Velozes e Furiosos 7: a mais bela homenagem a Paul Walker

Mesmo em seu sétimo filme, "Velozes e Furiosos" mostra sua força e prova que ainda agrada os fãs

O que achamos de Velozes e Furiosos 7

Velozes e Furiosos 7 é a mais bela homenagem que Paul Walker poderia ter recebido. Feito por pessoas que realmente entendiam a franquia e o ator (que morreu de forma trágica), o longa apropria-se do que melhor rolou na série, mantendo sua espinha dorsal que tanto agradou os fãs: um misto de boas brigas, carros tunados, frases feitas e muita, muita testosterona.

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Não é a toa que Velozes e Furiosos 7 era um dos mais esperados do ano. Nesta sequência, Dom Toretto (Vin Diesel) convida o personagem Brian O’ Conner (Paul Walker) a “Uma última corrida”. E não decepciona. Nem o público fiel e nem o homenageado.

Um Mercenários que deu certo

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Após os acontecimentos em Londres, Dom, Brian, Letty (Michelle Rodriguez) e o resto da equipe tiveram a chance de voltar para os Estados Unidos e recomeçarem suas vidas. Mas a tranquilidade do grupo é destruída quando Ian Shaw (Jason Statham), um assassino profissional, quer vingança pela morte de seu irmão. Agora, a equipe precisa se reunir para acabar com este vilão antes que ele acabe com a vida de todos.

O filme acerta em cheio na escolha do elenco. Além dos protagonistas, Ludacris, Tyrese Gibson, The Rock e o veterano Kurt Russell trazem um espírito digno da família, tão comentado por Dom.

Até mesmo o antagonista Jason Statham, dá tanto suporte a película que é difícil não curtir o vilão implacável que ele interpreta.

Engana-se quem acha que o filme é só um apanhado de atores famosos. Ele tem unidade, ele tem liga e, principalmente tem o tesão de todos aqueles que estão participando do elenco.

Mais do que simples aparições e frases feitas, Velozes e Furiosos 7 é um Mercenários que não perdeu o gás . É só pensar que no terceiro longa, a franquia de Stallone já mostrou defasada e aqui estamos no sétimo e a toda potência.

O melhor da franquia em um só lugar

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Por isso, é preciso reconhecer a escolha acertada para a direção de James Wan (que já fez filmes de terror como “Jogos Mortais” e “Invocação do Mal”).

Ele soube extrair o melhor de um história sem muito sentido, costurou e remontou a presença de Paul Walker – depois do trágico acidente de carro que o tirou a vida em 2013. Fica difícil para o público perceber a substituição do ator pelos irmãos do ator em algumas cenas. No final, ainda conseguiu surpreender a todos com o desfecho do enredo.

Se você gosta de carros tunados, curte ação e quer ver boas brigas, Velozes e Furiosos 7 é ideal para você assistir em uma sessão pipoca (se possível com algum bróder).

Não espere ver um filme cult ou independente. A mais recente produção consegue conversar com todas os filmes da série, amarrando as histórias, extraindo o melhor de todas elas e usando em um único longa.

A sensação de dever cumprida

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Assim como em um relacionamento, a franquia começou de uma maneira muito legal (Velozes 1 e 2), patinou em algum momento (Velozes 4 e 5) e parece que entrou nos eixos na reta final. A mais recente produção é uma despedida perfeita, não só para Paul Walker, mas para a série como um todo.

Da mesma forma que Rocky 6, ela conversa com o primeiro longa e entrega tudo em uma embalagem para você guardar (como uma boa lembrança).

Apesar de saber da vontade da produtora em fazer sequências para a série, sugiro arranjar outro nome e aposentar ‘Velozes e Furiosos’ como forma de homenagear (mais uma vez) Paul Walker. Além disso, seria uma grande forma de respeitar os fãs que acompanharam esses 14 anos de saga.

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Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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