O Imperador voltou! E se não voltou a jogar bem e ser decisivo, pelo menos reencontrou o caminho do gol. Com o tento anotado diante do Strongest-BOL, nesta terça-feira, pela Libertadores, Adriano cortou uma seca que já durava mais de 700 dias. A última vez que havia balançado as redes foi em uma vitória do Corinthians sobre o Botafogo-SP, por 1 a 0, pelo Campeonato Paulista, no dia 25 de fevereiro de 2012.
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De lá para cá muitas coisas mudaram, algumas significativamente. Abaixo, o Manual do Homem Moderno lembra um pouco de como era o futebol, o Brasil e o mundo na época em que Adriano marcara aquele fatídico gol:
O Corinthians ainda era ‘virgem da América’
Na época do último gol de Adriano antes de seu primeiro pelo Atlético-PR, o corintiano ainda tinha que aguentar as brincadeiras dos rivais, que o chamavam de “virgem da América”.
Depois, o Timão conquistaria não só a sua primeira Copa Libertadores, mas também o Mundial Interclubes no fim do ano. E Guerrero, herói do título sobre o Chelsea, não vestia a camisa alvinegra nem no mais remoto sonho do torcedor há pouco mais de dois anos.
O Palmeiras tinha apenas uma Série B
Pois é. Não fosse o bastante ter passado uma vez pelo vexame de jogar a Segundona, o Palmeiras ainda iria encarar sua segunda incursão pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Antes, porém, conquistaria a Copa do Brasil, o que não diminuiu a vergonha do rebaixamento ao fim do ano. Um 2012 que o palmeirense, definitivamente, não esperava que fosse ser daquele jeito. Nem para o bem, nem para o mal.
O São Paulo não ganhava títulos, mas seguia ‘Soberano’
O clube do Morumbi vinha de uma desastrosa temporada em 2011 quando, no começo do ano seguinte, Adriano anotava o gol da vitória corintiana contra o Botafogo-SP. Mas o Tricolor ainda se comportava (e comporta) como o rico falido: aquele que come mortadela e arrota caviar.
Não ganhava um título sequer desde o Brasileirão de 2008, sequência sem taças que só foi ser interrompida em dezembro de 2012, com a Copa Sul-Americana.
O Santos tinha Neymar e Ganso e era o campeão da Libertadores
Apesar dos 4 a 0 para o Barcelona na final do Mundial Interclubes de 2011, o Peixe ainda podia se orgulhar de ser o atual campeão da Libertadores. E a equipe da Vila Belmiro ainda tinha as estrelas Neymar e Ganso.
Hoje, a Joia está no Barcelona e o meia, no São Paulo. Nenhum dos dois, porém, conseguiu repetir até aqui em seus novos clubes o que fizeram com a camisa do Santos – Neymar muito mais, claro.
A Miley Cyrus ainda não tinha mania de lamber coisas
Em fevereiro de 2012, Miley Cyrus já não era mais a fofa Hannah Montana. Mas também não era a louca maconheira que lambia tudo o que tivesse a sua frente.
Fato é que de lá para cá, a cantora passou por uma verdadeira transformação e hoje está muito mais para sexo-drogas e rock n’ roll do que para ícone infantil. Os tempos mudam.
Protestos e reivindicações não eram coisas de brasileiro
Sim, já se protestava no Brasil. Sim, coisas já eram reivindicadas pela população há anos, décadas. Mas não com a frequência e a força que tomaram principalmente a partir da metade do ano passado. O dia 17 de junho de 2013 foi histórico para o Brasil, concorde você ou não com aquilo que foi reivindicado.
Muitas pessoas foram às ruas do país para mostrar a sua voz, o que motivou uma sequência de outros protestos e passeatas sobre os mais diversos assuntos, entre eles a Copa do Mundo.
O Eike Batista era rico. Muito rico:
Lembra do Eike Batista, aquele milionário brasileiro das empresas com X no nome? Então, naquela época ele era milionário até demais. Sua única preocupação no começo de 2012 era Thor Batista, seu filho, acusado de homicídio pela morte de um ciclista.
Meses depois, começou a ver todo o seu império despencar junto de suas ações. Hoje, você pode estar mais rico que o Eike Batista e não sabe.
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