Clássicos da literatura Brasileira que todo homem deveria ler

Se os filmes são curtos, diretos e gráficos, os livros permitem que você aprecia a obra em seu próprio tempo com espaço suficiente para preenchermos com nossa imaginação e reflexões.

Que tal mergulhar um pouco na literatura nacional?

Um homem de respeito não se faz de músculos, mas sim de caráter, forjado nas marretadas da experiência. Afora as que vivenciamos, outras oportunidades de aprendizado vêm da ficção. Com esse objetivo, poucas vias ajudam mais que a literatura.

Se os filmes são curtos, diretos e gráficos, os livros permitem que você aprecia a obra em seu próprio tempo com espaço suficiente para preenchermos com nossa imaginação e reflexões.

Para te ajudar a se inspirar, separamos 7 clássicos da literatura Brasileira que todo homem deveria ler. Confira:

Menino maluquinho

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Ainda que recordemos mais dos desenhos de Ziraldo do que de seus versos, este livro representa o contato inicial de muitas crianças com a leitura. Em suas páginas, aprendemos que ser uma criança maluca é ser feliz.

Quem nunca foi taxado de ‘infantil’ por um comportamento que lhe deu felicidade instantânea? Provavelmente por alguém que não consegue escapar tão fácil da dureza da realidade? Dane-se! Adoro jogar batalha naval comigo mesmo e trapacear.

Capitães de areia

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Sem família, apoio e arremessado na realidade, qualquer maluquinho vira um marginal. O livro retrata a realidade dos menores abandonados que se aglutinam em uma espécie de família.

Sem um personagem principal, a variedade de esteriótipos permite que a cada leitura nos identifiquemos com um garoto do bando, e com ele aprendemos aquilo que precisamos naquele momento de vida.

Quando Jorge Amado lançou o livro, em 1937, seus exemplares foram apreendidos e queimados em praça pública pelo governo Vargas. Afinal, para o ‘pai dos pobres’, não existia essa história de abandono. Mesmo hoje em dia, a história do livro continua mais atual do que nunca.

As mentiras que os homens contam

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“Nós nunca mentimos. Quando mentimos, é para o bem de vocês.” Sim, somos mentirosos natos, e incompreendidos por isso. Mentimos de maneira peculiar e por razões que só nós entendemos.

As vezes por maldade e egoísmo, mas na maior parte do tempo por medo ou zelo. A obra de Luis Fernando Veríssimo é uma sucessão de contos hilários que nos ensinam a dizer a verdade sempre. Ainda que a verdade seja um conceito relativo.

Dom Casmurro

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Vergalhão da nossa arte de mentir, é a habilidade de transformar a nossa versão dos fatos na verdade suprema. Betinho exemplifica muito bem isto. A profundidade da obra de Machado de Assis, para nós homens, não fica na rasa dúvida sobre a traição de Capitu, mas vai marretar profundamente nossos limites de lealdade, posse, orgulho.

Na primeira leitura apoiamos incondicionalmente o amigo corno, mas a cada releitura marchamos rumo ao confronto entre o que queremos que seja real e o que as evidências indicam.

Capitu sou eu

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Se tem algo que os curtos contos de Dalton Trevisan imbuem em nosso caráter, é a capacidade de ser direto em temas complicados. O autor funde – já na capa – referências de uma traição nunca provada (Capitu) e uma descarada (Madame Bovary), ao mesmo tempo em que risca uma linha no chão “Eu sou assim! E se tem algum problema nisso, ele é seu”.

Dentro do livro terá menos ‘medinho’ ainda ao dizer que não existe debate literário, Capitu é uma “simples mulherinha à-toa”. Você concorda? Tenha “bagos” para de endossar ou discordar.

O guardador de rebanhos

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Outra capacidade que todo homem tem de ter é a de ser múltiplo (e paradoxal): Trabalhador sério e centro da mesa de bar, marido fiel e wing man de balada, pai exemplar para os filhos e cérebro da zoeira com os amigos. Para fundir isso em nós, só o mestre da polivalência: Fernando Pessoa.

O cara tinha pelo menos 5 personalidades para poder escrever com mais credibilidade textos diferentes sem parecer antagônico. Dentre eles, o anti-metafísico Alberto Caeiro, autor do livro escolhido, que achava besteira perder tempo filosofando, preferindo explorar seus sentidos naturais “O Mundo não se fez para pensarmos nele (Pensar é estar doente dos olhos)”.

Para viver um grande amor

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“Preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso – para viver um grande amor”. Nós odiamos pedir informação, mas adoramos um manual (do homem moderno). E no tema “como amar, se apaixonar, cachorrar ou casar feito um homem” o nosso handbook foi escrito por Vinícius.

Um poeta macho: Direto, elegante, generoso, inteligente, boêmio, boleiro, companheiro e idolatra da mulher. O poetinha era – é?? – a essência da nossa concepção de Homem Moderno. Difícil foi escolher uma obra capaz de sintetizar o autor e o objetivo deste post, então fomos com a que mistura prosa, poesia e um ‘passo a passo’ para se dar bem com as cocotas.

Texto escrito por Lucas Pacheco, que tenta ser múltiplo, não consegue ser um só e acaba ficando confuso a maioria das vezes.

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Colaboradores MHM
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