Foram quatro anos de espera. E como demorou para chegar essa Copa do Mundo, muito aguardada pelo fato de ser aqui, no “quintal de casa”. Nesta última semana que antecedeu o início do Mundial, cada dia parece ter tido 40 horas. O tempo demorou muito para passar.
Para “ajudar”, aconteceu tanta coisa importante antes da bola rolar que fez com que a ansiedade nessa reta final do pré-Copa só aumentasse. Só que enfim, após muita coisa (estádios, promessas, obras que acabaram e outras muitas que não, jogos, eliminatórias, lesões, etc) chegou o dia. E daqui outros 30, diremos novamente: “Foram quatro anos de espera”. Mas que valeram a pena. E valerão, sem dúvida alguma.
Para começar o mundial, separei 4 seleções favoritas a conquistar a Copa do Mundo 201. Confira minhas apostas.
Espanha
É verdade que a Espanha não vive seu melhor momento. Ao contrário de quatro anos atrás, na Copa do Mundo da África do Sul – ou até mesmo na Eurocopa de 2012 – a Fúria já não olha para seus adversários de cima para baixo. Contudo, não se pode menosprezar a última campeã mundial. A base é praticamente a mesma do título em 2010 e a equipe de Vicente Del Bosque com certeza brigará para recolocar a equipe no topo.
Entre as favoritas para a conquista da Copa no Brasil, a Espanha é a única que chega com o goleiro titular sem desconfianças. Mesmo com a falha na final da Champions League, Casillas foi importantíssimo na caminhada do Real Madrid rumo à taça, a décima da história do clube. Ainda, o camisa 1 espanhol também faturou a Copa do Rei nesta temporada. Melhor fisicamente que Neuer no momento, é forte candidato a ser o melhor da posição na competição.
E há também o fator “revanche”, citado por Del Bosque há alguns dias. O técnico admitiu que a derrota para a Seleção Brasileira na final da Copa das Confederações ainda está entalada na garganta. Fator capaz de despertar ainda mais a fúria (com o perdão do trocadilho) dos europeus na busca pelo bicampeonato, que pode vir no Maracanã, justamente o palco do revés para o Brasil em 2013.
Argentina
A Argentina não é só Lionel Messi. E mesmo se colocarmos o camisa 10 de lado, a equipe do técnico Alejandro Sabella está longe de ser “comum”. A aposta dos hermanos é no poder de seu ataque, comandado pelo craque do Barcelona e que ainda conta com a companhia de atletas do porte de Kun Agüero, Ángel Di María e Gonzalo Higuaín.
Por outro lado, o sistema defensivo gera preocupação nos torcedores argentinos. Muitas vezes exposto pela mentalidade ofensiva do time, não conta também com o mesmo nível de jogadores que a outra extremidade do campo. Além disso, o goleiro Romero, titular na seleção, é reserva em seu clube, o Monaco. O que gera preocupação já há algum tempo na opinião pública argentina. O equilíbrio entre o ataque e a defesa é exatamente o que o grupo e Sabella buscam para a disputa da Copa do Mundo.
Claro, acompanhada da vontade natural de vencer um Mundial está a oportunidade de conquistá-lo na terra de um rival. Se bem que a rivalidade com o Brasil se dá apenas pelo futebol e não por grandes conotações políticas, como as Ilhas Malvinas e a Inglaterra, por exemplo. Mas não deixa de ser tentador ao argentino o sonho de ver a Albiceleste levantar o caneco no Maracanã. E diante da Seleção Brasileira.
Alemanha
Brasil
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