Evite usar essas 10 palavras e expressões nada motivadoras

Estamos acostumados a falar palavras e expressões nada motivadoras sem perceber. Evite usar esses termos para se comunicar melhor.

Palavras nada motivadoras para evitar

Se você tirou os últimos tempos para repensar sua existência no mundo ou a relação que tem com outras pessoas, parabéns. Mas você estendeu isso até o seu vocabulário? Parou para refletir, por exemplo, se usa palavras e expressões motivadoras ou continua dizendo termos que desmotivam todo mundo?

Estamos falando não de xingamentos, mas de termos que passam insegurança sem que a gente perceba. E que, no fim das contas, podem deixar alguém (incluindo você mesmo) bem desmotivado.

Como ninguém precisa disso, pois já basta o mundo real para nos colocar para baixo, aqui vai uma seleção de palavras e expressões que podem ser substituídas por outras mais motivadoras, impactantes e inspiradoras.

“Se”

“Se” lança dúvidas e é vaga. Pode ser facilmente substituída por “quando” na maioria das vezes. Não se pergunte “se” você vai fazer algo novamente. Pense em “quando” isso vai acontecer (mesmo que seja distante). “Quando” tira o peso da incerteza é esperançoso.

“Eu acho”

Essa expressão é a rainha da incerteza. Se um chefe te diz: “Eu acho que ninguém vai ser demitido“, você se sentirá confortável? Gestores são pagos para saberem se alguém será demitido ou não. Dizer “eu acho” gera dúvidas e sugere falta de confiança e conhecimento. Apenas remova o “eu acho” e prossiga com o resto da frase.

“Só”

Quando usado como advérbio, “só” tem o objetivo de diminuir qualquer coisa. Quando você se refere a si mesmo, o “só” não traz nenhum valor a uma descrição. Falar: “Sou só o assistente administrativo”, por exemplo, afeta seu senso de identidade e minimiza sua contribuição aos olhos de outra pessoa.

Não se desmotive, deixe de usar palavras que viram pesos

“O suficiente”

Não precisamos mais nos contentar com “o suficiente”. Precisamos de experiências que extrapolem isso, que sejam mais do que o suficiente. Essa expressão passa uma sensação de mediocridade, de meio termo, então não queira “o suficiente” de nada.

“Tenho que”

Quando você escolhe expressões como “tenho que”, cria uma obrigação. Dizemos muito isso para nós mesmos, principalmente para lembrar que precisamos fazer algo. Tire o peso desse lembrete usando “eu vou”. Isso afasta o fardo e aumenta aquela sensação boa de tarefas sendo cumpridas quando você finalmente fazer a coisa que precisa.

“Posso”

As pessoas precisam de clareza e responsabilidade. Falar “eu posso” quando te pedem para fazer algo não entrega nenhuma dessas coisas. Pelo contrário, mostra que você está inseguro. Opte por palavras motivadoras e expressões mais assertivas, como “eu vou” ou “nós vamos”.

“Quase”

“Quase” é outro advérbio que diminui sua mensagem. Você pode dizer, por exemplo: “estou quase certo que atingiremos essa meta”. Quem vai acreditar? Se você não tem certeza de algo, é melhor esclarecer o grau de incerteza. Diga: “Tenho 80% de certeza de que atingiremos essa meta”.

Evite incertezas ao se expressar no trabalho

“Mas”

Não é exagero dizer que a palavra “mas” tira o valor de tudo o que vem antes dela. Experimente substituir “mas” por “e”. Isso cria uma junção entre duas ideias que não necessariamente concordam e cria um estímulo à compreensão sobre a relação entre elas.

“Não há nada que eu possa fazer sobre isso”

Ao usar essa frase, você está jogando tudo para cima e escolhendo ser uma vítima. Ok, há momentos em que a vontade é essa. Mas seja resiliente, lembre que você aprendeu a controlar e lidar com várias situações inéditas e difíceis nos últimos tempos. Ao usar essa frase, você mostra uma falta de controle na conversa. Em vez disso, concentre-se no que você pode fazer.

“Você não entende”

Quando você diz para alguém: “Você não entende”, você limita o diálogo e a abertura a outra perspectiva. Essa frase não serve para nada, apenas para encerrar uma discussão que pode ser necessária. Se abra para o potencial de compreensão de alguém que tem outra perspectiva. Convide a perspectiva de outra pessoa para você mesmo.

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Felipe Blumen
Felipe Blumen

Historiador, jornalista de lifestyle e fã de foguetes, Corinthians, gibis e outras bagunças.

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