O que você parou de fazer em 2020? Ir para a aula, o trabalho, academia, cinema ou restaurantes? Bom, muita gente teve que abrir mão até dos amantes. Pelo menos foi isso o que descobriu uma pesquisa recente: dois terços dos brasileiros pararam de ver pessoalmente seus ou suas amantes durante a pandemia.
Os dados são do site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison. Em uma pesquisa com seus membros, a plataforma tentou descobrir como ele conseguiram manter seus relacionamentos extraconjugais durante um tempo com tantas restrições sociais e rígidos protocolos de saúde. Resultado: mais de um terço (38%) dos entrevistados ainda se encontram pessoalmente com seus amantes.
Passando mais tempo com os amantes
Quem arriscou a saúde para ver os amantes tem passado mais tempo com eles. Ainda segundo a pesquisa, mais da metade (66%) daqueles que estão vendo seus parceiros pessoalmente agora passam uma média de uma a cinco horas por semana juntos.
Os usuários falam como fazem isso sem ser pegos: usando apenas certos métodos de comunicação acordados previamente (58%), não aparecendo sem aviso prévio (48%) e se reunindo apenas em um local combinado (39%). Obviamente, esses encontros têm acontecido em um hotel ou motel para 44% das pessoas.
Os mais precavidos
Entre as pessoas que têm relações extraconjugais, 62% confessam ter abandonado os encontros pessoais. Segundo os entrevistados, eles estão confiando muito em sua conexão emocional com seus parceiros, além da tecnologia e da imaginação para manter a faísca acesa.
Entre as principais precauções que essa galera tem tentado tomar para não correr risco de vida antes de encontrar seus parceiros estão: vacina tomada (44%), cautela (39%), testes negativos para Covid-19 (30%), vacina tomada pelo parceiro (26%) e testes negativos do parceiro para Covid-19 (25%).
Mas e a família?
Apesar de ter que tomar medidas adicionais para cometer a infidelidade, os participantes da pesquisa relatam que sua atividade extraconjugal não diminuiu o tempo pessoal que eles têm em casa. A maior parte do tempo é dedicado à família e ao cônjuge (37 horas por semana) junto com o trabalho (35 horas por semana) e a traição leva também cinco horas do seu tempo.
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