15 Sinais de que você está tornando sua vida muito mais difícil do que ela é

Confira as atitudes que impedem seu sucesso ou desenvolvimento pessoal

“A vida não é complexa. Nós é que a complicamos. A vida é simples, e as coisas mais simples são as coisas certas”. (Oscar Wilde)

Você tem aquela ligeira impressão de que a vida era muito mais fácil e simples quando você era jovem? Sim, você tem razão. Mas só tem um grande motivo pelo qual hoje, mais velho, você perceba toda essa complexidade de ser adulto: quanto mais velho ficamos, mais nós colocamos obstáculos nos nossos objetivos e complicamos o nosso viver.

Quando você era criança, tinha uma visão simples e cheia de esperança do mundo. Não carregava preconceito, não tinha medo de falar o que acreditava e nem se preocupava em não fazer o papel de ridículo para os outros. Pensava no que queria e corria atrás disso.

Sorria para quem gostava, pedia comida quando a fome apertava, dormia quando sentia sono, chorava quando a tristeza batia.

Em algum momento do nosso crescimento, as influências externas, os NÃOS que a vida insistia em nos dar, começou a podar nossa espontaneidade e nos deixou mais desiludidos. Começamos a temer o fracasso, a rejeição e as quedas.

Por causa dessa insatisfação, começamos a recorrer a prazeres momentâneos e efêmeros: comida para preencher o vazio, o álcool para entorpecer e anestesiar nossas feridas, relacionamentos intensos e passageiros para esconder nossa carência e falta de amor, o trabalho excessivo para esvaziar a mente e manter o corpo fadigado.

Se você sente que esses sintomas já estão te afligindo, vou listar abaixo atitudes simples que estão ajudando a tornar sua vida muito mais difícil. Contrarie alguma delas e você vai perceber sua vida melhorar significativamente.

1. Você, constantemente, compara sua vida com os outros

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Se você quiser comprar um carro legal para se sentir melhor do que o vizinho do lado, vai se satisfazer por um curto período. Algum tempo depois, no estacionamento do trabalho, você repara que o cara que atua na mesma área que você na empresa (e recebe o mesmo salário) tem um veículo ainda melhor do que o seu. Então, você compra um carro melhor do que o dele. Meses depois, você irá reparar que seu irmão trocou de veículo por um recém-lançamento, mais novo e mais completo que o seu.

Resumindo, se você focar sua mente a comparar a sua vida com a vida de outras pessoas, você irá encontrar sempre alguém acima de você. E a sua autoestima vai jogá-lo para baixo.

O problema em se comparar com os outros e esperar a aprovação deles é que você deixa que eles controlem como você se sente em sua vida. É um pouco como ser uma marionete e ter outras pessoas a puxar as cordas. Elas limitam os movimentos da sua vida e as suas vontades. Os prazeres, quase sempre, são artificiais e efêmeros.

2. Você perde seu tempo com pessoas que não merecem

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Se você tivesse, agora, um milhão de reais em dinheiro debaixo do colchão, você iria trancar o quarto, restringir o acesso e tomar qualquer precaução para garantir a segurança dessa grana.

A única posse que você tem que é mais importante do que o seu dinheiro é o seu tempo. Mas você não cuida dele e nem faz nada para protegê-lo. Na verdade, você voluntariamente dá para os ladrões. Ladrões representados por pessoas egoístas, pessoas negativas e pessoas que não dão o menor valor a você.

Trate o seu tempo como a caixa forte do Tio Patinhas. Dê toda segurança e fique sempre por perto, dando apenas para aqueles que merecem e respeitam.

3. Você só vê o lado negativo das coisas

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Muitas pessoas têm o hábito de ver o pior lado sobre qualquer coisa que aconteça na vida. Mal uma oportunidade surja, e lá vai ela analisar, antes de qualquer coisa, os piores cenários e consequências para aquilo.

Negatividade só atrai mais negatividade. Ela impede você de dar um passo além, ela te puxa para baixo e te faz hesitar. Ao invés de enxergar as coisas pela lente da dúvida e desespero, veja a esperança e tenha entusiasmo pelas oportunidades que aparecem, até mesmo depois de um revés. Você pode chegar ao seu mesmo destino amargurado ou com um semblante feliz no rosto. Qual é o melhor?

4. Você leva tudo como uma ofensa pessoal

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Você acredita em uma intenção negativa e ataque a você para muitas ações das outras pessoas. Seu colega de trabalho que não almoçou com você; um motorista que te fechou na rua; seu amigo que resolveu sair com outro grupo de pessoas e não te chamou; uma mensagem que alguém escreveu na timeline do Facebook como uma indireta para você.

É muito fácil encontrar uma razão pela qual alguém tenha te ofendido diariamente. Você pode tomar isso como uma afronta pessoal.

Mas, as pessoas bem resolvidas não fazem isso. Não levam as coisas pelo lado pessoal e nem atribuem intenções de ações não intencionais para o outro. Simplesmente porque você não é o centro do mundo e as outras pessoas têm muito mais coisas a fazer a não ser agir só para te confrontar. Isso nos leva ao próximo ponto.

5. Você pensa que o mundo gira ao seu redor

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Você é a estrela, protagonista e diretor do seu próprio filme. Você escreveu o roteiro. Você sabe como ele iniciou, como vai desenvolver e terminar.

Infelizmente, você se esqueceu de dar o script para as outras pessoas que convivem com você. Como resultado, elas não têm consciência do papel que devem desempenhar e você vê sua linda história arruinada por não conquistar aquela pessoa que deseja, por não passar naquele curso que tanto estudou ou mesmo de conseguir aquela promoção ou emprego na área que gostaria.

Não é de admirar que você ainda acredite que o mundo gira ao seu redor. Afinal, seus pais sempre disseram que você era especial, que você podia tudo o que quisesse, você sempre estava no centro de todas experiências que já teve.

Tenha planos e projetos, mas não se apegue a eles como uma tábua de salvação. Deixe outras pessoas protagonizarem de vez em quando. Receba bem os novos personagens que aparecerem em sua vida. Abrace reviravoltas e aprenda com elas.

6. Você não correr riscos

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Ousadia e alegria. A famosa frase dos ‘boleiros’ do futebol representa tudo que você deve fazer quando mirar algum objetivo. Algumas pessoas têm medo de se arriscar e acabam em um emprego medíocre, com uma renda medíocre, uma família medíocre e uma vida medíocre.

Para você se realizar como pessoa, precisa sempre mirar o mais alto possível. Ainda que não chegue lá, vai conquistar muito mais do que vivendo na comodidade.

Se quiser viver uma vida sem riscos e problemas, terá que se contentar com frutos apenas satisfatórios. Toda vez que te oferecerem uma escolha que envolve maior risco, pense com carinho. Você vai perder em muitos momentos, mas quando pôr na balança no final da sua vida, verá que foi feliz pelas suas conquistas (e tentativas).

7. Você cria expectativas suas nas outras pessoas

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Ninguém pode ler sua mente e nem antecipar suas vontades. Essa é uma triste realidade que você vai ter que conviver.

Sua companheira esquece o dia em que comemoram o aniversário de 2 anos e meio em que vocês ficaram pela primeira vez? Ou sua namorada nunca chega no horário marcado? Você não recebeu o feedback merecido por aquele trabalho em que varou a noite?

Criar expectativas suas em cima de atitudes de outras pessoas só causam infelicidade, já que ninguém teve as mesmas experiências de vida, o pensamento e vontade que você. Minimizar as suas expectativas é maximizar a sua alegria.

8. Você espera por um sinal (ou uma oportunidade)

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Tem algumas pessoas com ideias e projetos sensacionais, mas que sempre esperam o momento certo ou um sinal (divino, sei lá) para que comece a colocar em prática. É a falta de dinheiro; é esperar a crise passar; é a oportunidade bater na sua porta; entre outros.

Quando ele não vem (ou ela não reconhece a oportunidade), costuma culpar o destino por suas frustrações. Não seja um simples passageiro em sua vida. É melhor você moldar seu destino do que ser governado por ele. Não espere algo acontecer para você sair da inércia, corra atrás e crie a oportunidade.

9. Você não pratica o desapego

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Às vezes você precisa trabalhar e lutar forte para a sua felicidade. E, para isso, precisa ultrapassar grandes obstáculos e praticar o desapego.

Você não consegue perdoar alguém? Você precisa acabar um relacionamento fracassado e cheio de brigas? Você precisa aceitar a morte de um ente querido e seguir em frente?

A vida é cheia de perdas, o tempo todo. Mas, em certo sentido, a verdadeira felicidade não seria possível sem elas. Elas nos ajudam a apreciar e saborear as coisas que realmente importam. Elas nos ajudam a crescer. Elas nos ajudam a ajudar os outros a crescerem.

Fim é uma palavra muito difícil para quem não tem o desapego. Você precisa tentar “gerir” a sua perda e colocá-lo em perspectiva. Você sempre terá algum pesar e dúvida sobre sua perda. Apenas levante e siga em frente.

10. Você não se doa

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Uma boa maneira para lidar com o estresse e a tristeza da perda, de procurar um sentido para a vida, é mergulhar-se em atividades voluntárias e fazer o bem para o outro.

Isso não quer dizer destinar 50% do seu salário para a cura do câncer; nem ir para a África ajudar no combate da fome. Pequenas atitudes do seu cotidiano já são mais que bem-vindas.

Dizer uma palavra gentil. Visitar pessoas sozinhas. Dar um prato de comida a um morador de rua. Doar sangue. Ceder o dia para ficar ao lado de uma criança carente ou idoso. Você não precisa ser rico para começar a doar-se. Use o maior ativo desta vida: seu tempo.

Lembre-se que, para receber qualquer coisa nesta vida, primeiro você precisa doar. Seja um doador e receba afeto, sorriso e boas vibrações em troca. Gentileza gera gentileza!

11. Você se sente culpado por viver a sua própria vida

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​Contanto que você não esteja machucando ninguém, usando ou sendo falso com outros, continuar a viver a sua vida à sua maneira é a coisa mais certa a fazer. Às vezes nos perdemos em tentar viver para outra pessoa, tentando satisfazer as suas expectativas e sonhos, fazendo coisas só para impressioná-las.

Pense sobre isso. Você está fazendo coisas porque você realmente acredita nelas ou por que alguém está ditando isso para você? Lembre-se de seus próprios objetivos. Relacionamentos vem e vão, podem acabar em instantes, mas você vai viver com você mesmo para o resto de sua vida, junto com seus sonhos e frustrações.

12. Você permite que pessoas tóxicas participem da sua vida

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Não importa se alguém é uma ficante, colega de trabalho, amigo de infância, parente ou um novo conhecido. Você não tem que dar espaço para as pessoas que causam dor ou fazem você se sentir pequeno.

Ao menos que esta tenha intenção e se esforce para mudar, você nunca deve se sentir culpado por remover as pessoas tóxicas da sua vida. E precisa fazê-lo com a mesma frequência em que dá uma ‘geral em casa’.

Se uma pessoa ignora seus sentimentos, ignora seus limites, quer mudar seu jeito de pensar e agir, continua a tratá-lo de uma forma prejudicial, ela precisa sair da sua vida o quanto antes.

13. Você procura a popularidade e aceitação

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Busque respeito, não atenção. Ela dura mais e é muito mais útil no final das contas. Foque em fazer e construir coisas que transformem-se em uma diferença duradoura. E, acima de tudo, nunca confundir popularidade com respeito.

Ser popular significa que as pessoas te admiram por qualquer coisa por um curto espaço de tempo. Ser respeitado significa que as pessoas admiram o seu caráter e, principalmente, que você fez e faz a diferença.

14. Você espera que a vida seja sempre feliz

O mundo é um lugar difícil. Você vai experimentar o sofrimento, dor e a perda. Estas circunstâncias não são formas de minar sua felicidade, mas momentos de autorreflexão, para alterar rotas, escolher novos caminhos, amadurecer e seguir em frente.

No sofrimento você pode encontrar uma grande força, no desgosto pode encontrar resistência, e na perda pode encontrar uma apreciação renovada para a vida. Os opostos são interdependentes e interligadas. Você não pode proteger-se completamente da tristeza sem também proteger-se da felicidade.

15. Você adiar a tomada de decisões

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Más decisões são quase sempre melhor do que nenhuma decisão. Indecisão apenas atrasa, enquanto más decisões nos ensina a pensar mais e melhor. No final das contas, lamentamos as chances que não seguramos, as relações que tínhamos medo de ter, e as decisões que esperamos muito tempo para fazer.

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Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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