O ano só começa depois do carnaval, certo? Bom, já que isso (felizmente ou infelizmente) é um fato, que tal começar a escolher os livros para ler em 2019 agora?
- Quer uma boa dica de leitura? Então, você precisa ler o livro do MHM: o Guia Definitivo Para Não Quebrar a Cara! Veja aqui!
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Se uma das suas resoluções de ano novo foi ler mais em 2019 – ou se você já é um leitor assíduo, mas quer dicas de literatura para escolher seus próximos livros -, nós fizemos uma seleção excelente que vai agradar todo mundo!
Se liga:
Guia Definitivo para não quebrar a cara
Uma boa maneira de conseguir conquistar e manter inteligência emocional é ouvir a voz de quem lida com esse tipo de questão todos os dias.
Ao ler e expandir a sua mente com algumas verdades que são dolorosas, você conseguirá elaborar auto-crítica e até analisar os próprios comportamentos.
O Edson Castro e o Leonardo Filomeno, criadores do Manual do Homem Moderno, acabaram de publicar um livro para te ajudar neste processo. O Guia Definitivo Para Não Quebrar a Cara: (ou Pelo Menos Tentar) reúne os melhores conselhos, toques verdadeiros que dispensam palavras gentis e tapinhas de boa sorte nas costas.
Às vezes, o que a gente realmente precisa é de um bom tapa na cara para acordar para a vida.
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Escuridão Total Sem Estrelas
Partindo para o campo da ficção, se você sempre quis ler Stephen King e não sabe por onde começar – ou se você já é fã do cara, mas procura um livro pouco falado do autor para ler, Escuridão Total Sem Estrela é uma excelente opção entre os livros para ler em 2019!
A junção de quatro contos é uma das coletâneas pouco comentadas do autor, mas incrivelmente impactantes.
Na ausência da luz, o mundo assume formas sombrias, distorcidas, tenebrosas. Em Escuridão Total Sem Estrelas os crimes parecem inevitáveis; as punições, insuportáveis; as cumplicidades, misteriosas.
Veja o resumo dos quatro contos:
Em 1922, o agricultor Wilfred e o filho, Hank, precisam decidir do que é mais fácil abrir mão: das terras da família ou da esposa e mãe. No conto Gigante do Volante, após ser estuprada por um estranho e deixada à beira da morte, Tess, uma autora de livros de mistério, elabora uma vingança que vai deixá-la cara a cara com um lado desconhecido de si mesma.
Já em Extensão Justa, Dave Streeter tem um câncer terminal e faz um pacto com um estranho vendedor. Mas será que para salvar a própria vida vale a pena destruir a de outra pessoa? E, em Um bom casamento, uma caixa na garagem pode dizer mais a Darcy Anderson sobre seu marido do que os vinte anos que eles passaram juntos.
Os personagens dos quatro contos de Stephen King passam por momentos de escuridão total, quando não existe nada – bom senso, piedade, justiça ou estrelas – para guiá-los. Suas histórias representam o modo como lidamos com o mundo e como o mundo lida conosco. São narrativas fortes e, cada uma a seu modo, profundamente chocantes.
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O Oceano no Fim do Caminho
Neil Gaiman é um grande nome da fantasia e dos quadrinhos mas, para fugir um pouco do óbvio, nós não vamos indicar Sandman ou outras obras já clássicas do autor.
Em vez disso, indicaremos um livro doce e bem rápido de ler, certamente uma das opções mais lúdicas entre os livros para ler em 2019 que selecionamos nesta lista.
Na trama, Gaiman utiliza mitologia e sua própria infância para construir um conto de fadas moderno, uma fábula que nos lembra como nossa vida é ditada pelas experiências da infância. O que ganhamos com elas e o preço que pagamos.
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O Velho e o Mar
Um clássico da literatura e uma excelente obra para figurar nesta lista de livros para ler em 2019.
Para você ter noção da importância da obra, Hemingway, o autor do livro, enviou junto com os originais de O velho e o mar (1952), um bilhete ao seu editor, em que dizia: “Eu sei que isso é o melhor que posso escrever na minha vida toda”.
E ele estava certo. O velho e o Mar garantiu o Pulitzer ao autor em 1953 e, no ano seguinte, o Prêmio Nobel de Literatura.
“É um consenso crítico que O velho e o mar pode ter sido o ‘canto do cisne’ de Hemingway, sua obra-prima depois de um longo período sem boas recepções”, afirma Daniel Puglia, professor do Departamento de Língua Inglesa da USP.
A narrativa é breve, mas forte e impactante. Foi o último livro publicado de Hemingway, e conta a história de Santiago, um velho pescador cubano.
Após 84 dias sem conseguir uma presa, mas instado por um jovem companheiro a continuar tentando. Qualquer informação extra sobre história pode atrapalhar a experiência catártica que é ler O Velho e o Mar.
“A obra é vista como uma alegoria da dificuldade de alcançar o almejado, o sonho do que seria uma grande obra, reconhecida pelos outros”, afirma Puglia.
“Ao mesmo tempo, é uma realização cheia de dor, cheia de pavor, de percalços, do medo de chegar na praia e só encontrar o esqueleto da obra”.
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Capitães de Areia
Um dos melhores livros para ler em 2019. Publicado em 1937, pouco depois da implantação do Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura.
A obra teve adaptações para o rádio, teatro e cinema, e é um documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador.
Jorge Amado descreve essa realidade em páginas extremamente tocantes, dramáticas e repletas de lirismo.
Apesar de, pela sinopse, parecer um livro cansativo e triste, Capitães da Areia é uma narrativa provavelmente longe da sua realidade, mas ao mesmo tempo absurdamente próxima dos seus sentimentos durante a infância.
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Ensaio Sobre a Cegueira
Adaptado em meados dos anos 2000 para o cinema – através dos olhos do diretor Fernando Meirelles – o livro “Ensaio sobre a Cegueira” é uma potente obra sobre o comportamento humano.
Um dos melhores livros para ler em 2019 (ou em qualquer época da vida).
A sinopse disponível no site da Saraiva é a seguinte:
“Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma ‘treva branca’ que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.
O ‘Ensaio Sobre a Cegueira’ é a fantasia de um autor que nos faz lembrar ‘a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam’. José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti. Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos’.”
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O Poder do Hábito
Um dos melhores livros para você ler em 2019, uma obra capaz de te fazer enxergar a sua rotina e seus hábitos de uma maneira completamente diferente e inovadora.
Além de mostrar como os hábitos funcionam, o autor Charles Duhigg também consegue explicar como eles podem ser transformados. Ou seja: ele te ensina a ter o poder e controle total sobre suas ações.
Conseguir mudar o hábito de pegar o elevador, pelo hábito de subir lances de escada e fazer mais exercícios, pode influenciar a sua saúde futura. Fora a saúde, com pequenas mudanças de hábito, esse livro mostra que é possível ter resultados positivos na sua produtividade, na estabilidade financeira e até mesmo na sua felicidade.
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Como as Democracias Morrem
Os professores de Harvard Steven Levitsky e Daniel Ziblatt passaram mais de vinte anos estudando o colapso das democracias na Europa e na América Latina, e acreditam que a resposta é sim.
A democracia não termina mais com um estrondo – em uma revolução ou golpe militar -, mas com um gemido: o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas, como o judiciário e a imprensa, e a erosão gradual de normas políticas de longa data.
A boa notícia é que existem várias rampas de saída na estrada para o autoritarismo.
Segundo os autores do livro: “Com base em décadas de pesquisa e uma ampla gama de exemplos históricos e globais, da Europa dos anos 1930 à contemporânea Hungria, Turquia e Venezuela, até o sul dos Estados Unidos durante Jim Crow, Levitsky e Ziblatt mostram como as democracias morrem – e como as nossas podem ser salvas.”
Um dos livros mais poderosos sobre política e sociedade, e um dos melhores livros para ler em 2019.
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O Conto da Aia
Offred é uma serva na República de Gilead. Ela pode deixar a casa do Comandante e sua esposa uma vez por dia para caminhar até mercados de alimentos cujos sinais são agora imagens em vez de palavras porque as mulheres não podem mais ler.
Ela deve deitar de costas uma vez por mês e rezar para que o Comandante a engravide, porque em uma era de declínio dos nascimentos, Offred e as outras Aias são valorizadas apenas se seus ovários forem viáveis.
Offred pode lembrar dos dias anteriores, quando ela viveu e fez amor com seu marido Luke; quando ela brincou e protegeu sua filha; quando ela tinha um emprego, dinheiro próprio e acesso ao conhecimento. Mas tudo isso é passado.
Inesperado, horripilante e completamente convincente, O Conto da Aia é, ao mesmo tempo, uma sátira contundente, uma advertência terrível e um alerta literário. Um dos melhores livros para ler em 2019.
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Ecos
Um livro leve, doce. Um conto de fadas um pouco sombrio, mas absolutamente arrebatador capaz de te fazer chorar. É sério. Que livro lindo!
O livro resgata que melhor da tradição dos irmãos Grimm, combinado com delicados momentos do século XX, como as duas grandes guerras e a Depressão econômica que assolou os Estados Unidos nos anos 1930.
O resultado é uma fantasia histórica repleta de perigos e beleza, emoldurada pelo poder da música – literalmente, afinal, o item que conecta as histórias é uma gaita.
Se falarmos algo além, estragaremos a experiência de leitura – que de fato é transformadora.
A música, de fato, pode salvar os excluídos e os desajustados.
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Clube da Luta
Não podemos deixar Clube da Luta de fora da lista de livros para ler em 2019, afinal, em 2019 o filme Clube da Luta completa 20 anos!
Um clássico moderno da literatura, adaptado para o cinema pelas mãos do diretor David Fincher.
O livro consagrou Chuck Palahniuk como um dos mais importantes e criativos autores contemporâneos, além do próprio livro como um cânone da cultura pop. O clube da luta é idealizado por Tyler Durden, que acha que encontrou uma maneira de viver fora dos limites da sociedade e das regras sem sentido. Mas o que está por vir de sua mente pode piorar muito daqui para frente.
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Estação Carandiru
Entender a dinâmica de um dos maiores presídios do mundo é fundamental para entender a desigualdade social no país, a dicotomia de penas e o comportamento das classes mais marginalizadas do Brasil.
Com uma população de mais de 7.200 presos e a dez minutos do centro da cidade, a Casa de Detenção de São Paulo, ou simplesmente o presídio do Carandiru, constituía um universo bem único e quase desconhecido. Seus habitantes obedeciam às normas de conduta da instituição e se submetiam, querendo ou não, a um rígido e implacável código penal próprio.
Segundo a descrição disponível no site da Saraiva:
“Lá, homens como Mário Cachorro, Sem-Chance, Jeremias, seu Luís e Filósofo passam o dia soltos e são trancados nas celas à noite. Estação Carandiru é o relato de dez anos de convivência do médico Dráuzio Varella com os ocupantes da Casa de detenção. Médico cancerologista, iniciou um trabalho voluntário de prevenção à AIDS no Presídio em 1989.”
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Realidades Adaptadas
Philip K Dick certamente foi um homem à frente do seu tempo. Em seus textos, questões existenciais unidas aos problemas tecnológicos que só viemos a enfrentar 40 ou 50 anos depois das publicações dos mesmos. O grande marco em seus livros não é tecnologia, mas a forma com a qual a psique humana reage a ela.
Em vida, Philip K Dick não teve o merecimento necessário, e ele acabou falecendo no mesmo ano do lançamento de Blade Runner, filme originado do livro “Androids Sonham com Ovelhas Elétricas?”. Depois do sucesso do filme, inúmeras outras produções adaptaram textos do autor para versões cinematográficas. Algumas obtiveram ótimo resultado, outras, não. Entre os contos, estão os textos que originaram: O Vingador do Futuro, Screamers, Impostor, Minority Report, O Pagamento, O Vidente e Os Agentes do Destino.
O mais interessante dessa edição da Editora Aleph – além do trabalho incrível de capa com um perturbador efeito ótico – é a breve apresentação de cada um dos contos, descrevendo com alguns detalhes a época de seu lançamento e aspectos técnicos das adaptações cinematográficas.
Ao longo do livro, são apresentados sete contos. A maioria deles escrita entre os anos 50 e 60, período de intensa paranoia nos Estados Unidos, uma época onde surgiram movimentos de controle político intensos pregados pelo próprio Governo, como a Doutrina de Segurança Nacional e o Macartismo, uma perseguição política que durou até meados dos anos 1950.
Essa atmosfera de repressão e paranoia está presente na maioria de seus contos, e o questionamento do indivíduo paralelo à manipulação de pensamento também.
Utilizando elementos da ficção científica, Philip K Dick trabalha questões absurdamente humanas como, por exemplo, como nossas memórias são criadas? O que nos torna humanos? Até onde nossa consciência pode se expandir? Somos seres livres ou estamos presos em uma constante manipulação de terceiros para que nossa vida siga um rumo específico?
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