Não há como negar. Estamos vivendo uma época incrível onde estão vindo à tona diversos questionamentos culturais e sociais que até bem pouco tempo atrás eram ditos como intocáveis ou embutidos como verdades universais.
Da crescente luta por direito entre homens e mulheres à igualdade de cores, raças e gêneros e valores. É fato, o mundo está passando por uma transformação acelerada e só não vê quem não quer.
Outra onda que vem batendo cada vez mais forte em nossas cabeças é o (feliz) questionamento da forma como ganhamos a vida.
Isso mesmo companheiros, estou falando da revolução das relações de trabalho.
Desde a geração Y (nascidos entre as décadas de 80 e 90) ganhou força e com as chegadas da Z e os chamados Milleniuns já podemos dizer que é uma realidade. Hoje olhamos para o trabalho com outros olhos, muito mais críticos e muito mais expectativa de sermos realmente felizes na atividade escolhida.
É uma mudança brutal de valores. Para não ir muito longe, basta fazer um rápido exercício de resgate da memória familiar e lembrarmos como nossos pais se referiam sobre o que significava o período das 9h às 18h.
Para eles trabalho e prazer eram como água e óleo, não se misturavam nem a pau.
Aí nós da geração Y chegamos e queremos muito mais. Essa vontade “monstro” de fazer diferente vale mais de um post a respeito, por isso quero focar no que tange as “verdinhas”.
Hoje um trabalho formal já não é o “pote de ouro” tão desejado. Haja vista a rapaziada que vem – literalmente – abandonando sua dita estabilidade pelo desafio de criar algo próprio, único. Eu mesmo passei por isso quando comecei a empreender há dois anos com a Híbrida.
Digo com toda a tranquilidade do mundo é, uma mudança feroz de vida.
Há claro também uma considerável parcela desligada dos seus empregos e agora busca uma nova perspectiva. Não vamos esquecer dessa galera recém-formada talentosa para car&*?% que se vê desencorajada pela epopeia que se tornou conseguir uma vaga no mercado.
Daí chegamos no que chamo de “ponto de virada”.
É o momento capital que a vida apresenta a você novas opções para seguir. Um deles com certeza é quando decide – de maneira espontânea ou não – empreender!
Nesse contexto, meus caros, temos dois perfis claros de empreendedores: os de oportunidade e os por necessidade. E foi pensando em trazer um pouco de luz, opinião e conhecimento do tema que trago 4 dicas muito bacanas que vão te ajudar a tirar o máximo dessa nova etapa.
Vamos a elas:
1. Análise as razões que te movem a empreender e onde você é ótimo
Faça uma autorreflexão e veja porque você quer dar esse passo. Pelo contato grande com empreendedores, já vi de tudo. Desde quem logo de cara mostra segurança e conhecimentos para assumir o desafio a alguém com uma ideia espetacular, mas com enorme dificuldade no dia a dia do negócio.
Independente se você tem realmente o sonho de empreender ou se foi levado por uma razão maior, não deixe de listar seus pontos fortes e fracos.
É aí que você pode ter insights incríveis e descobrir coisas a respeito de você que passaram desapercebidas até agora.
2. Pense sobre o que é mais vantajoso: adaptar seu conhecimento adquirido ou “dar com um pé na porta” e começar algo totalmente novo
Olhe para si próprio, sua ideia e repare, onde há sinergia no que julga ser bom e o que deseja montar como negócio? Se você é feliz com sua profissão, esse pode ser um caminho interessante para quem quer dar os primeiros passos no empreendedorismo.
Mas há também quem tomou essa decisão porque não aguenta mais a mesma rotina que essa atividade gerou por tanto tempo.
Seja qual for o seu caso, tenha bem claro que se trata de construir um projeto sólido. Empreender nessas condições já é uma aventura, você não precisa aumentar o nível da “brincadeira”, não é?
3. Estude bem o mercado antes – por mais experiente que você seja
Muitos empreendedores não seguem essa prática e dão com a porta na cara. Na maioria das vezes acham o suor e a prática entregam mais do que planejar ou se sentem tão preparados e inseridos onde vislumbram empreender que a “cegueira” se torna inevitável.
Seja mais esperto. Entenda onde está pisando. Tenha bem claro o que sua empresa fará estude seus concorrentes – se houver – preços praticados, margens de ganho e quanto você consegue impactar com sua iniciativa.
Hoje existem diversas instituições e projetos voltados ao fomento da educação empreendedora. Aqui a mensagem é, sem “mimimi”. Quer empreender, vá pra rua!
4. Se cerque de pessoas com o mesmo objetivo que você
Por fim – mas não menos importante – é um dos maiores cuidados que se deve tomar na hora de empreender: quem está ao lado para fazer acontecer. É um consenso entre empreendedores de diversos setores.
Ter como um dos principais objetivos formar um time complementar, comprometido e alinhado com os objetivos centrais é sem dúvida um dos pilares geradores de sucesso a serem considerados.
Uma empresa é feita de pessoas. À primeira vista, parece clichê mais isso muda partir da hora em que você é quem assina o cheque, acredite.
Lucas Paschoal – Lucas é jornalista e fundador da Híbrida Comunicação, agência focada 100% em construção de reputação e produção de conteúdo para empreendedores.
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