Fato: todo mundo que está na faixa dos 20 a 30 anos (e que tinha acesso a uma TV) cresceu assistindo os filmes de Macaulay Culkin. Entre os mais famosos estão “Esqueceram de Mim”, “Riquinho” e “Anjo Malvado”. O garoto dominou o cinema no começo dos anos 90 , mas infelizmente, caiu na maldição dos astros mirins.
Após um complicado divórcio de seus pais, onde ambos disputaram para ficar com a guarda (e fortuna do guri), Macaulay se afastou das telas, voltando a atuar só em produções pequenas. Pior ainda: se envolveu com drogas, tendo sito preso por porte de maconha, e até seu pai deu uma entrevista onde diza que o jovem estava esquelético por estar abusando do uso de heróina.
Mas o eterno Kevin McCallister parece ter dado a volta por cima e criou, junto com seus dois amigos Toby Goodshank e Adam Green, o Coletivo 3MB, que inaugurou na última quinta-feira (13/9) sua primeira exposição.
Leisure Inferno está exposta na galeria Le Poisson Rouge, em Nova York, e traz diversas pinturas irreverentes que satirizam e envolvem figuras da cultura pop, como Kurt Cobain, o elenco de Seinfeld nu, a roda da fortuna e o cães jogando poker.
O processo de concepção das peças parece ter sido bem divertido e de descompromissado, como explica Macaulay que agora prefere ser chamado apenas de Mack:
“Nós escolhiamos duas ou três palavras: “discoteca”, “luau” e “Hellraiser” – ai começavamos a rir sobre isso. “Vamos fazer isso”. Nós não tínhamos a menor ideia do que ia sair no final ou qual era nossa propósito com isso, mas queríamos criar algo divertido. E acredito que o resultado fale por si só de algum jeito.”
Todas as obras foram criadas no apartamento de R$2 milhões de dólares que Culkin possui em Greenwich Village, NY, agora completamente convertido em um atelier. Segundo o ator, eles simplesmente tiraram tudo que tinha na sala, forraram de plástico, foram a uma loja comprar tudo que viram de tinta, pincéis e tela pela frente.
Os trio começou sua parceria quando fizeram um curta metragem em 2010 chamado The Wrong Ferrari. Filmado inteiro em um iPhone, o filme (completamente nonsene) é estrelado por Green e Culkin, e assim como os quadros dos caras, é repleto de referências a Cultura POP. Os três consideram este coletivo como um divisor de águas em suas carreiras e não querem focar os trabalhos na parte técnica da arte, mas sim na parte criativa da parada.
Gostei bastante da proposta do caras (me lembra muito Family Guy), apesar do resultado final beirar muito o tosco. O que mais me agrada na iniciativa, é a possibilidade (sou um sonhador) de Macaulay Culkin estar dando um rumo a sua vida e quem sabe, estar indo para longe do mundo das drogas.
Eu fui grande fã do cara quando pequeno e me bateu uma tristeza incrível quando saíram as fotos dele magrelo e com uma aparência horrível. E você? O que achou da inclusão do ator para o mundo das artes plásticas?
PS: Você pode ver mais fotos da exposição neste link.
Fonte: Postpostrock e Huffington Post
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