Além de ser um incômodo para quem convive e para o próprio roncador, um recente estudo revelou que roncar traz mais risco à saúde do que cigarro e obesidade.
De acordo com a pesquisa divulgada no Combined Sections Meeting of the Triocological Society, do Arizona, as vibrações do ronco podem causar trauma e inflamação na artéria carótica, ocasionando um espessamento das artérias que podem levar a hemorragias cerebrais, ataques cardíacos e derrames.
O levantamento avaliou 54 pacientes com idades entre 18 e 50 anos. Eles responderam a um questionário sobre ronco e fizeram exames para medir a espessura das artérias. O resultado mostrou que pessoas que roncavam tinham as artérias carótidas significativamente mais espessas do que as com sono tranquilo.
Esse endurecimento das artérias aumenta o risco de ataques cardíacos e hemorragias cerebrais.
Cerca de um quarto das mulheres e quatro em cada dez homens são roncadores frequentes, embora quase metade de nós possa roncar ocasionalmente. Embora possa interferir com o sono – e o de nossos parceiros – até a divulgação do estudo, não tinha sido pensado quaisquer problemas de saúde a longo prazo.
Últimas pesquisas realizadas na Universidade de Wisconsin, nos EUA, disse que roncadores eram mais propensos a morrer de câncer. O estudo, feito com 1.500 adultos, descobriu que roncadores moderados estavam com 4,8 vezes maior risco de morrer.
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