Jackie Chan: 9 filmes e lutas para entender por que ele é o cara

De lutas memoráveis a cenas em que demonstrou seu bom humor, Jackie Chan está imortalizado na história do cinema. Relembre alguns momentos.

Melhores lutas de Jackie Chan

Jackie Chan se cansou das lutas e filmes de ação e está se dedicando agora a papeis que explorem mais sua capacidade de atuação. O que é muito bom e nós apoiamos. Mas o ator se tornou o gigante do cinema que é hoje por seu desempenho em obras de ação e comédia, misturando humor e acrobacias incríveis.

Há décadas, ele dominou a arte de transformar artes marciais em algo cômico de diversas maneiras diferentes: se fingindo de bêbado, usando roupas e objetos inusitados em suas lutas, brincando com os cenários.

A seguir, lembramos os grandes filmes e cenas de lutas que ajudaram a transformar Jackie Chan em um fenômeno global. E que garantiram que ele more em nossos corações para sempre.

“O mestre invencível” (1978)

Depois de anos como uma espécie de “novo Bruce Lee” para o cinema, Jackie Chan finalmente conseguiu encontrar seu próprio estilo. E “O mestre invencível” foi o filme que revolucionou sua vida nesse sentido. No longa, Chan apresentou sua combinação única de ação e comédia para as massas. Incluindo um recurso frequente de suas cenas, em que ele luta como se estivesse bêbado.

“Police Story 2 – Codinome: Radical” (1988)

Jackie Chan é capaz de transformar quase qualquer cenário em um local em que ele pode fazer acrobacias. Então que tal um parquinho com trepa-trepa de verdade? Esta luta incrível de “Police Story 2” transforma o playground infantil em um campo de batalha mortal. Um dos melhores usos de cenário por Jackie Chan.

“A lenda do mestre invencível” (1994)

A sequência do filme de 1978 acaba com o que pode ser a maior cena de luta de Jackie Chan. Ele luta bêbado, claro, contra o vilão de forma insana e notável. Destaque para a atuação e a incrível performance física.

“Primeiro impacto” (1996)

Muitas das melhores lutas de Jackie Chan fazem bom uso de objetos ao seu redor. Nesta cena de “Primeiro impacto” (também conhecido como “Police Story 4”), Jackie inventivamente incorpora mesas, cadeiras dobráveis, papéis, varas, andaimes e escadas. Fora o visual, com esse macacão amarelo inesquecível.

“Quem sou eu?” (1998)

O filme conta uma história divertida em que Jackie sofre de amnésia. Mas com certeza você se lembra da icônica cena em que ele (sem dublês, óbvio) desliza pela lateral de um prédio. Mais impressionante ainda é saber que o ator torceu o tornozelo ao gravá-la.

“A hora do rush” (1998)

Depois de muitas, muitas tentativas de conquistar o mercado ocidental, Chan encontrou o sucesso ao lado de Chris Tucker na comédia/ação policial “A hora do rush”. Duas facetas de Chan são bem exploradas nesse filme: os muitos minutos que se passam antes de ele finalmente admitir – sob a mira de uma arma – que sabe falar inglês e a cena dos vasos. Quem mais misturaria humor e acrobacias assim?

“King of comedy” (1999)

Não confunda com o filme de Scorsese com Robert De Niro. Essa ação/comédia dirigida por Stephen Chow sobre a indústria do cinema de Hong Kong teve uma participação especial de Chan, brincando com sua própria habilidade de atuação. Bom humor desde sempre.

“Bater ou correr em Londres” (2003)

As produções americanas de Jackie raramente chegam aos pés de seus filmes chineses em ousadia e complexidade. A perseguição em um movimentado mercado de “Bater ou correr em Londres” é uma das poucas que consegue capturar a energia e o espírito dos melhores trabalhos de Chan. Há muitos objetos, belos movimentos e comédia maluca, tudo misturado. A parte dos guarda-chuvas por si só já é memorável.

“Kung Fu Panda” (2008)/”As aventuras de Jackie Chan” (2000)

A dublagem é um trabalho louvável, mas nada semelhante ao que Jackie Chan fez ao longo de sua carreira. Mas sua animação própria e sua participação na franquia de sucesso ajudam a entender o momento em que Chan deixa de ser um ator celebridade de filmes de ação/comédia e passa a ser uma entidade da cultura pop.

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Felipe Blumen
Felipe Blumen

Historiador, jornalista de lifestyle e fã de foguetes, Corinthians, gibis e outras bagunças.

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