Por mais que você já se masturbe faz tempo e conheça como ninguém os efeitos desse hábito no seu corpo, provavelmente já ouviu vários mentiras sobre o tema e ficou desconfiado de pelo menos uma delas.
É aquela pulga atrás da orelha que nos faz questionar: “e se?”.
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Pra tirar suas dúvidas e eliminar essa pulga atrás da orelha, descubra os principais mitos sobre masturbação que você queria desvendar mas tinha vergonha de perguntar:
Masturbação aumenta o pênis
Tem quem acredite que se masturbar com frequência pode aumentar o tamanho do pênis. Infelizmente, isso não é verdade: as características físicas são determinadas por questões biológicas e fatores genéticos.
Enquanto você ainda estava no útero da sua mãe e, depois, enquanto crescia, seu corpo recebia estímulos hormonais e nutrientes que definem o desenvolvimento dos órgãos sexuais.
Ou seja: a masturbação não tem relação alguma com isso.
Masturbação faz crescer pelos nas mãos
Essa é uma das mentiras mais velhas envolvendo masturbação e ninguém sabe ao certo como ela surgiu. Provavelmente, alguém inventou isso para fazer com que o filho parasse de se masturbar e a mentira se espalhou, mas essa história não tem fundamento algum.
Porém, ela ainda engana muita gente porque a masturbação é bem mais frequente entre adolescentes e pré adolescentes e, nesse período, os jovens passam por várias mudanças hormonais – inclusive o crescimento de pelos pelo corpo.
A coincidência entre o hábito da masturbação frequente provavelmente é a principal responsável pelo mito ser tão comum.
Masturbação faz nascer peitos e espinhas
É claro que isso é mentira. O peito cresce naturalmente nos homens e mulheres e não há um exercício ou dieta que estimule isso mas, como já falamos acima, adolescentes costumam se masturbar com maior frequência e, como essa época é repleta de mudanças no corpo, o mito ganhou notoriedade e muita gente ainda acredita que a masturbação pode ser a responsável pelas tetinhas masculinas.
Uma coisa não tem relação alguma com a outra e o crescimento dos peitos nos garotos tem uma explicação científica bem diferente! Já falamos sobre isso aqui.
A história das espinhas também é lenda: não há estudo algum que comprove isso e provavelmente a origem desse mito é a mesma dos peitos e dos pelos.
Masturbação causa infertilidade
Essa mentira também é bem comum e extremamente irracional! A masturbação não diminui a fertilidade de forma alguma. Na verdade, ela pode melhorar a qualidade dos seus espermatozóides.
Pois é! A BBC Brasil publicou um estudo realizado pelo Sydney IVF, um instituo australiano de fertilização in vitro que apontou o seguinte: a qualidade dos espermatozóides de seus pacientes melhorou muito (consequentemente, as chances de fecundação do óvulo também) depois de uma semana com ejaculações diárias.
Ao final desse período, 80% dos pacientes apresentaram uma melhora em relação a danos no DNA dos espermatozoides de 12%! Além disso, os espermatozóides de mostraram mais ativos, com pequenas melhoras em sua mobilidade.
Ou seja: pode tocar punheta sem medo de ser feliz.
Masturbação acaba com o desejo sexual ou dificulta a ereção
Mentira, é lógico. A tendência, na verdade, é aumentar a libido com o tempo. É claro que os homens podem achar difícil transar logo depois de se masturbar, mas depois de alguns minutos o tesão pode voltar com toda a intensidade.
O papo de que masturbação dificulta a ereção, consequentemente, também é mentira!
Masturbação diminui a quantidade de esperma
A quantidade de esperma em cada ejaculação depende, basicamente, do tempo de abstinência entre duas ejaculações. Pode variar de 1,5 a 5 ml após um período de 36 a 48 horas de abstinência. Ou seja: se você se masturbar e logo depois emendar uma transa, provavelmente o volume de esperma pode ser menor – não necessariamente.
A idade é outro fator que influencia o volume da ejaculação. Então, se você sentiu que o volume diminuiu nos últimos anos, pode ficar tranquilo: essa é uma característica da idade mas, se você achar que há algo fora do comum, procure um urologista e tente espaçar mais uma ejaculação da outra.