Assim como o Jack Daniel’s e a Harley Davidson, a cerveja Guinness ultrapassou a barreira de uma simples marca para traduzir um estilo de vida. A cervejaria localizada em Dublin transformou-se em um símbolo nacional da Irlanda.
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Não é para menos, a Guinness é considerada a Stout mais vendida do mundo. Sua coloração escura, a espuma densa (tirada em duas etapas da biqueira), sabor complexo e encorpado são suas marcas registradas (oferecendo até um ritual próprio).
História da Guinness
A Guinness surgiu em 31 de dezembro de 1759 no coração de Dublin. Arthur Guinness alugou um galpão e terrenos em volta por 45 libras ano para iniciar a produção de sua própria cerveja. Sua fama continental aconteceu em 1815, quando o fermentado ajudou a recuperação de oficiais da cavalaria feridos durante a batalha de Waterloo.
Quando adotou a Harpa Irlandesa como símbolo em 1862, a Guinness já fazia parte da vida e da cultura dos irlandeses. Quase 20 anos depois a St. Jame’s Gate foi considerada a maior cervejaria do mundo com produção anual de 1.2 milhões de barris.
Em 2009, quando a marca completou 250 anos, a empresa criou o Arthur’s Day. No dia 26 de setembro, às 17h59 (referência ao ano de fundação da cervejaria, que coincidiu também com o famoso “happy hour”), todos os bares/pubs das cidades de Dublin, Kuala Lumpur, Lagos, Nova York e Yaoundé, fizeram uma homenagem ao fundador da tradicional cervejaria levantado um pint de Guinness.
Essa celebração fez tanto sucesso que alcançou diversos países ao redor do mundo. Na Europa, algumas datas comemorativas são ocasiões perfeitas para tomar uma Guinness, como por exemplo, o St. Patrick’s Day, o Dia Mundial do Rock e o Halloween (Dia das Bruxas), de origem celta e que foi levada para os Estados Unidos pelos irlandeses.
Só no Dia de São Patrício (santo padroeiro irlandês), comemorado em 17 de março no mundo inteiro, são consumidos 13 milhões de pints de Guinness.
Com mais de 250 anos de história, a cerveja é produzida com a mesma fórmula que a consagrou: malte irlandês, a mais pura água de Dublin, lúpulo e levedura.
Avaliação da Guinness Stout
É uma cerveja de coloração extremamente preta e com espuma bege, com formação alguns segundos após depositada no copo. Tem notas de café e torrefação (do malte). Baixa cabornatação e, apesar de ser do estilo Stout, seu corpo é leve e baixo teor alcoólico (4,1% ABV).
O sabor de café e chocolate amargo acompanham uma aftertaste torrado, amargo e seco. Por ser bem equilibrada, oferece uma ótima drinkability (quando a bebida é agradável no paladar e permite seu consumo novamente).
Para os que não tem o privilégio de tomar a cerveja tirado diretamente da biqueira de Pubs irlandeses ou Londrinos, a Guinness desenvolveu há 10 anos a tecnologia inédita de chope em lata.
Quando o anel da lata de alumínio é puxado, sobe uma espuma cremosa. O segredo está em uma cápsula de nitrogênio colocada no fundo da lata. A cápsula, ao ser aberta, libera o gás, por causa da diferença entre a pressão interior e o ambiente. O nitrogênio mistura-se com a cerveja no momento em que o líquido vai ao copo, dando aquela densidade peculiar. (Compre aqui)
Guinness Stout
Estilo: Dry Stout
Cervejaria: St. James’s Gate
País de Origem: Irlanda
Graduação Alcoólica: 4,1% ABV
Temperatura de Consumo: 8-12 °C
Copo Ideal: Pint
Preço: R$ 16,90, lata 440 ml (Compre aqui)
Harmonização
– Queijos: minas, brie, camembert, gouda.
– Pratos: Lombo de porco, feijoada, churrasco, ostras.
– Doces: Petit Gateau, torta de chocolate, torta de maçã, frutas cítricas e vermelhas.
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