25 Cervejas especiais para tomar antes de morrer

Você, que é fã da cerveja e já consumiu quase os rótulos vendidos no mercados, chegou a hora de aprimorar seu paladar cervejeiro buscando outros sabores e aromas.

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Como acontece em qualquer área, para você se tornar um especialista no assunto você precisa se aprimorar e procurar muitas informações sobre a área. No caso da cerveja, as coisas são um pouco mais fáceis e divertidas, e você precisa recorrer ao bar e prateleiras de lojas e não só a livros, para se tornar especialista no assunto.

Já apontamos aqui uma lista para quem está começando a engatinhar no universo cervejeiro. Agora, para você que tem mais experiência, reunimos uma seleção de peso com as Cervejas especiais para tomar antes de morrer.

Essa lista leva em conta alguns dos principais estilos (de 120), levando em conta rótulos históricos, e melhores cervejarias do mundo. Confira a nossa seleção (todas você pode encontrar no país), diga quantas você já tomou e indique-nos as que você acha que ficou de fora!

Cervejas especiais para tomar antes de morrer

1# Weihenstephaner Vitus (7,7%)

A cerveja de trigo, dourada, com leve amargor e aroma de especiarias, já conquistou por diversas vezes o prêmio de melhor cerveja do mundo (World Beer Awards). O rótulo especial passa por um estágio mais longo de armazenagem a frio nos porões da cervejaria, para aprimorar o sabor.

2# Bodebrown Perigosa (10,2%)

A Perigosa foi fabricada na eleita cervejaria do ano, pelo 1º concurso Brasileiro de Cervejas. Ela contém 100 IBU (International Biterness Unit), medida que mensura a quantidade de amargor presente uma cerveja. Apresenta aromas cítricos de grapefruit e limão siciliano além de um leve dulçor que remete a mel e caramelo.

3# Fullers London Pride (4,7%)

A clássica cerveja tipo Ale Premium, ela é vencedora de diversos prêmios por sua cerveja de sabor único e refrescante. Possui uma base de malte diferenciada complementada por um rico balanço com sabores de lúpulos. É a marca mais consumida no Reino Unido.

4# Westvleteren 12

Para comprar essa, você precisa ir para a abadia Saint Sixtus of Westvleteren Westvleteren Trappist, na Belgica. Os clientes precisam concordar em não revendê-las para terceiros. Você quer saber se vale a pena ir atrás dessa quadrupel? Vale, tanto que ela alcançou a maior nota no Rate Beer, o site de avaliação colaborativa de cervejas. (obs: se você quiser comprar por aqui, tem que estar disposto a pagar de R$ 200 a R$ 300 pela garrafa)

5# Brooklyn Lager (5,2%)

Não poderia ficar de fora a principal cerveja da Brooklyn Brewery, do famoso mestre-cervejeiro Garrett Oliver. A premiada Brooklyn Lager apresenta uma coloração âmbar, um bom início maltado e um fino amargor e aroma floral resultante dos lúpulos usados. As qualidades aromáticas são aprimoradas pelo “dry-hopping”, a secular técnica de maceração com lúpulos frescos com uma longa e fria maturação.

6# Deus (11,5%)

A mítica cerveja era, até pouco tempo, um item de orgulho para quem pudesse experimentá-la por aqui. É um rótulo do estilo champagnoise, com a produção limitada a 15 mil garrafas por ano. A produção inicia na Bélgica com o uso de puro malte, água e uma longa fermentação. Em seguida, a cerveja segue para a cidade de Reims, região de Champagne (França), onde é inserida em garrafas do famoso vinho espumante local.

Após engarrafada, a Deus passará pelo processo de remuage, onde ela é girada diariamente para que os sedimentos da levedura sejam depositados no gargalo. No final do processo, são retirados os sedimentos e é inserida a rolha idêntica às de champagne.

7# Delirium Tremens (8,5%)

Esta é famosa cerveja Delirium Tremens, da cervejaria Huyghe. Sua produção começou “apenas” em 1989. É uma cerveja triplamente fermentada sendo que a última fermentação ocorre na própria garrafa. Apresenta uma coloração entre o dourado e o âmbar. Seu aroma é frutado e seu sabor é levemente lupulado, com uma presença marcante do malte.

Vale lembrar uma curiosidade sobre o nome da cerveja. Delirium tremens é uma psicose causada pela abstinência ou suspensão do uso de drogas ou medicamentos frequentemente associada ao alcoolismo. Tudo a ver com a pegada alcoólica da cerveja.

8# Tripel Karmeliet

Famosa cerveja belga, no estilo Tripel, é conhecida por suas notas florais e cítricas. A primeira fabricação deu-se em 1996; e foi baseada em uma receita de 1679 que usou trigo, aveia e cevada. Recebe a nota 99 no Rate Beer, um dos maiores sites do mundo que dá nota e avalia cervejas.

9# Gouden Carolus Classic (8,5%)

Cerveja elaborada na cidade de Mechelen, Bélgica, desde 1369. Produzida com ingredientes nobres e com lúpulos apenas de origem belga. Possui uma cor vermelho rubi, sendo muito saborosa. Tanto no aroma quanto no paladar, percebe-se notas de café, malte torrado e chocolate misturado com baunilha. A sensação, ao degustar, é um pouco aveludada, com uma textura cremosa e densa. É refermentada na garrafa.

10# Schneider Tap 5 (8,2%)

Cerveja de Trigo TAP 5 Lupulada, feita em parceria com a cervejaria americana Brooklyn. Ganha testaque pela quantidade de lúpulo presente, oferecendo um novo estilo de cerveja de trigo. É doppelbock de trigo e com tons avermelhados marcantes. Tem um intenso aroma floral puxando para frutas tropicais e abacaxi. Medalha de Prata no Brewing Industry Awards 2011.

11# Chimay Bleue (9%)

Elaborada por monges trapistas na Abadia de Scourmont, Bélgica. A Chimay Blue é uma cerveja do estilo Dark Strong Ale (quadrupel), forte e bem aromatizada, é uma boa opção de breja de guarda (que você pode guardar para tomar daqui a 2 ou 3 anos). Foi fabricada pela primeira vez como uma cerveja de Natal, explicando a presença de um “vintage”.

12# Colorado Demoiselle (6%)

Não poderíamos deixar de fora a cervejaria de Ribeirão Preto, que aposta em ingredientes brasileiros e produz cervejas artesanais premiadas em várias competições internacionais. A Porter em questão é feita com maltes importados e o melhor café da região da Alta Mogiana. O nome Demoiselle é uma singela homenagem ao grande brasileiro Alberto Santos Dumont, cuja família era proprietária de fazendas de café na região de Ribeirão Preto.

13# Bamberg Rauchbier (5,2%)

Este rótulo por diversas vezes premiado da Cervejaria é defumado, de baixa fermentação, tradicional de cidade de Bamberg, Alemanha. Sua receita e ingredientes têm origem nesta, mantendo assim, todo seu aroma e sabor.

A cerveja Bamberg Rauchbier foi eleita a segunda melhor cerveja do mundo em seu estilo, na European Beer Star 2009. A revista Prazeres da Mesa elegeu as 50 melhores cervejas nacionais e importadas a venda no Brasil e ela conquistou o segundo lugar no Ranking. E em 2010 foi eleita foi a World’s Best Flavoured Lager. Ainda ganhou medalha de ouro no Mondial de La Bière em Strasbourg na França, pelo estilo Rauchbier.

14# Pilser Urquell (4,4%)

Essa só é a primeira cerveja pilsen no mundo. Produzida a 90km da capital Praga, a fábrica da Urquell é berço do estilo de cerveja mais consumido hoje no planeta. Em 1842, o cervejeiro Josef Groll criou uma fórmula de uma cerveja loira, límpida e suave, que rapidamente conquistou paladares pelo mundo.

15# Guinness Foreign Extra Stout (7,5%)

Deixamos de lado a original e pegamos a prima da Guinness, por seu sabor diferenciado e pela grande aceitação. Esta cerveja extra stout tem o sabor completo, singular e marcante. Fabricada com lúpulo extras e cevada torrada. O rótulo não é tão comum na irlanda, já que é produzida especialmente para a Ásia, África e Caribe.

16# Açaí Stout (7,2%)

Vencedora do Concurso Brasileiro da Cerveja, a Stout Açaí, da Amazon Beer, uma sweet stout com a fruta amazônica. Apresenta aroma e sabor de café, toffe,chocolate e malte torrado. Fortificada pela energia do açaí, o mais emblemático fruto da região amazônica.

17# Brewdog Punk IPA (6%)

Esta interpretação escocesa do estilo IPA foi muito bem sucedida. Destaca-se pela alta drinkability e seu impressionante frescor lupulado. O final é agressivo e seco. Esta cerveja fresca é o tributo da cervejaria à clássica IPA de tempos passados.

18# Trappistes Rochefort 10 (11,3%)

A Trappistes Rochefort 10 é uma famosa cerveja belga, trapista, produzida pela Abadia de Notre-Dame de St. Remy. Altamente encorpada e complexa, possui coloração acobreada escura e intensidade licorosa e caramelizada, ligeiramente picante e com notas frutadas de ameixa e cacau.

19% Vedett (4,7%)

Esta Witbier estou no coração e paladar brasileiro assim que chegou ao país. Cerveja belga do estilo Witbier, muito leve e de delicioso sabor refrescante, temperada com laranja e coentro. Apresenta leve amargor, final seco e é refermentada na garrafa por várias semanas para arredondar seu sabor. Ideal para o clima quente brasileiro.

20# Lindemans Framboise (2,5%)

Esta é a prova que uma cerveja pode ter sabor de fruta e ainda sim ser muito aprecisada. A Lindemans Framboise é uma cerveja do estilo Lambic (fermentação natural), produzida com malte de cevada, trigo e no mínimo 30% de suco natural de framboesa. É uma cerveja delicada, refrescante e com intenso sabor da fruta. Ideal para acompanhar sobremesas a base de chocolate (branco ou ao leite).

21# Boon Geuze Mariage Parfait (8%)

Este rótulo exige uma maturidade cervejeira maior do consumidor. Geuze Mariage Parfait é o casamento entre cervejas Lambic envelhecidas, selecionadas pelo próprio mestre-cervejeiro. É uma mistura de 100% de cervejas deste estilo, maturadas em tonéis de carvalho, passando ainda por uma segunda fermentação na garrafa, uma tradição mantida desde 1835.

Esta cerveja tem pelo menos três anos de idade quando engarrafada. É uma cerveja seca, bastante atenuada (baixa doçura), com baixa carbonatação e caracterizada por intensos ésteres frutados e sabor especialmente ácido. Aromas “animais”, como couro e cavalo, são tipicamente encontrados neste estilo, resultado da fermentação por leveduras selvagens.

22# Péché Mortel (9,5%)

Péché Mortel, “Pecado Mortal” em francês. Esta cerveja recém-chegada ao Brasil merece destaque por alcançar a pontuação máxima no Rate Beer (100%). Uma cerveja do estilo Imperial Stout, negra, intensa e muito encorpada, com notas tostadas bem perceptíveis. É feita infusão de café durante a fervura para intensificar o amargor e dar a sensação real de café no paladar, sem o amargor característico de uma Imperiol Stout.

Tem uma versão envelhecida durante 1 ano em barris de carvalho americano usados para whiskey bourbon que também merece uma atenção especial.

23# Duchesse de Bourgogne (6,2%)

Duchesse de Bourgogne é uma representante do estilo Flanders Red Ale, tradicional da região oeste de Flandres na Bélgica. Uma cerveja delicada que passa por envelhecimento em barricas de carvalho e o produto final é um blend entre safras de 18 e 8 meses. O rótulo é considerado o que contem notas mais vinificas dentre as cervejas (notas de vinho).

24# Paulaner Salvator (7,9%)

A Paulaner Salvator é uma cerveja alemã de baixa fermentação (lager) do estilo Doppelbock, que se caracteriza por ser uma cerveja de coloração cobre escura, com sabor rico em malte caramelo e perfeitamente equilibrado com grandes concentração de álcool e com aroma leve de malte (lembrando cheiro de caramelo), sem destaque algum à aroma de lúpulo.

É o estilo de cerveja consumido pelos monges paulinos durante o período de jejum, o pão líquido que confortava a alma desses religiosos durante o período de penitência.

25# Haviestoun Old Engine Oil (6%)

O primeiro Mestre-Cervejeiro da Harviestoun, Ken Brooker, passou parte de sua vida fazendo protótipos de madeira para a Ford Motor Company. Essa cerveja preta e espessa, fazia Ken lembrar do óleo de motores velhos e por isso ele a batizou em homenagem ao seu segundo amor, o motor de combustão interna.

Maldosamente macia, essa cerveja forte e preta como ébano utiliza malte Pale Ale, muito malte torrado e aveia. Tem seu sabor de chocolate bem balanceado com os lúpulos Galena, Worcester Fuggles e Kent Goldings, deixando um doce amargor para ser saboreado em seu final.