Existem várias séries, atuais ou não, que contém bastante conteúdo sexual, mas não falando sobre o sexo em si exatamente, com todos os pingos nos ‘I’s. Agora tem. A emissora americana Showtime, conhecida por ser mais liberal nas suas séries e chegou a exibir The L Word, traz uma nova série exclusivamente sobre sexo e nada mais do que isso.
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Com apenas duas temporadas de doze capítulos e cinco indicações ao Emmy, Masters of Sex é situada nos anos 50 e mostra a história de William Masters (Michael Sheen) e Virgínia Johnson (Lizzy Caplan), estudando e descobrindo mais sobre sexo, e enfrentando o preconceito e as consequências disso. Vale lembrar que é uma história real.
William é um ginecologista renomado que quer estudar mais sobre sexo, suas etapas e reações corporais, mas ele é visto como louco ou pervertido pelos seus colegas de trabalho. Virgínia é uma mãe solteira de dois filhos, que tem uma mente bem aberta, diferente das mulheres daquela época, e é completamente a favor do sexo casual.
O que os dois tem em comum? Nada. Bill tenta consecutivamente engravidar sua mulher, estudando qual posição seria melhor, quanto tempo deve durar a relação, sendo tudo muito robótico e sem tesão nenhum. No decorrer da série ele descobre porque sua mulher não consegue engravidar.
Virgínia consegue uma vaga de secretária no hospital em que Bill é residente e é assim que eles se conhecem. Ele precisa de apoio do diretor, financeiro principalmente, mas ninguém vê a importância do estudo, além de Virgínia. E ela se oferece para ajudá-lo.
Bill acaba contratando prostitutas e pagando pelas suas horas, em troca de que elas o deixem observar enquanto se masturbam ou mantém relações sexuais com outros clientes. Isso não dura muito porque a polícia acaba descobrindo e seu estudo é interrompido, até que Bill resolve pegar uma sala do hospital e investir seu próprio dinheiro nisso.
Ele também consegue com que pessoas se voluntariem para o estudo, com ou sem parceiro. É mantido todo um sigilo entre eles, que só se conhecem na hora do experimento. Com ajuda de Virgínia, Bill consegue colocar uma câmera dentro de um vibrador, para assim obter uma noção maior do que acontece com o corpo quando é estimulado.
Eles precisam de informações suficientes para mostrar o estudo aos outros médicos do hospital e assim receber o apoio, que acaba não sendo bem visto pelos outros. Os voluntários acabam desistindo do estudo, sobrando só Bill e Virgínia, que se oferece como voluntária, primeiro se masturbando, e depois, na companhia de Bill.
É uma série com um ponto de vista completamente diferente, que foca muito mais o lado científico da coisa, mas sem deixar de ser interessante. Vale a pena dar uma chance e assistir, afinal, aprender mais sobre sexo nunca é demais.
► Texto por Bárbara Rodrigues. Perfeccionista. Gasta todo seu dinheiro (quando tem) com livros. Odeia banho quente. Vive porque existe pizza e sorvete de flocos.
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