3 Lições de vida com Jogadores da Copa do Mundo 2018

Futebol é muito mais do que o que acontece dentro das quatro linhas. Digo mais, se o futebol se resumisse a só o que acontece em campo, não teria esse tamanho todo, não pararia o mundo para um evento de quatro em quatro anos e até não interromperia guerras só para que uma partida acontecesse.

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Por isso que o futebol é considerado “a coisa mais mais importante dentre as menos importantes”

E embalado pelo espírito da Copa do Mundo de 2018, selecionei três grandes lições de vida com jogadores que estarão no mundial para te inspirar a ser um cara melhor!

É possível mudar o mundo pelo exemplo – Mohamed Salah

Simplesmente, o craque do momento e o responsável por levar o Egito para a Copa do Mundo 2018 e ajudar o Liverpool para a final da Champions League, contra o Real Madrid.

Em 2017, assinou com o com o time inglês por 50 milhões de euros, tornando-se o jogador africano mais caro da história. Uma temporada que rendeu 43 gols em 47 jogos, conquistando o título de melhor jogador do futebol inglês.

Foi graças a seu pênalti, aos 50 minutos do segundo tempo contra o Congo, que colocou o Egito de volta à Copa, depois de 28 anos.

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O atacante velocista comemora todos os gols ajoelhado, apontando para o céu e agradecendo. Sua atuação em campo logo transformou-o no ídolo de adultos e crianças, a ponto dos torcedores criarem uma música especial para homenageá-lo.

Seu destaque foi tão grande que virou ‘rei do Egito’, sendo considerado o embaixador do país devido a sua popularidade. Nas próprias eleições presidenciais do Egito, Salah alcançou o segundo lugar, sendo que ele nem sequer tinha se candidatado para o cargo.

O resultado foi que ele ficou em segundo lugar, 2% à frente do candidato de oposição ao reeleito Abdel-Fattah al-Sisi.

Depois de ataques terroristas cometidos por extremistas islâmicos e um momento de hostilidade religiosa e cultural, o craque mostra que é capaz de diminuir a intolerância religiosa através da inspiração e do bom exemplo.

Sonhe, mas lute para conquistar – Gabriel Jesus

Você consegue se lembrar o que você estava fazendo, há quatro anos atrás, na véspera da última Copa do Mundo?

Gabriel Jesus, o atual camisa 9 da seleção, tinha 17 anos na época e estava preparando a sua Rua do seu bairro, no Jardim Peri, pintando de verde e amarelo para torcer com os vizinhos na Copa do Brasil.

De lá para cá, Gabriel subiu para o time principal do Palmeiras. Depois de 9 meses de estreia no time principal, foi campeão da Copa do Brasil em 2015 e do campeonato brasileiro no ano seguinte, além de ser eleito craque da competição.

O desempenho nas quatro linhas rendeu um contrato milionário pelo Manchester City, por r$ 127 milhões. Lá, conquistou a Copa da Liga Inglesa e o Campeonato Inglês.

Pela camisa da seleção, ele conquistou o inédito ouro olímpico na olimpíada do Rio 2016, disputou seis partidas das eliminatórias para a copa de 2018 com a seleção principal e marcou cinco gols.

Gabriel é um atacante que une técnica com raça e entrega. Quando a inspiração não vem, ele coloca pressão na marcação do adversário, não desiste das jogadas e desestabiliza a defesa adversária assim.

Gabriel se auto intitula um sonhador, mas não um sonhador qualquer. Um cara que não só mentaliza um grande objetivo para alcançar, mas que rala bastante e corre atrás para que seus desejos se realizem.

Como superar as adversidades – Lionel Messi

Dono de um talento ímpar, que poucos na história do futebol já tiveram, Lionel Messi já conquistou cinco bolas de ouro da fifa (2009, 2010, 2011, 2012 e 2015), quatro Champions League (2005–06, 2008–09, 2010–11, 2014–15) e três copas do mundo de clubes (2009, 2011 e 2015)

Para chegar ao posto de gênio da bola, ele teve que passar por grandes perrengues na sua vida.

No começo da sua carreira, quando tinha apenas 11 anos, descobriram que tinha uma deficiência hormonal que o impedia de crescer normalmente. Teve que fazer um tratamento de 4 anos e levar aproximadamente duas mil agulhadas na perna, que ele mesmo teve que aplicar.

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O custo do tratamento era tão alto que os dois clubes argentinos por onde ele passou se negaram a bancar (News Old Boy e River Plate).

Foi graças a um olheiro do Barcelona, que reconheceu seu talento ainda pequeno, que fez com que ele fosse para o clube espanhol e este bancaria o tratamento.

Além disso, outros rumores dão conta que aos 8 anos, Messi foi diagnosticado com a Síndrome de Asperger, conhecida como uma forma branda de autismo.

Vale lembrar que apesar de diversos especialistas confirmarem a doença, o diagnóstico do atleta tenha sido pouco divulgado e questionado, como uma maneira de protegê-lo.

A síndrome de asperger atinge em geral homens, que apresentam atos motores repetitivos, interesses peculiares e dificuldades de socialização.

Por outro lado, a síndrome também é conhecida como uma fábrica de gênios, já que
estudiosos apontaram que Isaac Newton, Albert Einstein, Charles Darwin e até o pintor renascentista Michelangelo, seriam portadores da doença.

Ela não acarreta nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo.

Quem tem essa síndrome, costuma adotar um padrão e repeti-lo exaustivamente. Isso bate muito com a personalidade de Messi, que sempre faz os mesmos movimentos em campo, quase sempre cai pela direita, com os mesmos dribles curtos e efetivos.

Acrescentado a isso, a maioria dos autistas tem memória descomunal, outro fator que podemos associar a Messi.

Rumores dão conta que ele não só conhece muito bem todos os movimentos que precisa executar na hora de balançar as redes, que até tem mapeado na sua cabeça as áreas do campo em que os zagueiros não estão. Dessa forma, consegue planejar a trajetória perfeita para chegar ao gol adversário.