Esse anúncio é feito da perspectiva de uma pessoa solteira, livre e desimpedida. Mas pelo que já observei de experiências minhas e amigos, a “disponibilidade” é uma preocupação de pessoas comprometidas também.
Mas primeiro, preciso explicar o que entendo por disponibilidade. Pode parecer óbvio, mas não é.
Estar disponível para alguém – inclusive relacionamentos – não significa apenas você poder e querer comparecer a um evento de família/amigos.
É se disponibilizar física e emocionalmente pra outra pessoa – seja uma amiga “colorida”, namorada ou esposa.
Não adianta seu corpo estar ali se sua cabeça está em outro lugar. Segundo o dicionário, disponibilidade é “que não está ocupado; livre, desimpedido”.
Não importa se ficamos naquela noite, se é nosso quinto encontro ou já nos vemos há meses. Você está comigo, não se ocupe 100% com outras pessoas, o seu celular, ou problemas que te aflijam – a não ser que você queira desabafar e ouvir a minha opinião. E isso vale para o jantar, a balada, o “after” (pode entender isso como quiser).
Já que você se deu ao trabalho de me convidar para qualquer tipo de evento, mantenha o esforço de conversa e dar atenção.
Não precisa chegar ao ponto de sufocar – moderação é segredo pra tudo nessa vida! – mas transmita a mensagem de que você está feliz com a minha presença e que ter aceitado o convite foi uma coisa legal.
Então é isso, meu bem. Se você está com uma pessoa, disponibilize-se para ela. Dedique seu tempo e sua atenção sempre que estiver em sua companhia.
► Texto escrito por Clarissa Viana, jornalista e ácida. Namorou por vários anos e pensou que teria uma família de comercial de margarina. Não deu certo, e agora procura simplesmente um cobertor de orelha fixo (rótulos adicionais a serem debatidos).
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