Quando você é jovem, é mais fácil viver no agora e não pensar a longo prazo. Mas saber lidar melhor com dinheiro por volta dos 30 anos (e depois) vira algo fundamental. E como a gente aprende? Se informando – e errando, eventualmente.
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Seja quais forem seus objetivos financeiros (viajar pelo mundo, comprar uma casa, se casar, comprar um milhão de bonequinhos de super-herói, etc.), eles vão ficando mais claros nessa época da vida (assim como várias outras coisas, veja aqui). E isso acontece graças a certos fatos sobre dinheiro que você vai descobrindo por volta dos 30 anos (às vezes antes, às vezes depois). Veja quais são.
Não existe almoço grátis
Alguém sempre paga a conta por tudo o que acontece no mundo – e na maioria das vezes essa pessoa é você. Acostume-se a precisar pagar por muitas coisas que antes eram “de graça”: comida, produtos de limpeza, luz, água, cuecas, etc. Se você foi morar sozinho, casou, começou a namorar ou simplesmente passou a trabalhar e agora almoça fora de casa, sabe que tudo isso tem seu preço. E, bom, é preciso ter dinheiro para pagar.
Cartão de crédito é (quase sempre) uma cagada
Gastar no cartão de crédito pode ser muito útil em alguns momentos, principalmente quando você vai parcelar algo. Mas dever para o cartão de crédito é um dos piores erros (veja outros) que um jovem empolgado pode cometer. Depois de velho você percebe, por causa dos juros, pagar essas dívidas de cartão tem que ser prioridade para qualquer planejamento.
Ninguém fica rico rápido
Quantas pessoas você conhece – de verdade – que ganharam dinheiro nesses esquemas de investimento que prometem retorno imediato e garantido? Isso não existe. A riqueza real e sustentável é construída com o tempo. Quem arrisca suas economias em esquemas de dinheiro fácil acaba se dando mal. Aos 30 anos, você já conseguiu perceber que empreender ou investir pode até dar dinheiro, mas graças a muito planejamento, estudo e dedicação.
As redes sociais enganam muito
Um estudo recente descobriu que cerca de 60% dos millennials (pessoal nascido entre o fim dos anos 80 e o começo dos 90, não confundir com Geração Z) se sentem mal sobre suas próprias vidas e suas posses quando veem alguém ostentando nas redes sociais. O mesmo estudo descobriu também que boa parte dessa galera acaba gastando dinheiro para compensar esse sentimento. Então lembre-se disso: as pessoas que ostentam nas redes sociais também podem estar gastando irresponsavelmente, então não faça o mesmo.
Toda ajuda é bem-vinda
A menos que você seja um gênio da área de finanças ou economia, é sempre bom aproveitar a sabedoria de um especialista ou profissional que entenda de coisas específicas. Existe conteúdo disponível em todos os formatos (a playlist abaixo, por exemplo) para quem quer aprender, então abuse dele. E, mesmo que você consuma tudo, pare para conversar com alguém da área para entender melhor algumas coisas sobre investimentos, reserva de emergência, seguros, etc.
A reserva de emergência é realmente importante
A gente nunca acha que vai ter um gasto inesperado até que ele surge. E tem gastos que não podem ser parcelados no cartão de crédito enquanto vamos nos virando depois para pagar. Seja uma demissão ou um braço quebrado, em algum momento você vai precisar ter um dinheirinho pronto para emergências. Quanto você ganha por mês? Acha que dá para juntar o suficiente para ter um mês de vantagem caso algum imprevisto ocorra? Então comece por aí. Mas se isso não for possível, tudo bem. Guarde o que puder a cada mês.
Leia mais sobre isso aqui: Reserva de Emergência: como se preparar para imprevistos.
Todo mundo sempre vai tentar tirar algum dinheiro de você
Leia com atenção todos os seus contratos e assinaturas. Principalmente com bancos e instituições financeiras, mas pode ser qualquer coisa. Você ficaria surpreso ao saber quantas “renovações automáticas” e cobranças indevidas as empresas fazem com os desatentos. Ao longo de alguns anos, isso pode virar um rombo financeiro.
Veja também quais são os principais golpes financeiros que estão por aí tentando pegar o seu dinheiro.
Aproveitar a vida não significa necessariamente gastar
Não entenda isso como o velho clichê que diz que “o melhor da vida é de graça”. Poder pagar pelo que você gosta (um churrasco, uma viagem, um tênis) é realmente muito bom. Mas chegar aos 30 anos e ficar mais velho permite perceber que, no fundo, a essência de algumas coisas não precisa se resumir ao dinheiro. Talvez você curta o churrasco mais pelos amigos do que pela qualidade da carne. Viajar pode ser mais um ato de descobrir coisas novas do que fazer compras. Tênis são legais, mas você pode aprender a comprá-los só em promoções. Pense na experiência que normalmente está atrelada ao gasto e você vai descobrir que ela pode ser recriada de outras formas – e mais baratas.
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