Ciência prova: Você pode morrer de coração partido

Uma vez, quando passava por um término de relacionamento difícil, uma pessoa muito querida me disse “Se acalma, ninguém morre de coração partido”. A frase até que me animou e me ajudou a superar uns dias ruins, mas hoje eu descobri que era tudo mentira.

Diferentes estudos científicos realizados na Escócia e em Israel comprovaram que, durante um período de seis meses após a perda de um parceiro, uma pessoa viúva tem uma probabilidade maior de ter um ataque cardíaco do que uma pessoa que não passou pela experiência . Chama Cardiomiopatia de Takotsubo, ou simplesmente Síndrome do Coração Partido.

A Dr. Suzanne Steinbaum, explicou ao um pouco mais do sintomas ao Huffington Post: “Quando alguém passa por muito stress emocional, uma série de hormônios são lançados no corpo que podem acabar gerando uma doença que paralisa o coração. Parece que a pessoa está sofrendo um ataque cardíaco, mas seu coração simplesmente parou de funcionar”.

O estudo desse mal é muito recente ainda. As primeiras pesquisas vieram com os japoneses, no começo dos anos 90. No ocidente, só começou a ser estudado a sério no começo dos anos 2000. Pesquisadores apontam que 90% daqueles que sofrem da síndrome do coração partido são mulheres no períodos pós menopausa, porém, muitos homens e jovens já tem sido diagnosticados com os mesmos sintomas.

Junte isso a todos outros sintomas psicológicos associados ao fim de um relacionamento e, sim, você terá argumentos de sobra para achar que é o fim do mundo no fim do seu próximo namoro ou casamento.

Agora, só falta os médicos sentarem para pesquisar as melhores remédios para curar um coração partido. Enquanto eles não inventam uma cura oficial para esse mal que assola a sociedade há anos, cabe a nós lidarmos com os sintomas com os remédios caseiros de sempre: tomar um porre, cair de cabeça na noitada com os broders e dar tempo ao tempo.