9 Lições com o professor do sexo para mandar bem na cama

Sexo não é uma coisa que se aprende nos filmes pornôs, muito menos com profissionais do ramo. Até chegar ao ponto de ser o foda na cama (se é que um dia você vai conquistar esse posto), você terá que ralar muito e provavelmente vai ser o cara nota 3 e 4 de muita garota por ai.

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Para dar um upgrade nessa área, fomos atrás dos conselhos do terapeuta sexual Ian Kerner, fundador do site Good in Bed e autor de vários best-sellers sobre sexo nos EUA (ainda não lançados por aqui). Reunimos suas mais preciosas dicas em formas de lições, que você pode conferir aqui embaixo. Dispa-se do preconceito e mande bem!

1. Seja o mestre do sexo oral

Erros do sexo oral: o que você não deve fazer na hora de chupar uma mulher

No seu conselho número 1, Ian Kerner cita a sua teoria do “viva la vulva”, na qual as preliminares na forma de estimulação manual, com uso de vibrador e sexo oral são as carícias que as mulheres mais querem e menos recebem (ou não recebem direito).

O roteiro básico que ele indica é esse: a partir do topo do clitóris até os limites leste e oeste dos pequenos lábios, as regiões abaixo do períneo (a extensão suave da pele logo abaixo da entrada da vagina) e, por fim, o ânus.

Além disso, aponta as três áreas visíveis do clitóris que, se estimuladas em conjunto, oferecem muito prazer às mulheres. São elas:

+ O monte pubiano: é a parte superior da vulva, aquela coberta por pelos. Quando você a estimula com a palma da mão está, na verdade, atingindo a região do “aglomerado clitoriano” por cima.

+ A “comissão frontal”: localizada entre a cabeça do clitóris e seu capuz (uma dobra horizontal de pele, onde os pequenos lábios se juntam). Responde bem a passadas delicadas de língua. Quando despertada, pede uma pressão mais firme ou uma massagem com os dedos.

+ O “frenulum”: parte logo acima da cabeça do clitóris e que se encontra com os pequenos lábios. Nessa região também funciona o truque do contraste entre as passadas de língua suaves com pressões mais intensas.

2. A penetração não é tão importante… para elas

O principal erro masculino, nas lições com o professor do sexo, é dar atenção excessiva à penetração, quando deveria estimular outras partes da mulher, especialmente o clitóris. Esse ponto, especificamente, tem personalidade específica, assim como as mulheres. Esqueça o manual único de funcionamento, pois ele não existe. Como exemplo, algumas mulheres preferem a técnica da “língua pontuda”, já outras preferem a língua macia. Há também momentos em que a mulher quer uma coisa ou outra.

E sempre siga essa regra de ouro. “As mulheres perdem facilmente o orgasmo, mesmo estando prestes a ter um. Por isso, sempre quando ela estiver chegando lá, NUNCA, mas NUNCA MESMO, pare o que esta fazendo para mudar de posição”.

3. Lições com o professor do sexo: Sexo é como comida

Em seu livro 52 Weeks of Amazing Sex (“52 Semanas de Sexo Incrível”), Ian Kerner descreve a transa assim: “Sexo é comida: se você comer algo repetidas vezes, não só fica entediado como também se priva de outros nutrientes vitais.”

A dica então é variar as formas de estimular, os cenários e as situações. Além disso, invista nas diferentes categorias sexuais, como: o sexo amoroso (que aumenta a intimidade emocional e para os momentos em que ela estiver mais sensível), a pegada um pouco mais forte (que alivia o stress e indicado no período fértil delas), a fantasia (de fingir um personagem ou transar em lugares diferentes e não usuais)… Converse, opine, ouça e busque inovar.

4. Lições com o professor do sexo: Crie o clima

“Crie um ambiente que promova uma sensação de relaxamento e desconexão mental”, ensina Ian. Assim, quanto mais à vontade ela estiver, mais ela vai se soltar e melhor será o sexo de vocês. Deixe o ambiente arrumado e use lençóis novos. Para os ouvidos, selecione um playlist sexy que a agrade.

Para o tato, faça massagem, use gel, escolha brinquedos sexuais com texturas diferentes. No olfato, tome um bom banho e use perfume, com moderação. Para finalizar, escolha um vinho ou outra bebida que ela curta. Nessas horas, vale brincar colocando venda nos olhos para realçar os sentidos.

5. Realize as fantasias delas

“Fantasias dão algo para a mulher se focar, ajudando a espantar a ansiedade e a ir a lugares eróticos mais profundos”, aponta Ian. Para não cair na rotina, ouça e sugira fantasias, essa é a chave para o prazer feminino.

Segundo o terapeuta, as cinco fantasias mais comuns das mulheres são: fazer sexo com um estranho (ela pensar em outro cara estando com você), dominar na cama (ao invés de ser só dominada), sexo exibicionista (a ideia de que mais alguém está excitado em assisti-la), ser surpreendida sexualmente (quando a mulher é agarrada por alguém de jeito e com vontade) e o ménage à trois (ela com dois homens ou um homem e uma mulher).

6. Lições com o professor do sexo: Conheça o corpo dela

“A maioria dos homens conhece mais o que tem embaixo da capota de um carro do que o que há por baixo do clitóris”, afirma Ian.Essa região da anatomia feminina tem 18 partes diferentes e duas vezes mais terminações nervosas do que o pênis, além da invejável (porém rara) capacidade de produzir orgasmos múltiplos.

Se o orgasmo feminino depende de dois princípios, acerte mirando em ambos: “Maximize tanto o fluxo sanguíneo quanto a tensão muscular em todo o corpo para um orgasmo mais intenso. Traga a mulher bem perto do orgasmo e mantenha-a nesse estado de alta excitação do pré-gozo”.

Isso pode ser facilmente alcançado por meio de estimulação manual ou oral, já que são mais simples de controlar. Então, quando perceber que ela não aguenta mais, coloque-a sobre você e, com a penetração, faça-a ter um orgasmo incrível.”

7. Lições com o professor do sexo: Use brinquedos de sex shops

“Ao ouvir a palavra ‘vibrador’ pela primeira vez, o que provavelmente vem a sua mente é um objeto fálico nada discreto. Mas agora há uma série deles que não são nem assustadores nem estão escondidos em sex shops sombrios”, avisa Ian. De acordo com ele, alguns homens sentem-se ameaçados, outros não sabem como usá-los ou ainda ficam preocupados se elas vão se viciar ou trocá-los pelos objetos. Acontece que esses itens têm seus benefícios físicos e mentais comprovados.

Esqueça suas antigas crenças e encare na brincadeira: quando ela estiver com o vibrador, entre e participe. “Mulheres geralmente levam mais tempo para chegar ao orgasmo do que os homens, e os homens acham difícil durar o tempo suficiente durante o sexo. Um vibrador ajuda você e sua parceira a chegarem mais longe”, explica Ian em suas lições com o professor do sexo.

8. Aumente o seu capital erótico

Esta dica não vale apenas para a hora da conquista: ela melhora sua vida social e sexual como um todo. Enquanto economistas sempre discutiram três tipos de capital (social, econômico e cultural), a socióloga inglesa Catherine Hakim definiu o quarto e mais interessante deles: o “capital erótico”. O termo engloba a atração sexual, mas não se limita a isso. Estilo, simpatia, beleza e competência sexual são os outros aspectos, que devem trabalhar como um grupo.

Ela garante que não tem a ver com as qualidades que você nasce – e sim com sua autoestima. Ian Kerner usa os estudos da britânica para observar que os homens estão se cuidando mais e, assim como as mulheres, podem investir nesse certo charme. “Assim, abrem portas e aumentam sua atração sexual.”

9. Pratique bastante o sexo verbal

Conversar sobre as preferências sexuais, gostos e coisas que não curte um do outro pode cortar os pequenos problemas, evitando que se tornem maiores no futuro. O segredo é sentir-se confortável para falar sobre a vida sexual, partilhar fantasias e desejos de forma colaborativa para vocês avançarem e trazerem novas experiências.

“Os casais precisam adquirir o hábito de falar o que funciona e o que não funciona”, sugere as lições com o professor do sexo. Logo no início, aumente a autoestima da gata dizendo em que aspectos ela é boa de cama. Se não souber como começar o papo, diga que leu um artigo sobre o tópico que você quer discutir e pergunte a opinião dela. Agora, saiba ouvir e tente não julgar as preferências da sua parceira, por mais estranhas que sejam.