jogamos: Assassin’s Creed Valhalla promete ser o mais imersivo da franquia

Assassin's Creed Valhalla promete ser o jogo mais imersivo da franquia desde sua criação na geração PS3/XBOX 360

jogamos: Assassin's Creed Valhalla promete ser o mais imersivo da franquia

A convite da Ubisoft , joguei um demo de Assassin’s Creed Valhalla por 6 horas. Um mergulho rápido no jogo, mas que dá pra ter um pequeno gosto do que promete ser o Assassin’s Creed mais imersivo desde suas origens na geração Xbox 360/ PlayStation 3.

Antes de começar, um pequeno retrospecto. Apesar do sucesso, Assassin’s Creed, é uma franquia que estava perdida em suas propostas. Com jogos cada vez maiores, mais ambiciosos e anuais, chegou um momento onde a história principal e imersão do jogador no mundo eram o que menos importavam no meio de centenas de tarefas sem sentido para pra cumprir.

Apesar de ser uma série conhecida por retratar com impresionante fidelidade ambientes históricos, tinha sempre a sensação de estar jogando o mesmo jogo, mudando apenas o plano de fundo.

Mesmo quando a franquia sofreu uma remodelação em Origins e Odissey, o amontoado de ícones no mapa e tarefas mundanas continuavam lá. É exatamente ai que Assassin’s Creed Valhalla supreeende.

Com  uma abordagem mais Clean, o jogador vê apenas pequenos pontos de luz que indicam a recompensa que você receberá: pontos de história, tesouros ou achar uma relíquia. Porém, o que você vai ter que fazer, como vai ter que fazer, você descobre na hora. Tornando a mecânica de sidquests mais curiosa e divertida.

Outra mudança grande é um mundo bem mais horizontal que seus antecessores, tornando os passeios de barco ou cavalo mais constantes. Diferente do ritmo mais acelerado de Odissey, as coisas aqui são mais cadenciadas. Você se move menos rapidamente, porém, consegue vivenciar o cenário um pouco melhor, te trazendo para o clima das invasões vikings na Inglaterra.

A possibilidade de saquear vilas ou de chamar seus companheiros a qualquer momento, dá um sabor a mais pro jogo. Se você é fã da série Vikings, esse jogo foi feito sob medida para você.

Crédito: Reprodução

Mais uma referência que vinha a minha a cabeça a  todo momento eram as crônicas saxônicas de Bernard Cornwell. Pelo mapa do jogo você encontra pedaços da passagem dos romanos pela Inglaterra, pequenas cidades dos anglo-saxões e acampamentos dos invasores nórdicos. Um caldeirão cultural cujos de conflitos formaram o Reino Unido como o conhecemos hoje.

Como sempre,  a história mistura personagens reais – como os filhos de Ragnar – com fictícios. Nota-se um desenvolvimento da história um pouco mais trabalhado do que os últimos jogos da franquia. A referência maior aqui é com certeza The Witcher 3. Todas sidequests parecem ligeramente mais bem escritas e os personagens da trama principal mais interessantes.

A história também tem consequências no jeito de você jogar. Por ser  um invasor, voce não é bem quisto nas cidades. Se disfarçar e se misturar coma multidão é uma necessidade constante, algo que há tempos não aparecia na franquia. Apesar de ser uma volta bem vinda, o stealth ainda é bem limitado e poderia aprender um pouco com jogos como Metal Gear Solid 5 e The Last of Us Parte 2.

Crédito: Reprodução

Outro destaque são os elementos de RPG cada vez mais forte nos últimos jogos de Assassin’s Creed. Cada vez que você sobe de level ganha pontos em uma árvore onde pode escolher comprar ou melhorar habilidades, ganhar mais vida, força, ataque a distância entre outros. Um sistema muito parecido com Final Fantasy X e XII, mas que faz com que o subir de nível tenha mais significado aqui.  Além disso, algumas habilidades estão escondidas em monastério fazendo com que a exploração seja recompensada mecanicamente, tornando mais satisfatório conhecer e explorar aquele mundo.

O combate também sofreu alterações. Você tem agora uma barra de estamina que faz com você tenha que pensar melhor na hora da batalha, o que foge do ritmo frenético que  Odissey tinha. O combate mais cadenciado exige que você tenha que tomar mais cuidado e tomar decisões um pouco melhores em suas batalhas.

Num geral, Assassin’s Creed Valhalla parece um jogo que foi pensado para tornar o momento a momento do jogador em uma experiencia marcante. Explorar o mundo com seu navio é algo divertido. Ir atrás de um ícone para descobrir que tipo de missão ele habilitará se torna divertido. Os combates e subir de nível ganharam fatores estratégicos.

Tudo isso junto demonstra que  Asassin’s Credd Valhalla tem tudo pra ser uma experiencia marcante e que oferece um pouco mais a seus jogadores.

Compartilhe
Edson Castro
Edson Castro

Jornalista, ilustrador, apaixonado pela vida e por viver aventuras. Coleciona HQs, tênis e boas histórias para contar.

Comentários
Importante - Os comentários realizados nesse artigo são de inteira responsabilidade do autor (você), antes de expressar sua opinião sobre temas sensíveis, leia nossos termos de uso