Muito já foi especulado sobre como a prática do sexo poderia ser benéfica na saúde masculina, mas, foi somente com alguns grandes estudos feitos em 2003 e 2004 que confirmaram que a alta frequência na ejaculação reduz o risco de câncer de próstata.
Profissionais de saúde de Harvard pediram a 29.342 homens entre as idades de 46 a 81 (mais propensos a doença) para relatar seus números médios de ejaculações por mês na vida adulta (entre 20 e 29 anos), em meados da vida (40 a 49 anos), e no ano mais recente.
Os participantes do estudo também forneceram dados de saúde abrangente e de estilo de vida a cada dois anos de 1992 a 2000. Os cientistas descobriram que os homens que tinham ejaculado 21 ou mais vezes por mês têm um risco 33% menor de câncer de próstata em comparação com os homens que relataram 7 ejaculações por mês ao longo de suas vidas.
Por ejaculação, entende-se relação sexual, emissões noturnas e masturbação.
Um estudo australiano realizado com 2338 homens chegou a uma conclusão similar. Ao todo, homens que em média tinham de 4 a 7 ejaculações por semana tinham 36% menos probabilidade de serem diagnosticados com câncer de próstata antes dos 70 anos do que os homens que ejaculavam menos de 2 a 3 vezes por semana, em média.
O estudo não encontrou nenhuma ligação entre o câncer de próstata e o número de parceiros sexuais. (Um estudo anterior, no entanto, descobriu que os homens que tiveram relações sexuais com 30 ou mais mulheres são duas a três vezes mais propensos a desenvolver câncer de próstata do que os homens com uma única parceira.)
Em teoria, o esvaziamento da próstata de substâncias potencialmente irritantes ou prejudiciais pode ser um dos motivos para redução da doença. Independentemente da razão pela qual a alta ejaculação influencia em ter menos chance de pegar câncer de próstata, já é um alívio para o homem que evita médicos e tratamento, saber que um ato não é só agradável, como pode transmitir benefícios para a saúde.
O conselho que damos é: pratique bastante o sexo, tanto sozinho quanto acompanhado.
Fonte: Harvard
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