Tem preguiça de levantar da cadeira e fazer alguma atividade física? Bom, a ciência prova que pelo menos uma hora de exercícios já é o suficiente para te fazer viver mais, e a melhor parte da história é: vale qualquer exercício.
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Caminhe dois minutos. Repita 15 vezes. Ou caminhe dez minutos, três vezes. Os benefícios para a longevidade parecem ser praticamente os mesmos, segundo um novo estudo inspirador de padrões de atividade física e expectativa de vida.
Esse estudo afirma que o exercício não precisa ser prolongado para ajudar, basta ser frequente. A recomendação dos especialistas sempre foi a mesma: sessões de pelo menos 30 minutos por dia, ao menos cinco vezes por semana, para reduzir os riscos de desenvolver uma série de doenças ou morrer prematuramente, e os cientistas também recomendam acumular esses 30 minutos de exercícios diários em sessões que durem pelo menos dez minutos por vez.
Publicadas em 2008, as diretrizes foram baseadas na melhor ciência de exercícios então disponível, incluindo diversos estudos indicado que, se as sessões durassem menos de dez minutos, não aumentariam a boa forma aeróbica das pessoas, isto é, a resistência atlética.
Contudo, aumentar a resistência não é a mesma coisa que melhorar a saúde. Por isso, cientistas e órgãos reguladores começaram a planejar uma grande atualização das diretrizes de 2008, como parte de sua pesquisa, para coletar os estudos mais recentes sobre sessões de exercícios e o quanto deveriam durar para beneficiar a saúde.
Eles encontraram pouco material relevante, e alguns dos cientistas trabalhando nas novas diretrizes decidiram que precisariam criar eles mesmos um grande estudo. O portal UOL detalhou os principais aspectos desse estudo, que são:
O novo estudo valoriza a frequência
Os pesquisadores começaram procurando dados confiáveis e objetivos sobre hábitos de exercícios de pessoas comuns. Encontraram a informação na Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, conduzida anualmente há décadas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
A pesquisa detalha a saúde e o estilo de vida de dezenas de milhares de homens e mulheres norte-americanos. Desde 2002, alguns dos participantes ganharam acelerômetros para acompanhar com precisão o quanto e quando se movimentavam ao longo do dia. Para o novo estudo, publicado em abril deste ano no periódico Journal of the American Heart Association, os cientistas usaram dados de 4.840 homens e mulheres com mais de 40 anos que usaram os rastreadores de atividade. Utilizando o resultado do acelerômetro, os cientistas determinaram quantos minutos por dia, no total, cada pessoa realizou atividades física moderadas ou vigorosas. Eles definiram atividade moderada como, em essência, caminhada rápida e, atividade vigorosa, que foi rara, como exercícios semelhantes a corrida.
Os pesquisadores também examinaram quanto tempo cada sessão de atividade física durou. Se a sessão durasse mais de cinco minutos, era considerada um “surto” de exercícios. Se durasse menos, era vista como atividade física esporádica, como caminhar no corredor ou subir um lance leve de escadas.
Originalmente, os cientistas planejaram se concentrar em surtos de exercícios de dez minutos, como atualmente se recomenda, mas poucas das 4.840 pessoas permaneciam ativas dez minutos por vez, o que os fez rebaixar a definição de “surto” de exercício para cinco minutos. Por fim, eles conferiram o índice de óbitos para determinar se e quando os participantes morreram em 2011.
Exercícios físicos prolongam a vida
A conclusão mostrou que fazer atividade física com frequência reduz risco de morte Os cientistas concluíram que o movimento influenciava fortemente a longevidade.
Os homens e mulheres com menor atividade física, que se exercitavam moderadamente por menos de 20 minutos por dia, corriam o maior risco de morte prematura. Os pesquisadores concluíram que quem se movimentasse com maior frequência, principalmente se acumulassem cerca de uma hora no total de atividade física ao longo do dia, cortava o risco de mortalidade pela metade, então, bora se mexer!
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