Assim como a culinária japonesa e os mangás, o saquê é uma parte da cultura oriental bem presente no Brasil. Para conhecer melhor a história da bebida, que fomos ao restaurante Kosushi, para o lançamento do rótulo Taisetsu, o saquê produzido dentro de um iglu.
A importadora Tradbras foi a responsável por trazer para o Brasil o saquê premium Taisetsu. Seu fabricante, Takasago Shugo, garante que a produção exclusiva dentro desses ambientes gelados mantém a temperatura constante de -2ºC, com 90% de umidade, prevenindo a oxidação e perda de aromas por evaporação do saquê.
O rótulo pertence à categoria junmai ginjyo, não tem adição de álcool etílico e seu grão de arroz conserva um polimento de 50%, garantindo uma qualidade superior da bebida.
Dentro do iglu, chamado Himuro, os sacos de tecido com arroz são pendurados e, sem pressão ou contato com as mãos, gotas de saquê são recolhidas uma a uma. A produção se dá 1 vez por ano, no outono e inverno da cidade de Asahikawa.
O resultado é um saquê premium seco e de sabor suave, indicado para acompanhar peixes grelhados e sashimi (o sushi não é uma boa por causa do arroz). A garrafa de 300 ml custa a partir de R$ 65 e a de 700 ml, de R$ 150.
Agora se for tomar em casa, evite aqueles copinhos quadrados japoneses (massu), não acompanhe a bebida com sal e nem use como base para fazer caipisaquês ou outros drinks. Isso é considerado tão sacrilégio quanto misturar energético em um whisky 18 anos.
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