Ouvir música na academia para melhorar seu treino não é exatamente um novo conceito. Mas entender como suas melodias favoritas melhoram seu exercício pode ser.
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Várias pesquisas apontaram que ouvir música distrai os atletas de sua “consciência corporal” (leia-se: dor). E um estudo recente descobriu que não apenas ouvir música, mas controlar o exercício de acordo com a batida e com o ritmo de cada música teve um efeito ainda mais profundo no esforço durante um treino.
Aqui estão sete excelentes motivos para ouvir música enquanto faz exercício:
Música é uma boa forma distração
Distração durante a atividade física pode ser algo ruim ou bom. O bom tipo de distração é aquele que faz o atleta não sentir a demora de um treino e, por isso, faz com que ele melhore o seu desempenho. Segundo uma pesquisa divulgada no jornal The Guardian, esse tipo de distração pode beneficiar o desempenho atlético em até 15%. Quanto mais rápida a música, melhor, de acordo com o WebMD, um portal voltado para a área da saúde: “as músicas mais agitadas têm mais informação para o cérebro processar e, por isso, sua mente se distrai do exercício de uma forma positiva”.
Aumenta o seu esforço
Um estudo de 2010 descobriu que os ciclistas realmente trabalharam mais ao ouvir músicas mais rápidas em comparação com músicas mais lentas. Mas uma música agitada demais nem sempre é boa: músicas que oscilam entre 120 e 140 batimentos por minuto (bpm) têm o efeito máximo em exercícios moderados.
Música te deixa no clima
Você com certeza tem aquela música que te coloca no clima perfeito e pronto para encarar qualquer desafio, e a ciência explica como isso funciona: associamos certas músicas com memórias, muitas vezes relacionadas ao contexto em que as ouvimos originalmente, como a primeira vez que você assistiu Rocky, por exemplo. Canalizar essa memória – ou mesmo apenas a emoção do cantor – aumenta o poder motivacional da música e melhora o seu desempenho físico.
Um bom rítmo de ajuda a manter o passo
O ritmo na sua música de treino estimula a área motora do cérebro, ajudando assim exercícios auto-estimulados, como corrida ou levantamento de peso. Entender esses sinais de tempo nos ajuda a usar nossa energia de forma mais eficiente, afinal, manter um ritmo constante pode não ser muito fácil, mas é essencial para um treino eficaz.
Música melhora seu humor
Uma análise feita em agosto de 2013 descobriu que as pessoas frequentemente escutam música como uma forma de mudar seu humor e encontrar autoconsciência. Os participantes do estudo disseram que ouvir música permite que eles pensem sobre si mesmos e sobre quem eles querem ser. Não importa o que aconteceu há uma hora, você pode usar a música para escapar da negatividade e curtir o treino, afinal, você sabe que vai se sentir bem quando acabar.
Música faz você querer se mexer
Pesquisadores descobriram que, quando a música possui qualidades “high-groove”, o cérebro fica excitado e induz o movimento ao ouvinte. Basicamente, sua lista de reprodução tem a capacidade de fazer você se mover – não importa o quanto você esteja sofrendo com o treino.
Criar música enquanto você corre também pode ser muito benéfico
Sim! Criar música enquanto você corre também pode te ajudar a aprimorar o seu treino. De acordo com um estudo publicado em 2013, a relação entre música e esforço físico pode ser mais complicada do que pensávamos inicialmente. Não é só ouvir música que afoga nossa dor e exaustão, afirma o pesquisador principal Tom Fritz.
Os participantes do estudo lidaram com máquinas destinadas a alterar a música que estavam ouvindo com base em seus movimentos, essencialmente permitindo-lhes criar a sua própria trilha sonora. Em comparação com os participantes que não tinham controle sobre a música, aqueles com “controle musical” relataram sentir que não haviam trabalhado tão duro no treino.
Infelizmente, não podemos trabalhar com equipamentos que coordenem nossos movimentos com sons musicais, mas podemos aproveitar o poder de criar música quando exercitamos. A descoberta, disse Fritz sobre seu estudo, pode fornecer “uma força motriz anteriormente não reconhecida para o desenvolvimento da música em seres humanos: fazer com que a música torne atividades físicas extenuantes em processos menos cansativos”.
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