15 Motivos para você torcer pela Islândia, a seleção queridinha da Copa

Quando a Islândia estreou contra a Argentina na Copa do Mundo 2018, em 16/6, deu continuidade a um dos capítulos mais bonitos do futebol mundial. Nenhuma seleção no planeta evoluiu tanto como os islandeses nos últimos anos, desenvolvimento este que culminou na vaga inédita para a Copa da Rússia e uma ótima campanha na Euro 2016.

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Para você que não esta a par da história deste povo amistoso e muito aguerrido, elencamos os motivos para você eleger a Islândia como seu segundo time para a Copa do Mundo 2018. Confira

1. Campanha histórica na Euro 2016

A Islândia iniciou sua tragetória de zebra na Eurocopa passada, logo na sua primeira participação. A seleção, que chegou como quem não quer nada, beliscou uma vaga nas oitavas com um segundo lugar no Grupo F, deixando Portugal para trás, e ainda eliminou a Inglaterra nas oitavas de final.

A derrota veio nas quartas de final, caindo por 5 a 2 para a França.

2. Vaga inédita na Copa do Mundo 2018

A Islândia carimbou seu passaporte para a Copa do Mundo com uma participação histórica nas eliminatórias. Venceu 7 jogos de 10, conquistou 22 pontos, tornou-se líder do Grupo 1 e assegurou a vaga inédita para a competição.

Com gols de Sigurdson e Gudmundsson, a seleção islandesa venceu Kosovo por 2 a 0 em casa, assegurou a primeira colocação do Grupo I e carimbou sua vaga rumo à Rússia.

3. Torcida apaixonada

Se dentro de campo os jogadores fazem história, fora dele os torcedores não fazem feio. Pelo contrário, fazem uma festa que ganhou repercussão em todos os veículos de imprensa do mundo. Além dos cantos memoráveis, ao fim de cada partida, Aron Gunnarsson, capitão da seleção, leva os demais jogadores para perto da torcida e comanda uma comemoração já ensaiada.

4. Menor país na Copa do Mundo

A pequena nação de pouco mais de 300 mil habitantes tornou-se o menor país a jogar a Copa do Mundo. O posto pertencia até então a Trinidad e Tobago, que tem uma população de cerca de 1,3 milhão de habitantes – os caribenhos disputaram o Mundial de 2006.

A última pesquisa, realizada em 2016, apontou exatos 334,252 pessoas morando no país islandês. Para efeito comparativo, Blumenau (SC, foto) tem 338 mil habitantes; Ponta Grossa (PR) tem 337 mil; Petrolina (PE), 331 mil; Uberaba (MG), 322 mil.

5. Goleiro Cineasta

O goleiro da seleção não é um mero atleta. Hannes Halldorsson, de 32 anos, deixou de lado a carreira de diretor de cinema em 2013, quando abandonou seu país para jogar na Noruega e poder viver exclusivamente do futebol.

Quatro anos atrás, muito antes de imaginar que sua seleção poderia chegar tão longe na Eurocopa, ele participou de uma espécie de versão musical da Eurocopa ao dirigir o clipe de “Never Forget”, música que representou a Islândia na Eurovision, uma competição anual de canções entre países de todo o continente

6. Técnico ainda trabalha como dentista

Até pouco tempo atrás, o técnico da seleção islandesa, Heimir Hallgrimsson, ganhava a maior parte de seu sustento trabalhando como dentista. Agora, mesmo estando a poucos meses de disputar uma Copa do Mundo, ele ainda vai ao consultório trabalhar, mas usa a atividade mais como passatempo, segundo contou ao Blog do Rafael Reis.

7. Torcida sempre presente

Na Eurocopa de 2016, quando a seleção islandesa fez história e chegou às quartas de final após eliminar a Inglaterra, 10% da população estava na França para ver de perto o time e apoiá-lo. E 20% da população total já requisitou ingressos para ir aos jogos da Copa do Mundo na Rússia

8. Grito de guerra da torcida: “Haka dos Vikings”

Durante e após a Euro-2016, o grito de guerra da Islândia atraiu ainda mais fãs para a seleção local. O Hu é uma saudação viking em que todos batem palmas juntos e o ritmo vai aumentando aos poucos, juntamente com gritos de “hu”.

9. Duelo contra a Argentina

Os jogos da Argentina na Copa já costumam atrair a atenção dos brasileiros, seja pela rivalidade, pela presença de Messi ou só pelo fato de ser uma grande seleção em campo. Neste ano, a estreia dos “hermanos” teve um ingrediente a mais: o duelo contra a Islândia. Ver os argentinos sofrerem para arrancar um empate foi glorioso e motivo a mais para torcer pelos guerreiros islandeses!

10. A Islândia é uma seleção muito família

Os islandeses são muito ligados a família, tal qual como nós. Para os brasileiros que tem Alisson ou Taison na seleção, é fácil se identificar com os nomes típicos da Islândia. Por lá, existem muitos nomes que tem a terminologia “SON”, o que quer dizer “filho”. Alisson, por exemplo, seria “filho de Ali”

11. Eles são mestres de comemorações criativas

Um dos grandes atributos dos Islandeses são as comemorações após marcar gols. Elas são até rebuscadas e exigem uma certa coreografia. Já tiveram pescaria, homenagem ao Rambo, a bicicleta humana, entre outros.

12. O Capitão do time é o Ragnar Lothbrok

No sábado, 16/6, quando a Islândia faz sua estreia na Copa do Mundo 2018 contra a Argentina de Lionel Messi, a internet não deixou de notar que os nomes dos jogadores e também a aparência deles lembram muito os personagens da série “Vikings”.

Em especial o capitão da seleção da Islândia, Aron Gunnarsson, por exemplo, foi comparado ao ator Travis Fimmel, que interpreta Ragnar Lothbrok no seriado, um guerreiro e rei viking lendário.

13. Apaixonados por futebol

Cerca de 25 mil pessoas estão cadastradas na Federação Islandesa como jogador. Isso corresponde a quase 7% da população.

14. Eles acreditam em elfos

Uma curiosidade para entender um pouco mais como pensam os islandeses: em 2014, a construção de uma estrada precisou ser revista porque as autoridades foram alertadas que a pavimentação poderia incomodar elfos que viviam na região. Segundo a BBC, uma pesquisa recente apontou que mais da metade da população acredita em elfos ou pelo menos admite a possibilidade que eles existam.

15. Itália escolheu a Islândia para ‘torcer’ na Copa do Mundo

Pela primeira vez, em 60 anos, a Itália estará de fora de uma Copa do Mundo. Mas, a tetracampeã mundial e uma das seleções mais importantes e tradicionais do planeta escolheu torcer pela Islândia.

O principal jornal esportivo italiano, a Gazzetta dello Sport, revelou isso recentecemente. Segundo a publicação, a campanha denominada #ForzaIslanda (#ForçaIslândia, na tradução livre) foi idealizada depois de uma pesquisa feita entre os leitores. E a cobertura em cima da seleção islandesa é extensa, começando ainda nas terras geladas da ilha nórdica e, claro, se estendendo até a Rússia.

“De Reykjavík para a Rússia à procura de outro azul”, postou o jornal em um blog dedicado apenas à Islândia. “Sem a Azzurra, ‘adotamos’ os vikings como um time para torcer pela Copa do Mundo. Aqui está o diário do nosso enviado na terra dos gêiseres, que se prepara para experimentar a primeira experiência na elite do futebol planetário”, completa.

A Islândia acabou apelida até de Azzurra do Norte, em alusão ao apelido da Itália.