Em meio ao caos, uma boa notícia! A Universidade de Oxford escolheu o Brasil para testar primeira vacina contra o Coronavírus (Covid-19). Esta é a vacina mais promissora contra a doença e entrou na terceira fase de testes.
- Conheça o principal sintoma de Coronavírus
- Veja os motivos pelos quais o Covid-19 mata mais homens
- Saiba como limpar as máscaras e evitar a contaminação
Nesta fase, a vacina será aplicada em pelo menos 10 mil pessoas para averiguar a sua eficácia. Mas como a covid-19 está em queda na Europa e EUA, o Brasil foi um dos países escolhidos para participar dos testes.
Dessa maneira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou o procedimento. Ao todo, duas mil pessoas receberão doses de imunização da vacina contra o coronavírus.
Os testes contam com apoio do Ministério da Saúde. São Paulo foi o estado escolhido e a aplicação terá condução do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A articulação para a vinda dos testes ao Brasil contou com a liderança da Professora Doutora Sue Ann Costa Clemens, diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena e pesquisadora brasileira especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas, investigadora do estudo.
Voluntários escolhidos
Neste etapa, as doses serão aplicadas em apenas mil voluntários que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. A escolha leva em conta que este grupo está mais exposto ao risco de contaminação.
Assim, os voluntários devem ser soronegativos, ou seja, não podem ter contraído o vírus anteriormente. Isto porque o objetivo é ver se a vacina oferece anticorpos ao vacinado.
“O mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivos.” Aponta a Dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do CRIE-Unifesp,
Se o resultado da vacina for positivo nesta fase, dentro de dois a seis meses já vai ser possível ter certeza da eficácia contra o vírus da covid-19.
Vale lembrar que depois disso existe uma etapa burocrática, de aprovação da vacina. Neste momento, é preciso produzir inúmeros relatórios e os mesmos serem conduzidos a comitês de ética.
Desta forma, estes entraves são necessários para confirmar com segurança a eficácia da vacina e proteger ao máximo as vidas humanas.
Aliás, para saber mais sobre os estudos sobre o coronavírus, indicamos o canal do youtube do Biólogo Átila Iamarino.
Comentários
Importante - Os comentários realizados nesse artigo são de inteira responsabilidade do autor (você), antes de expressar sua opinião sobre temas sensíveis, leia nossos termos de uso