Lançado esta semana na Netflix (8/6), o filme 365 Dni (365 Dias, em tradução literal) entrou na lista dos conteúdos mais populares entre os brasileiros no streaming.
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O sucesso do filme polonês acontece por conta das suas cenas quentes de sexo. Outro motivo é a comparação que espectadores e críticos fazem com a trilogia Cinquenta Tons de Cinza.
Neste sentido, 365 DNI ‘dá um pau’ na franquia Cinquenta Tons, fazendo o romande de Anastasia e Chistian Grey parecer comédia romântica para adolescente.
Mas, assim como reforça o aspecto sensual e erótico na trama, a produção carrega uma grande polêmica que revoltou muito o público que consome a Netflix. Mas, vamos explicar tudo por partes.
A origem de 365 DNI
O 365 DNI é inspirado no livro de mesmo nome, da autora Blanka Lipinska. A princípio, a escritora nunca chegou a comentar publicamente sobre a inspiração para história.
Mas, o site Londynek, que entrevistou Blanka e o ator Michele Morrone, revelou que 365 Days seria uma resposta polonesa para 50 Tons de Cinza. Não apenas isso, críticas afirmaram que o livro é um 50 Tons de Cinza dentro da máfia.
Segundo o portal, o ator até comentou que as duas produções têm diferenças, mas de intensidade. “Quanto ao 50 Tons de Cinza, o filme não reflete totalmente o erotismo contido no livro. No entanto, durante 365 Days, a produção apresenta todos os detalhes picantes contidos no romance”, revela.
A história
O filme conta a história de Laura Biel, uma jovem que viaja para a Sicília de férias com o namorado. Ela acaba sendo sequestrada por Massimo, um membro da máfia local, que tentará fazer de tudo para que Laura se apaixone por ele enquanto a mantém em cativeiro por 365 dias.
A saga literária de E. L. James (50 Tons) virou um fenômeno nos cinemas pelo mundo com o erotismo. Assim também aconteceu com 365 DNI, também é inspirado em um best-seller de mesmo nome, da autora Blanka Lipinska, que ainda não foi lançado no Brasil.
A produção recém-lançada na Netflix arrisca muito mais que 50 Tons. Assim, entrega nas cenas aquilo que a dupla Anastasia Steele e Christian Grey tiveram vergonha de mostrar. E, por isso, provavelmente vá atrair muito o público feminino, principalmente pelo protagonista.
A polêmica
A grande polêmica surgiu pelo fato da história ter muito mais problemas que 50 Tons de Cinza. Muito dos que assistiram a produção ficaram chocado pelo filme dar a impressão de glorificar a Síndrome de Estocolmo. Isto porque Laura, a protagonista, é sequestrada e é praticamente obrigada a se apaixonar por Massimo, seu sequestrador.
Dessa forma, os críticos enfatizam que, apensar das cenas de sexo em si serem muito boas, a romantização do sequentro é uma relação forçada.
Filmes quentes para quem assistiu 365 DNI
Você já viu que 365 DNI não é um filme para assistir com a família inteira. Para quem se interessou pela temática erótica, fizemos uma seleção de filmes quentes na mesma vibe. São produções que têm uma boa narrativa, ainda melhor que a nova produção polonesa (ou menos problemática) para te indicar. Confira!
Calígula (1979)
O clássico erótico! O filme mostra as perversões sexuais do louco imperador romano Calígula. Este mantém um caso com sua própria irmã e é casado com uma prostituta, além de organizar várias orgias e perversões sexuais em seu império.
Ele também é cercado de vários falsos bajuladores que desejam vê-lo longe do poder. O filme é uma das produções mais polêmicas já lançadas, exatamente devido a suas cenas de sexo explícito.
9 e 1/2 Semanas de Amor (1986)
Do you wanna play a game? Kim Basinger é uma bela e sexy mulher que trabalha em uma galeria de arte e se envolve com um rico homem (Mickey Rourke).
O relacionamento é arrebatador e eles começam a praticar jogos sexuais cada vez mais intensos. Dessa forma, torna o relacionamento cada vez mais complicado e difícil de ser controlado.
Instinto Selvagem (1992)
A inesquecível cruzada de pernas. Em São Francisco, o policial Nick Curran (Michael Douglas) fica fortemente atraído por Catherine Tramell (Sharon Stone), a principal suspeita de um assassinato.
Apesar de ter consciência dos riscos que corre, Curran se expõe cada vez mais em um jogo sexual, mesmo quando novas mortes ocorrem.
De Olhos Bem Fechados (1999)
Até onde vai seus ciúmes e curiosidade por explorar sua sexualidade? Um médico decide ir em busca de uma aventura sexual depois de sua esposa admitir que já sentiu desejos por outro homem.
Ao longo de uma noite, acaba encontrando com uma orgia organizada por um culto secreto onde as mais variadas coisas acontecem. Vale a pena conferir as atuações de Tom Cruise e Nicole Kidman.
Infidelidade (2002)
Como você lidaria com uma traição? Casada há 11 anos com um parceiro exemplar, a mulher vê sua vida mudar quando conhece um jovem e bonito francês. A partir de então, passa a viver um romance intenso e bem erótico.
Desconfiado, o marido contrata um detetive para descobrir quem é o amante. Quando as suspeitas são confirmadas, a vida de todos muda para sempre.
Os Sonhadores (2003)
O erotismo revolucionário da juventude. Matthew é um jovem que, em 1968, vai estudar em Paris. Lá ele conhece os irmãos gêmeos Isabelle e Theo. Os três logo se tornam amigos, dividindo experiências e relacionamentos enquanto Paris vive a efervescência da revolução estudantil.
O filme ganha pela poesia e referências do cinema e não apenas pelas cenas quentes de sexo. Além disso, o ‘banho à trois’ na banheira, o dançar desengonçado de Isabelle, a banana dividida em três partes iguais, o cigarro cambaleante nos lábios, dão o tom das descobertas eróticas na narrativa.
9 Canções (2004)
Este filme conta o relacionamento entre um inglês e uma americana. Enquanto estavam juntos, assistiram a oitos shows e nove músicas que fizeram parte de sua história.
Considere este uma espécie de “Nove semanas e meia de amor”. A diferença é que ao invés de uma pegada romântica, uma narrativa mais real da sexualidade humana.
Shame (2011)
Brandon é um cara bem sucedido, viciado em sexo que mora sozinho em Nova York. Sem relacionamento fixo, ele prefere contratar prostitutas, assistir filmes pornôs no computador e seduzir mulheres em bares para leva-las para cama.
Contudo, sua rotina de viciado em sexo acaba sendo profundamente abalada quando sua irmã aparece de surpresa e pretende morar com ele.
Ninfomaníaca (2013)
O sexo encarado como doença! Mulher ninfomaníaca revela todas suas experiências eróticas para homem que a salva de um espancamento.
Como é um filme de Lars Von Trier, pode esperar um longa com muitas cenas de sexo explícito e nudez frontal. Agora imaginou se ele fosse o diretor de 50 Tons de Cinza?
Azul É a Cor Mais Quente (2013)
Baseado em um quadrinho de mesmo nome lançado em 2010. Adèle (Adèle Exarchopoulos) é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto. Enquanto isso, trava uma guerra com sua família e com a moral vigente.
O filme conquistou a Palma de Ouro, o maior prêmio do festival de Cannes e um dos maiores do mundo. Apesar da história que foi sucesso de público e crítica, posteriormente, a produção teve uma polêmica.
Léa Seydoux fez críticas à postura do cineasta franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, diretor de ‘Azul é a Cor Mais Quente’. Ela alegou que ele teria sido abusivo nas demandas das cenas de sexo protagonizadas por ela e Adèle Exarchopoulos na produção.
50 Tons de Cinza (2015)
Como efeito de comparação, não poderia ficar de fora desta lista, apesar de ser considerado uma versão adolescente de 365 DNI.
Em Cinquenta Tons de Cinza, Dakota Johnson vive Anastasia Steele, uma estudante de literatura de 21 anos, romântica e virgem. Um dia ela deve entrevistar para o jornal da faculdade o poderoso magnata Christian Grey (Jamie Dornan).
Nasce uma complexa relação entre ambos. Com a descoberta amorosa e sexual, Anastasia conhece os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do sádico Grey. A série transformou-se em uma trilogia.
Love (2015)
Murphy está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra, perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses.
Mesmo sem a encontrar há anos, a ligação desencadeia uma forte onda saudosista em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram.
O filme causou polêmica no Festival de Cannes de 2015, com suas cenas de sexo oral, exposições de genitálias masculina e feminina e até ejaculação.
A Criada (2016)
Coreia do Sul, anos 1930. Durante a ocupação japonesa, a jovem Sookee é contratada para trabalhar para uma herdeira nipônica, Hideko, que leva uma vida isolada ao lado do tio autoritário. Só que Sookee guarda um segredo: ela e um vigarista planejam desposar a herdeira, roubar sua fortuna e trancafiá-la em um sanatório.
Tudo corre bem com o plano, até que Sookee aos poucos começa a compreender as motivações de Hideko.
É uma história de amor inusitada, regada a ganância e fetiches sexuais. Não é à toa, que o filme é perigosamente sensual e oferta a cena de sexo lésbico mais explosiva desde Azul é a Cor Mais Quente.
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