Sabe aquela famosa desculpa que você dava para não praticar corrida por ter o joelho ‘avariado’? Depois de ler sobre esse estudo é melhor arrumar logo outra. Isso porque um estudo recém publicado na Universidade de Brigham Young, nos EUA, descobriu que a atividade física pode fortalecer seu joelho.
A conclusão veio depois da pesquisa recrutar corredores com menos de 30 anos e sem histórico de problemas no joelho ou artrite para examinar seus joelhos após corridas recreativas (aquelas que não têm como foco grandes distâncias ou velocidade).
Depois de analisar uma variedade de substâncias nas amostras de sangue no fluido sinovial, particularmente nas moléculas associadas com inflamação. O estudo mostrou que meia hora de corrida muda o interior do joelho, reduzindo as chances de inflamação e de artrite.
Outro estudo publicado no Jornal Britânico de Medicina do Esporte questionou o dilema sobre os danos x benefícios causados pela corrida.
Já o Journal of Athletic Training apontou corridas de longa distância como fator de risco para artrose, mas só para os casos de corredores de elite, focados em treinamentos mais intensos e com longas distâncias.
“A grande questão é a que a corrida influencia nos três principais fatores de risco para artrose (e para seu tratamento), que são peso corporal, alongamento e força muscular. Quem corre e tem artrose, provavelmente a teria da mesma forma se não corresse, ou estaria pior pela ausência de exercício, explica Sergio Mauricio, ortopedista e maratonista à revista GQ.
Em todo caso, o especialista indica análise individual de outros fatores de risco como história familiar, lesão prévia de menisco, ligamentos ou desalinhamentos dos joelhos sempre devem ser levada em consideração antes de começar qualquer atividade física.
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