Os apreciadores menos experientes podem até se confundir, mas a regra é clara: Todo bourbon é um whiskey, mas nem todo whiskey é um bourbon. Tá, não é tão clara assim. Mas vem comigo que eu te explico.
Tudo começa com uma série de leis locais que definem se um whiskey poderá ou não ser classificado como bourbon Mas começar do começo. Por definição, o Whiskey – isso mesmo, americano, escrito com essa letra “e” – é uma bebida destilada feita de cereais fermentados e envelhecido em um barril de madeira.
Entre seus ingredientes estão o centeio, malte centeio, malte, trigo, bourbon e milho, variando de receita para receita. A bebida pode ser feita em qualquer lugar do mundo: Escócia, Irlanda, Japão e Estados Unidos – onde tem uma variação com regras próprias chamada de Bourbon.
“O Bourbon, por lei, precisa ser produzido nos Estados Unidos e deve ser feito com 51% de milho”, diz Greg Davis mestre-destilador da Maker’s Mark. Além disso, a bebida não pode ter mais de 79% de milho, deve livre de quaisquer aditivos como coloração ou aromatizadores (exceto água); envelhecida em barris de carvalho branco novos e carbonizados por um mínimo de dois anos.
Todas estas regras foram criadas no século XIX, período onde muitas destilarias adulteravam e diluíam seus whiskies. A leia foi criada em 1897 tornando a bebida um patrimônio norte-americano, quase como a cachaça é para o Brasil. Entre as marcas mais populares – e o que o MHM te indica – estão Jim Beam, Maker’s Mark e Wild Turkey.
Resumindo: O que faz um Bourbon ser um Bourbon:
- Deve ser feito nos Estados Unidos;
- Deve ser realizada uma mistura de grãos com pelo menos 51% de milho;
- Deve ser envelhecido em um barril de carvalho novo;
- Não deve conter nenhum aditivo de cor ou sabor;
- A destilação do Bourbon não deve ser realizada a mais de 80% de volume de álcool;
- O Bourbon não deve ser introduzido nos barris para envelhecimento com mais de 62,5% de volume de álcool,
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