Vira e mexe eu comento aqui sobre as oportunidades que eu tenho a chance de viver graças ao Manual do Homem Moderno. E não foram poucas…
Conheci uma porrada de gente da hora, peguei umas minas, ganhei vários jabás, viajei para diversos cantos do Brasil, pude ir ver o Messi jogar ao vivo na semi-final da Copa do Mundo, mas esses dias rolou uma das maiores oportunidades profissionais da minha carreira até agora.
Fui escolhido para ser um dos jurados da semi-final do World Class, da Diageo, o maior prêmio da coquetelaria nacional que escolhe o melhor bartender do Brasil.
O vencedor desta competição vai para África do Sul disputar com vários outros profissionais do globo pelo cargo de melhor bartender do mundo. Uma puta responsa. Tanto para quem compete, como para mim, que fui ser jurado.
Eu gravei um pouco do que rolou por lá. Dá uma olhada no vídeo abaixo:
Como é ser jurado do World Class?
Uma puta responsa. Sem brincadeira. Ao lado de dois outros jurados, eu fiquei responsável por avaliar o desempenho dos bartenders na criação de uma receita autoral do gin & tonic, uma das tendências mais fortes dos últimos verões europeus e que tem aparecido com mais frequência no Brasil.
É uma das mais simples receitas existentes no mundo da coquetelaria e provavelmente um dos mais populares drinks do mundo e, por isso mesmo, era uma possibilidade para que cada um dos avaliados explorasse diferentes caminhos de sabor.
Além disso, cada um dos bartenders competia em mais três provas: Uma em que deveria criar um drink feito com vodka, outro em que deveria preparar receitas clássicas e a última – e mais tensa – onde deveria preparar três drinks em apenas quatro minutos.
A disputa foi bem acirrada, afinal, não é a toa que os 22 bartenders da competição chegaram até lá. O mais divertido foi que pude provar diferentes variações do gin & tonic.
Teve versão servida dentro de de uma cuia de chimarrão, outra feita com gelo de chá de hibisco e uma inusitada versão do Gin & Tonic servido com uma base de purê de pera com queijo gorgonzola.
Lógico que eu – infelizmente – não pude beber as duas dezenas de drinks os quais fui servidos. Dava pra dar uma bicada e era só.
Algumas vezes botava um pouco do drink na boca para sentir o sabor e logo cuspia fora. Então, não, eu não fiquei bêbado durante a competição.
Como foi uma disputa, apenas dez candidatos passaram para a final do World Class Brasil 2015.
Seguindo a ordem da foto acima, os escolhidos foram Alice Guedes, Thiago Teixeira, Diego Bastos, Renato Tavares, Marquinhos Félix, Ed Carneiro, Igor Bispo, Jéssica Sanchez, Kennedy Nascimento e a Adriana Pinho não está na foto.
Um desses caras vai ser o premiado como melhor bartender do Brasil na final do campeonato em Junho e vai ter a chance de trazer o troféu mundial para o Brasil.
Gostaria de agradecer mais uma vez a equipe da Diageo pelo convite e pela experiência que não só vai entrar no meu currículo como também para minha memória.
Comentários
Importante - Os comentários realizados nesse artigo são de inteira responsabilidade do autor (você), antes de expressar sua opinião sobre temas sensíveis, leia nossos termos de uso