De cultura marginal a uma forma de arte reconhecida no mundo inteiro. O grafite começou de forma modesta, atrelado ao movimento de hip-hop. Porém, não demorou muito para que as tags e rabiscos evoluíssem para uma forma de expressão artística reconhecida pela crítica e público de todo o globo. Hoje, centenas de capitais ao redor do mundo possuem as artes feitas com spray em suas paredes.
Unindo a diversidade com a criatividade típica de nosso país, o Brasil também tem sido responsável por exportar alguns dos maiores artistas do tipo para as paredes das mais diversas capitais mundias.
O MHM separou uma lista com alguns dos maiores grafiteiros brasileiros que você tem que conhecer. Se liga:
Osgêmeos
Os gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo são referência no grafite internacional. Os artistas abordam temas como família, pobreza e lutas sociais em suas obras.
Os dois começaram a grafitar em São Paulo na década de 80, mas foi durante os anos 2000 que estouraram no cenário mundial. Entre suas obras mais famosas está a pintura da fachada do Castelo de Kelburn, na Escócia.
Eduardo Kobra
O grafiteiro Kobra começou sua carreira na cidade de São Paulo, mas chamou atenção do mundo por conta do realismo de seu trabalho. Hoje, tem um projeto chamado “Muro de Memórias” que está presente nas mais diversas cidades do mundo e que busca transformar a paisagem urbana resgatando elementos do passado.
Alex Senna
Fugindo um pouco do tom de crítica social, o grafiteiro paulista costuma fazer obras mais sensíveis e quase sempre abordando a temática do amor. O cara trabalha quase sempre com o preto e branco em contraste contra alguma outra cor básica.
Binho Ribeiro
Um dos pioneiros na arte de rua no Brasil e na América Latina, tem suas obras espalhadas pelas mais diversas cidades do mundo: Los Angeles, Paris, Beijing, Amsterdan… O reconhecimento pelo seu trabalho é tão grande, que o cara já foi chamado para trabalhar em campanhas publicitárias de grandes marcas como a Ford, Sony e a Ferrari.
Zezão
Poucos artistas podem falar que vieram do underground tão a sério como o Zezão. O cara começou a fazer suas artes em esgotos, bueiros e em canos de estação de tratamento no Rio Tietê. Suas obras tem como marca registrada a cor azul e um traço emaranhado com uma pegada meio futurista, meio arabesca.
Crânio
Fã declarado de Salvador Dalí, o artista mistura crítica social com uma boa dose de humor em suas obras. Suas artes costumam estar ao lado de grandes cartões postais da cidade de São Paulo.
Speto
Outro ponto fora da curva no que diz respeito ao grafite, Speto resolveu adicionar à arte de rua elementos de literatura de cordel, criando um conceito único e inovador. Suas artes estão espalhadas por mais de 15 países.
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