Sabe aquele amigo que você não vê há um tempão, mas acabam se reencontrando em certa parte da vida e se conectam quase que instantaneamente? Esse é o meu depoimento com o Mortal Kombat 11.
Para quem gosta de games, é um pecado o que fiz. Fiquei sem jogar o título desde a terceira edição, ainda com gráficos bem rústicos em um console de gerações passadas. No meu caso, o N64.
Pois bem. Encontrei meu velho amigo. Foi um verdadeiro resgate de memórias do que passamos em um tempo distante.
O primeiro contato foi quase um bate-papo para contar o que passamos, vivemos, e mais do que tudo, evoluímos. Nossa, como evoluímos.
Estão lá personagens icônicos. Sub-Zero, Scorpion, Liu Kang. Ao ouvir esses nomes automaticamente você associa a algum golpe, alguma característica.
Eles também ganharam contornos diferentes trazidos por anos de desenvolvimento com a tecnologia do momento.
A física é mais real, os personagens têm uma história clara por trás, algo que um novo jogador que ainda não falava inglês não conseguiria entender no começo de sua jornada gamer.
Temos também ainda as adições de novos personagens, resultado dessa história que foi evoluindo. Destaco que o mais importante de tudo, a essência do Mortal Kombat, evoluiu com o passar dos anos.
Ainda tem muita porrada. Muita mesmo. Aquela união de golpes físicos e poderes que agridem para valer o adversário.
Em certos movimentos, vemos a animação de literalmente quebrarmos alguns ossos dos adversários.
Ainda teremos os damigerados fatalitys, brutalitys e outros movimentos finalizadores que tiram o último suspiro de esperança dos oponentes.
Ao entrar no multiplayer, sinto que foi como (tentar) voltar a correr depois de anos no sedentarismo. O tempo longe chegou com uma conta. O ritmo mudou e toma algum tempo para entrar na batalha e descer a porrada no adversário.
Mortal Kombat é uma franquia patrimônio. Que saudade de você, velho amigo.
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