O tempo que você passava brincando com seus amiguinhos na infância pode trazer muitos benefícios durante a sua vida adulta, como mostra um estudo publicado no periódico Psychological Science.
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É claro que ninguém precisa manter todas as amizades da época de escola. Pessoas crescem e seguem caminhos diferentes, criam gostos, hábitos, e desenvolvem costumes diferentes. Mas, mesmo no ritmo maluco que encaramos a nossa rotina, é importante manter o contato com antigos amigos. Pelo menos, com um deles. Você provavelmente não vai sair para almoçar com eles na mesma frequência que saia, por exemplo, durante a faculdade, e também não vai conseguir combinar uma cerveja todos os finais de semana.
Mas saber que, de alguma forma, eles estão por perto, é inexplicavelmente confortável. Antigos amigos te fazem lembrar quem você é, seus sonhos e ambições antigas. Manter contato com eles é visitar as suas antigas convicções, ter uma conversa com seu antigo eu.
Mas, os benefícios das amizades na infância continuam valendo mesmo quando você não segue em contato com eles na vida adulta. E a ciência comprova isso!
Pesquisadoras norte-americanas acompanharam a saúde de 267 homens na faixa dos 30 anos de idade e perguntaram aos pais deles se eles passavam muito tempo com os amigos quando eram crianças. O resultado? Os homens que, segundo os pais, brincavam mais com os colegas durante a infância também tinham menor índice de massa corporal e pressão mais baixa na vida adulta.
“Esses resultados sugerem que as nossas vidas sociais podem ter uma pequena influência protetora na nossa saúde física na vida adulta. E que não são só as pessoas que cuidam de nós e as circunstâncias financeiras [que influenciam isso], mas também nossos amigos, que podem ser protetores da saúde,” afirma Jenny Cundiff, professora da Universidade de Tecnologia do Texas.
Outros estudos já mostravam como uma boa convivência em sociedade faz bem para a saúde, mas esse é o primeiro que mostra os impactos da infância na saúde da vida adulta. O estudo analisou dados da pesquisa Pittsburgh Youth Study e relatos dados pelos pais sobre a vida social, personalidade, características socioeconômicas de seus filhos entre os seis e 16 anos.
As pesquisadoras também se preocuparam em observar se existia alguma diferença entre o resultado em homens negros (56% da amostra) e brancos (41%), mas o resultado foi uniforme. “Este foi um estudo longitudinal e bem-controlado em uma amostra racialmente diversa, então, isso provê uma forte pista de que estar socialmente integrado desde cedo é bom para a nossa saúde, independentemente da de outros fatores como personalidade, peso e status social da família na infância,” afirma Cundiff.
Ou seja: teve bons amigos na infância? Então você provavelmente é uma pessoa mais feliz.
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