Quando se fala em carro esportivo, uma das primeiras marcas que vêm à cabeça é a Porsche. E quando se fala em Porsche, um dos primeiros modelos que vêm à mente é o 911. Com mais de 50 anos de estrada, já passou por sete gerações e ainda segue encantando os fãs e clientes da montadora alemã.
Ao longo dessas cinco décadas, o Porsche 911 passou por algumas mudanças de design, motor e conforto. O que não mudou foi o alto desempenho de sempre e a admiração que o veículo causa em apaixonados por carro em todo o mundo. Confira a evolução do modelo desde o seu lançamento, em 1963.
O primeiro (1963)
O protótipo foi revelado em 1963 no Salão de Frankfurt como 901 e, no ano seguinte, teve seu lançamento no mercado já com o nome de 911. O primeiro motor, refrigerado a ar, tinha 130cv, o que fazia com que atingisse 210 km/h – velocidade alta para a época.
O modelo evoluiu ao longo dos anos e, no fim da primeira geração, ganhou o Carrera RS, com 210 cv e traseira “ducktail” (cauda de pato), tornando-se o primeiro veículo de série a contar com spoiler traseiro no mundo.
Série G (1973)
O modelo G, fruto da primeira repaginada dada pela Porsche, foi o 911 produzido pelo período mais longo entre os carros da linha (de 1973 a 1988). O cinto de segurança de três pontas virou item de série, assim como encostos de cabeça integrados. Uma das grandes novidades do modelo G foi o lançamento do primeiro Porsche 911 Turbo, em 1974.
964 (1988)
Para o lançamento do Carrera 4 (964 na classificação interna da empresa), a Porsche remodelou a plataforma do 911 com 85% de novos componentes, principalmente na parte interna. Para dar mais conforto, ganhou freios ABS, transmissão Tiptronic, direção hidráulica e molas espirais ao invés de barra de torção na suspensão. O modelo saiu em quatro versões: Cabriolet, Coupé, Targa e Turbo.
993 (1993)
O 911 993 (número de classificação interna) ficou marcado por ser o último da linha de produção com motor refrigerado a ar. Em relação ao design, passou por mudanças principalmente na frente, com a troca de faróis circulares por polielipssoidais.
A versão turbo do 993 foi a primeira a ter motor biturbo, o que assegurou ao modelo o “prêmio” de níveis mais baixos de emissão em um carro de série no ano de 1995.
996 (1997)
De acordo com a própria Porsche, o 996 é uma espécie de “turning point” da marca. Com as mudanças, o 911 nunca mais seria o mesmo, e seria ainda melhor que antes. O design desse novo 911 seguiu as linhas do Boxster (lançado em 1996), o que fica evidente nos faróis dianteiros.
Pela primeira vez na história, o motor boxer seria refrigerado a água. Com quatro válvulas por cilindro, o 996 chegava a 300cv e apresentou evoluções quanto a consumo de combustível, diminuição de ruídos e redução de emissões.
997 (2004)
Os faróis do Boxster ficaram de lado no lançamento do 997, que retomou o formato ovalado com os piscas separados. Um dos modelos, o Carrera S, apresentou motor de 3,8 litros com incríveis 355cv. No chassi, a principal mudança foi a adição do gerenciamento de suspensão ativa como equipamento de série.
O 997 teve mais de 24 edições diferentes do veículo: Carrera, Targa, Cabriolet, Turbo, GTS, tração traseira ou integral, edições de rua do GT e séries especiais.
991 (2011 – hoje)
Com a classificação interna de 991, o mais recente Porsche 911 representou o salto técnico mais significativo de toda a linha de produção, que em 2013 completou 50 anos. No desempenho, sua construção híbrida de aço e alumínio diminuiu o peso do carro e, como inovação, trouxe uma caixa de câmbio manual de sete velocidades.
Boa parte do ganho no desempenho também se deu à menor cilindrada do motor do Carrera. Suspensão nova com distância entre-eixos maior, rodas e pneus maiores, bitola mais larga e outras adaptações fazem dele um exemplo de conforto. Até que seja lançada a próxima geração, o 991 é o que de melhor já existiu na produção do Porsche 911.
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