A verdade sobre aceitarmos o amor que achamos que merecemos

Você provavelmente já ouviu a frase: “nós aceitamos o amor que achamos que merecemos”. Ela se tornou popular por causa do livro e do filme “As Vantagens de Ser Invisível”, e foi sabiamente dita por um dos professores do aluno que é o protagonista da história.

Mas será que ela é verdade? Aliás, qual é a verdade sobre essa frase que se tornou tão popular na internet? Será que nós realmente aceitamos o amor que achamos que merecemos?

A resposta não é simples, aliás, se ela fosse simples os psicólogos não estariam com seus consultórios repletos de pessoas frustradas tentando entender como se envolveram com uma esposa ou marido tão babaca.

A verdade sobre aceitarmos o amor que achamos que merecemos
Como tantos homens se apaixonam perdidamente por mulheres que sugam sua energia, e como tantas mulheres se envolvem com homens que não valem um centavo? A resposta, de acordo com a frase que se tornou popular na internet, é: o amor que recebemos de alguém é o reflexo de como nós nos enxergamos.

É claro que o buraco pode ser mais embaixo, e é óbvio que mestres na manipulação existem e são capazes de nos virar de cabeça pra baixo, mas muitas vezes o que acontece é simples: quando a nossa autoestima está no chão, nos apaixonamos por alguém de autoestima extremamente elevada que não está nem aí para gente ou ainda pior: gosta de massagear ainda mais o próprio ego pisando na nossa cabeça.

Lembrando que: não há problema algum em ter a autoestima elevada. Aliás, você deveria lutar ao máximo para conseguir alcançar esse objetivo. O problema é ter a autoestima elevada e uma personalidade narcisista que gosta de ser alimentada com o sofrimento dos outros.

A verdade sobre aceitarmos o amor que achamos que merecemos
Quando isso acontece, a vítima é sempre alguém de autoestima baixa. Por isso a frase “nós aceitamos o amor que achamos que merecemos” é tão forte: quando nós não nos amamos, aceitamos qualquer tipo de amor de outra pessoa – inclusive o amor que não existe.

De certa forma, é isso o que acontece quando nós acreditamos que entramos na tão temida “friendzone”. A outra pessoa não te ama, mas você também não se ama e, por isso, aquele amor nulo é o suficiente pra você.

Mas até quando isso vai ser o bastante?

Maria Confort
Maria Confort

Jornalista, cinéfila, fanática por literatura e, por isso, apaixonada pela ideia de entender pessoas.

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