Você já deve ter notado que, com a chegada do isolamento por conta do novo coronavírus, as pessoas acabaram permitindo-se beber um pouco mais em casa.
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Pois, segundo a Organização Mundial de Saúde, a orientação não é beber mais, mas sim reduzir a venda e o consumo de bebidas alcoólicas durante a quarentena.
Entenda
De acordo com a entidade, o álcool é um facilitador de contágio, já que reduz a imunidade. Além disso, seu consumo excessivo prejudicar a saúde física e mental. Isso sem contar no fato de elevar o risco de violência doméstica durante o confinamento.
A OMS também fez questão de afirmar que as bebidas não protegem contra o novo coronavírus. Isso se deu, muito provavelmente, como resposta ao presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.
Este recomendou vodka contra o Covid-19 durante uma entrevista ao jornal britânico The Times.
“Medo e desinformação geraram um mito perigoso de que bebidas com alto teor alcoólico podem matar o coronavírus. Não matam”, afirma o comunicado da OMS.
A entidade reforçou que além de qualquer bebida alcoólica ter potencial de danificar a saúde, as mais fortes podem até matar. Lembra que a bebida é responsável por 3 milhões de mortes por ano no mundo, um terço delas na Europa.
Malefícios
A OMS também apontou que as bebidas, ao reduzirem a imunidade, elevam os riscos de doenças em geral. Dessa maneira, o consumo durante a quarentena deve ser reduzido.
Finalizando, o órgão internacional aponta que outro efeito adverso do produto é o estímulo a comportamentos de risco. Outro ponto é que o ato ajuda na redução das precauções devidas contra a transmissão do novo coronavírus.
“Pessoas com tendência ao consumo abusivo estão especialmente vulneráveis, principalmente em autoisolamento”, diz o comunicado.
Segundo a OMS, regulações já existentes, como idade mínima e proibição de publicidade, deveriam ser aumentadas e reforçadas durante esta pandemia.
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