Fazer trabalhos em grupo ou reuniões podem te deixar burro

Quantas vezes em um mês você faz uma reunião que parece que não vai terminar nunca, mas que poderia ter sido resolvida em um e-mail?

Fazer trabalhos em grupo ou reuniões podem te deixar burro

Quantas vezes em um mês você faz uma reunião que parece que não vai terminar nunca, mas que poderia ter sido resolvida em um e-mail? E quando você sai de lá aquele problema que deveria ter sido resolvido não foi concluído nem pela metade.

Pessoalmente, posso afirmar que perdi algumas valiosas horas de vida para constatar o óbvio ululante e satisfazer chefes egocêntricos carentes de atenção. E a própria ciência afirma que muitas destas reuniões e atividades em grupo te fazem mais mal do que bem.

Segundo pesquisa feita pelo Instituo de Pesquisas da Virginia Tech, trabalhos em grupos e reuniões podem fazer com que pessoas fiquem mais burras.

Businessman speaking before inattentive colleagues at meeting

O estudo funcionou assim: Eles separaram um grupo de voluntários que tinham o mesmo QI e pediram para que estes resolvessem individualmente uma série de questões de lógica.

Logo depois, juntaram pequenos grupos para fazer exercícios com a mesma dificuldade e o resultado foi inferior a quando era cada voluntário por si.

Acontece que quando você tem que fazer uma atividade em companhia de outras pessoas, além de usar o seu raciocínio lógico, o seu cérebro também precisa por o lado que controla o fator social para trabalhar.

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“Nossa sociedade é baseada ao redor de diversas interações em grupo. Entender como o ser humano responde a dinâmicas sociais é muito importante para não só para repensarmos o ambiente de ensino, como também a forma como fazemos política em um congresso ou nas Nações Unidas”, explica o organizador do estudo.

Acredito que esse tipo de linha de pensamento seja muito coerente já que, muitas vezes, as pessoas que participam de reuniões ou trabalhos em grupos estão mais interessadas em passarem uma impressão – “Sou eu quem mando aqui” ou “Olha como eu sou um cara engraçado” – para os outros do que chegar a uma conclusão prática.

Quem sabe com mais estudos assim, a gente não comece a pensar em maneiras mais eficientes de resolver nossos problemas do trabalho e não ficar apenas batendo palma para louco.

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Edson Castro
Edson Castro

Jornalista, ilustrador, apaixonado pela vida e por viver aventuras. Coleciona HQs, tênis e boas histórias para contar.

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