As pin-ups são um ícone da cultura pop do século XX. Muito comuns em anúncios publicitários de revistas e jornais, chamavam a atenção com seu corpo esbelto em posições sexys. Seus pôsteres eram vendidos e trocados, como em um álbum de figurinhas. Tiveram sua época de ouro durante os anos 40 nos Estados Unidos.
Ganharam o mundo durante a Segunda Guerra Mundial, quando os soldados fixavam nas paredes e armários (daí que vem o nome, do inglês pin-up que significa, pregar ou fixar) fotos de belas mulheres.
Os soldados americanos tinham seus armários repletos de pin-ups para lembrá-los dos prazeres que deixaram em casa. Os retratos não eram muito reveladores, uma vez que raízes conservadoras dos Estados Unidos proibiam qualquer excesso.
Uma pin-up é simplesmente uma mulher atraente, com um corpo desejável, colocada em um contexto ou cena qualquer. Durante guerra, foram produzidas ilustrações de mulheres em uniformes de guerra e posando ao lado de tanques e aviões de guerra, na intenção de inspirar os soldados.
No pós-guerra, durante os anos 50, surgiu a garota que se tornou sinônimo de pin-up, a americana Bettie Page. Ela foi modelo desde os 20 anos de idade, atingindo em seus 27 anos o posto de mulher mais sensual dos Estados Unidos. Ela teve suas fotos estampadas por diversas vezes na revista Playboy, bem como em calendários, cartas de baralho, propagandas de cigarros, refrigerantes e em vários outros produtos e sempre em situações provocantes.
Contudo, na década de 70 houve o declínio da cultura pin-up, pois com a guerra do Vietnã e os movimentos hippies por todo os Estados Unidos, houve uma maior relativização dos costumes tradicionais, aumentando exponencialmente a indústria pornográfica. Assim a sensualidade das pin-ups perdeu espaço.
Até hoje as pin-ups me fascinam. Sou um apreciador desta arte e felizmente o movimento não morreu. Ainda hoje há algumas mulheres que adotam o estilo, artistas como Christina Aguilera, Gwen Stefani e Katy Perry, que fizeram alguns trabalhos como pin-ups, bem interessantes por sinal.
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