporal de pessoas que perderam peso dois anos antes podem ocasionar o aumento da fome.
O peptídeo YY, hormônio ligado à satisfação, manteve estável desde a quarta semana de dieta e exercícios. Porém, após um ano desde o início do experimento, os níveis de grelina, conhecido como hormônio da fome, tiveram aumento consistente, e assim permaneceram por mais doze meses.
O estudo comprova a teoria popularmente conhecida como efeito sanfona, que as pessoas que tentam perder peso acabam voltando para o status da balança em sequência.
Ainda não se descobriu quais são os motivos pelos quais os hormônios apresentaram esse comportamento.
Como manter o peso perdido depois da dieta?
De acordo com as pesquisas, publicada no American Journal of Clinical Nutrition, em 2014, você consegue sim. Depois de uma análise de 20 estudos, que envolveram mais de 3 mil pessoas, constatou-se que dietas ricas em proteína e refeições pesadas substituídas por leves, que tenham poucas calorias, podem apresentar os melhores resultados do que somente a prática de exercícios físicos para manter o peso.
Vale voltar aqui a salientar que combinar uma dieta regrada a prática regular de exercícios é o melhor caminho!
O estresse tem ligação ao ganho ou perda de peso?
Estudo realizado na da University College London relacionou o estresse com o ganho de peso em 2.500 pessoas com mais de 54 anos de idade. A ideia era analisar os níveis de cortisol, o hormônio liberado em momentos de estresse.
A descoberta foi que o nível de cortisol no cabelo é correlacionado positiva e significativamente com a maior circunferência da cintura e com o maior índice de massa corporal. Com isso, os pesquisadores associaram o alto nível de estresse com a obesidade.
Para quem não sabe, o cortisol ajuda a regular o nível de açúcar no sangue e também fica na função de liberar energia para as reações emergenciais em situações de estresse. Uma possível causa do aumento ou redução de peso relacionada ao estresse está no fato de que o cortisol é liberado a partir do tecido de gordura visceral, que envolve os órgãos.
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