Receitas para curar a ressaca

Bom dia para você que acordou com o estômago na boca e a cabeça explodindo. Ontem à noite, beber aquela dose de tequila depois de litros de cerveja parecia uma boa ideia. Hoje, você tem certeza que estava errado.

+ Qual a melhor alimentação pós-treino?
+ Como emagrecer sem perder massa muscular
+ Como se livrar do mau hálito

A irritação, o mal-estar, a tontura e a fraqueza certamente estão dominando o seu dia e você já está jurando nunca mais beber, certo? Bom, para tentar te salvar, selecionamos algumas receitas caseiras e bem simples para compensar os nutrientes que faltam no seu corpo.

Independente de qual solução você escolher, beba muita, muita água ao longo do dia todo!

Banana e morango

Uma vitamina de banana e morango é fácil de fazer e ideal para começar a melhorar. Se for bater as frutas com leite, escolha a opção sem lactose! A gordura do leite é horrível para a digestão e vai sobrecarregar ainda mais o seu fígado.

Apesar disso, um copo de leite sem gordura é rico em cálcio e ajuda a minimizar aquela dor de estômago causada pela bebedeira. Ele também contém cisteína, um aminoácido que digere o acetaldeído produzido quando o corpo tenta processar o álcool.

A banana é fonte de potássio e, como o álcool desidrata nosso corpo inibindo um hormônio encarregado da reserva de líquido, a fruta é ideal para repor a quantidade de potássio no sangue.

Ovos mexidos com bacon

Você sempre ouviu que excesso de gordura não é a melhor opção para curar a ressaca, certo? Bom, segundo o jornal El Pais e um estudo da Universidade de Newcastle, o Bacon repõe as proteínas que se decompõem em aminoácidos e nos fazem sentir melhor.

Já os ovos, repletos em vitaminas B2, B6 e B12 e ricos em cisteína – aminoácido eficaz contra toxinas – são o complemento ideal.

Sanduíche de atum

O pão é responsável pela reposição de carboidratos e, por isso, vai te dar a energia necessária para viver em um dia de ressaca.

O Atum, segundo a nutricionista Izaskun Arrarás de María, do Colégio Oficial de Dietistas-Nutricionistas de Navarra, é rico em alfa-cetoglutarato, uma enzima que ajuda a minimizar os sintomas da ressaca e também é vasodilatadora.

Ou seja, favorece a irrigação sanguínea correta dos tecidos, fornece oxigênio e elimina toxinas.

Se você não tiver um filé na geladeira, pode utilizar o atum em lata mesmo!

Aspargos na manteiga

Nem todo mundo é fã de aspargos mas, se você guardar um frasco daqueles em conserva na geladeira, ele pode salvar o seu final de semana! Segundo um estudo da Universidade Nacional Jeju, da Coréia do Sul, os aspargos possuem aminoácidos e minerais que aliviam a ressaca e protegem as células do fígado contra as toxinas.

Além disso, o vegetal tem propriedades antifúngicas, diuréticas e anti-inflamatórias para aliviar sua dor de cabeça!

Para quem não curte muito comer aspargos, uma solução é unir uma porção do vegetal com uma colher de sobremesa de manteiga, azeite de oliva e um pouquinho de sal, mexer bem em fogo alto e, depois, comer!

Suco de tomate sem álcool

Não se anime: não estamos falando do drink Bloody Mary, utilizado por muitos para “enganar” a ressaca.

Continuar bebendo, apesar de ser tentador, não é a solução. Desse jeito, você só vai postergar a ressaca e não queremos isso, não é?

O suco de tomate é rico em açúcares simples e, por isso, combate a hipoglicemia – redução do nível de glicose no sangue. Além de hidratar, também contém licopeno, um anti-inflamatório natural que vai ajudar seu corpo a funcionar melhor.

Para fazer, basta bater 4 tomates maduros – e bem lavados – com ½ xícara de água, um pouco de sal e um pouquinho de suco de limão.

A maioria dos ingredientes citados acima são itens recorrentes na geladeira de todo mundo e, por isso, soluções práticas para ajudar seu corpo a combater todas as toxinas adquiridas na noite anterior.

Para acompanhar as receitas, um suco de laranja repleto em vitamina C e frutose vai dar uma força pro seu fígado na hora de metabolizar o álcool!

Você pode não parar de beber, mas dê uma maneirada da próxima vez! O consumo em excesso causa alterações hormonais, desajusta as citosinas – proteínas responsáveis pela comunicação intercelular – e ainda geram efeitos tóxicos no sangue.