Você já teve medo de alguma coisa dar errado? Pode ser no trabalho, num relacionamento ou em relação a objetivos pessoais. É normal. Não apenas sentir medo do fracasso, como também o estresse e a ansiedade que vêm junto. Mas há formas de lidar com eles. E, mais ainda, de transformá-los em motivação.
Esses sentimentos foram a fonte de algumas das conquistas mais impressionantes na história do mundo. E são um fator fundamental na capacidade dos humanos de prosperar, tanto individual quanto coletivamente. É possível, portanto, ver o medo do fracasso como uma oportunidade.
Existem algumas ações que podemos tomar para conseguir isso. Vejamos quais são.
Avalie a situação como um todo
É uma boa coisa reconhecer e aceitar seu medo. Quanto mais real ele for, mais próximo você estará de entender a razão pela qual você se sente assim. Então não precisa tentar esconder nada.
A primeira coisa a fazer para analisar a situação é focar em dados objetivos. Tente separar os sentimentos dos fatos e pensar nas coisas como elas são – mais do que como elas parecem para você. Por exemplo, você tem medo de algo com que realmente vale a pena se preocupar ou está apenas se convencendo de que isso é importante?
Faça um plano de ação
Pense na coisa que está te dando medo caso não dê certo. Se pergunte qual o prazo dela, se é algo que deveria acontecer já ou não. Depois pense se é possível começar a fazer algo para que essa coisa aconteça ainda hoje ou nos próximos dias. Se a resposta for sim, coloque isso no topo de sua lista de tarefas. Se não for algo pra agora, ainda assim é bom já se planejar. Ou seja, você precisa de um plano de ação.
Veja bem, a ideia não é traçar um plano para ter um peso a mais na sua vida e causar ainda mais ansiedade. O objetivo é ser detalhado para remover o maior número de barreiras possível e chegar na sua meta com.
Vamos supor que a questão é profissional. Se seu plano, por exemplo, for vago como “conseguir um emprego”, esquece. Metas vagas não vão funcionar para driblar o medo de tudo dar errado. Podem até te deixar mais perdido. Em vez disso, faça um plano de ação por etapas: “dar um tapa no currículo“, “me candidatar a uma vaga por dia”, “fazer networking com um colega por semana”. Planos mais diretos deixam poucas dúvidas sobre qual deve ser sua próxima etapa – e pouco espaço para o medo.
Comprometa-se
Comprometer-se com algo é uma ação poderosa por si só. Se você sempre quis correr uma maratona, mas está com medo de não conseguir terminá-la, por exemplo, você pode se comprometer a pelo menos tentar inscrevendo-se e pagando a taxa de inscrição com antecedência. A partir de agora, você ganha uma motivação para treinar, com um objetivo fixo.
A motivação vai tomando o lugar do medo quando você se colocou em frente a ele com racionalidade e bolou uma estratégia para alcançar o que deseja. Isso é boa parte do trabalho já. Siga seu plano de ação e celebre cada pequeno objetivo. Quando eles acabarem, pense em outros. A partir de certo ponto, a motivação vira automática.
Deu tudo errado, e agora?
Não é sempre que se planejar e tomar a iniciativa garantem que as coisas funcionem. Mas saber o que fazer quando algo dá errado e respeitar o processo (mesmo quando ele não leva ao resultado esperado) é uma etapa importante da motivação. Não é por acaso que grandes empresas e CEOs pelo mundo enfatizam o valor de fracassar e estar errado em um processo mais amplo de alcançar objetivos.
Colocado de outra forma, em vez de deixar que as falhas do passado alimentem seus medos, tente encará-las apenas como lições. Agora você vai aprender com seus erros. Como? Faça estas duas perguntas para ajudar a transformar qualquer falha em uma experiência de aprendizado:
- Eu fiz tudo ao meu alcance para que essa coisa não desse errado?
- Como eu poderia estar mais bem preparado para lidar com essa situação?
O ponto principal é que o medo de dar o primeiro passo pode nos colocar para baixo ou nos ajudar. Veja ele como um peso, mas que pode ser usado para te jogar para frente. E isso é, em grande parte, uma escolha pessoal: adotar uma abordagem lógica e proativa em relação ao medo e ao fracasso.
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