#PrimeiroAssédio Mulheres relatam primeiros casos de assedio em campanha no Twitter

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Ação foi criada após participante do Masterchef Júnior ter sido alvo de comentários pedófilos

Leonardo Filomeno Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia
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A repercussão sobre os comentários de cunho sexual feito nas redes sociais a participante Valentina, de 12 anos, do MasterChef Júnior, causou tamanha polêmica que o grupo Think Olga resolveu organizar uma ação no Twitter #PrimeiroAssédio, incentivando as mulheres a relatarem os primeiros casos de assédio que sofreram na infância/adolescência.

+ Deixem as Valentinas em Paz

A hashtag ganhou tamanha repercussão que chegou aos TTs do Brasil, gerando muitos comentários, relatos chocantes de mulheres que foram assediadas na infância.

O assédio acaba sendo invisibilizado por dois motivos. O primeiro é que, ao reclamarmos dele, sobretudo quando crianças, ouvimos que é normal, que homem é assim, que ele estava bêbado, que estávamos com certa roupa e por isso não devemos reclamar, argumenta Luíse Bello, publicitária e gerente de conteúdo e comunidade do Think Olga.


O assédio está longe de figurar só as redes sociais e ganham a vida real. Dados oficiais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontam que, das 500 mil mulheres que são vítimas de estupro por ano no Brasil, 70% são crianças e adolescentes sendo 51% menores de 13 anos.

E isso vai ficando invisível para os homens porque normalmente não acontece na frente deles. Se uma menina está acompanhada pelo pai ou pelo irmão quando está andando na rua, dificilmente um homem vai mexer com ela isso vai acontecer quando estiver sozinha, completa.

Apesar de ser uma campanha bem pesada, sou favorável a que estas histórias não fiquem só na mente das garotas que sofreram o assédio, mas que ganhem a internet para que o problema seja discutido da maneira mais ampla possível. Confira abaico alguns chocantes relatos que chegaram no Twitter.

Você, mulher, já viveu algo parecido? Divida a sua história e NÃO silencie este tipo de violência: #PrimeiroAssedio.

O que fazer: sofreu, conhece casos ou presenciou assédio? Denuncie! Disque 100. O número é responsável por receber denúncias e pode acionar uma rede de proteção.

Fonte: Revista Fórum

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