Persegui o fusca pelo deserto. Em um vacilo do motorista, consegui chegar perto suficiente para usar meu arpão. No primeiro tiro, arranquei a porta do veículo. No segundo, acerto o tiro no motorista. Fim da linha para esse Kami-Crazy.
Paro o meu carro e me preparo para pilhá-lo. É quando ouço uma buzina e gritos ao fundo. No meio de minha perseguição, acabei parando no meio de uma rota de um comboio da Vila Gasolina. Os garotos de guerra do Lorde Scrotus vem com tudo na minha direção.
Sozinho na estrada, sem tempo suficiente para entrar novamente no meu carro, penso comigo: Eu vivo. Eu morro. Eu vivo novamente. Literalmente. O jogo do Mad Max é foda.
Depois de alguns saqueadores roubarem seu carro, Max embarca numa jornada para conseguir seu veículo de volta e finalmente conseguir chegar até as Planícies do Silêncio, onde finalmente vai poder descansar.
O game traz um compilado de elementos de vários outros títulos famosos. Você tem bases para invadir como na série “Far Cry”, um mapa que lembra os de “Assassin’s Creed”, um sistema de luta muito parecido com os jogos do “Batman: Arkham” e pode modificar seu carro das mais diversas formas como em um “Need for Speed”.
Essa miscelânia faz com que “Mad Max” seja um jogo com muita coisa para fazer. O que é bom e o que é ruim. Bom, porque é um jogo que garante umas boas horas na frente do console, mas ruim porque, depois de repetir o mesmo tipo de missão mais de uma vez, você dá uma leve cansada.
Ao que aparenta, os desenvolvedores do jogo apostaram no formato mais seguro possível, sem se arriscar a fugir da receita do bolo. Se você de jogos mundo aberto com muita coisa para fazer, sem problemas. Mas, ao meu ver, o jogo do Mad Max tem um apelo a um outro público: Os fãs da série de filmes.
Para chegar de um objetivo ao outro, você deve dirigir seu carro por estradas cheias de saqueadores, assassinos e outros obstáculos. Aqui, as batalhas de carro tem tanta importância quanto as vezes que você sai na mão com seus adversários.
Na hora de sair na mão, o sistema de batalha é repetitivo, mas você sente cada soco de Max em seus adversários. Para completar, sua munição é muito limitada – algo que aconteceria no filme – por isso, cada tiro que você dá tem que contar.
Vários elementos icônicos da franquia são resgatados. Sim, há mais destaque para “Estrada da Fúria”, mas o segundo longa também é muito homenageado durante o jogo. Destaque para a volta do cachorro sem nome de Max.
Outro ponto alto são os gráficos da nova geração. Mad Max é um jogo muito bonito. Seu cenários, carros e fortalezas cheios de pequenos detalhes conseguem passar muito bem o sentimento de fim do mundo e desolação Elementos de fogo, poeira e fumaça dão um toque final às cenas.
No fim das contas, uma certeza eu posso te dar: Se você é fã de “Mad Max” como eu sou, terá umas boas horas de diversão garantidas ao jogar esse jogo.
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