10 Camisas mais bonitas de todas as Copas do Mundo

Confira as mais belas camisas de seleções de todos os tempos

Qual é a camisa mais bonita da Copa do Mundo?

A Copa do Mundo de 2018 está chegando e, com ela você começa a respirar futebol em todos os sentidos. E, enquanto o evento que vai parar o planeta não chega, que tal dar uma passeada na história do esporte bretão conferindo as mais belas camisas da Copa do Mundo?

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Fizemos uma seleção com os mantos usados pelas seleções do planeta que mais se destacaram. Se liga!

Camisa da Inglaterra 1966

Camisas Copas do Mundo

O ano de 1996 foi mágico para a Inglaterra. Nesta época, surgiu o 4-4-2, sistema tático que persiste até hoje. Ele nasceu com o recuo dos dois pontas, pelo técnico da Inglaterra, Alf Ramsey. Este, havia sido campeão nacional na Inglaterra dirigindo o modesto Ipswich Town, em 1962.

Esse sistema fez a Inglaterra vencer sua única Copa do Mundo, usando sempre camisas brancas e calções azuis-marinhos. Porém, na decisão contra a Alemanha, a camisa que entrou em jogo foi outra. Os ingleses usaram vermelho, com calções brancos e meias vermelhas.

E foi com essa camisa bem viva que a equipe conquistou, em 1966, seu primeiro e inesquecível título mundial ao vencer a final contra a Alemanha, por 4 a 2, no mítico estádio Wembley.

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Camisa do Brasil 1970

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Para muitos a melhor seleção brasileira quiçá a melhor seleção de todos os tempos, o time que consagrou o Brasil como o país do futebol e conquistou de forma definitiva a Taça Jules Rimet no México em 70.

Craques não faltavam, Carlos Alberto Torres, Gérson, Rivelino, Tostão Pelé eternizaram a amarelinha que continha gola redonda verde e o lendário símbolo da CBD que em conjunto com os calções azuis e meiões brancos completam o kit mais conhecido do mundo da bola.

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Camisa da Holanda 1974

Crédito: Reprodução


Uma das mais notáveis e fantásticas seleções de todos os tempos, a Laranja Mecânica – comandados pelo maestro Johan Cruyff dentro de campo e no banco pelo lendário técnico Rinus Mitchel, Carrossel Holandês.

Seu uniforme é o tradicional laranja com gola V e o famoso símbolo do Leão na cor preta assim como as listras do patrocinador, que gerou muita  polêmica. Isso porque o craque do time, Cruyff era patrocinado pela Puma, se negou a estampar o símbolo do patrocinador Adidas em seu manto. Assim, acabou jogando com uma camisa com duas listras, e não três.

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Camisa do Brasil 1982

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Uma camisa especial, para um time especial. A Seleção de 1982 começou a ser montada em 1980, depois da eleição de Giulite Coutinho para a presidência da CBF e da escolha de Telê Santana para seu comando. Nascia a seleção permanente, com jogos mensais, em vez de reuniões periódicas para longos períodos de amistosos.

A idéia era construir o time a cada partida, a cada mês. E assim nasceu a fantástica seleção de Cerezo, Zico e Sócrates, com Falcão se incorporando à equipe apenas na Copa do Mundo, porque, à época, não se convocava quem jogava no exterior para os amistosos mensais.

O escudo da camisa tinha uma grande polêmica: o brasão tinha o ramo de café, fruto do contrato de patrocínio da CBF com o IBC, o Instituto Brasileiro do Café. Para que a publicidade entrasse no uniforme, foi necessário remodelar o escudo do time e arrumar uma confusão com a CBF.

O patrocínio durou até a Copa de 1990. Esta seleção canarinho não levantou a taça, mas ficou marcada pelo futebol arte, sendo considerada uma das melhores da história.

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Camisa da União Soviética 1986

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Apesar de não conquistar nenhuma Copa do Mundo, parte do misticismo que pairava sobre os soviéticos derivava também do uniforme que suas seleções utilizavam nas competições esportivas. Enquanto o resto do mundo seguia o padrão de ter as camisas com um singelo símbolo no lado esquerdo do peito, os soviéticos ostentavam, com letras garrafais, a sigla que batizava o país: CCCP.

CCCP é a abreviação de Союз Советских Социалистических Республик, o equivalente local ao União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) que usávamos por aqui. A grafia russa é no alfabeto cirílico, que contém tanto letras idênticas ao nosso latino quanto outras que fogem da nossa compreensão.

O CCCP ficou no peito dos soviéticos em todas as Copas disputadas pela seleção entre 1958 e 1986. Assim como a cor vermelha, própria da sua bandeira, foi também destaque na roupa do time campeão olímpico nos jogos de Seul, em 1988, quando os soviéticos venceram o Brasil na final.

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Camisa da Alemanha 1990

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A Alemanha Ocidental foi campeã do mundo em 1990 usando aquele que, até então, se tornava o uniforme com mais cores já vestido por uma seleção vencedora de final de Copa. Ele ganhou tanto destaque que foi eleito a camisa mais bonita de todas os tempos, por três sites especializado em futebol (Football Attic, True Colors e Design Football).

O conjunto trazia, além dos convencionais calção preto e camisa branca, na altura do peito, faixas com trajetórias erráticas e uns losangos perdidos no meio do caminho reproduziam o desenho e as cores da bandeira alemã. Ele inspirou uma série de camisas na época, de Boca Juniors a América Mineiro, passando pelo Grêmio, muitos times foram inspirados pelo uniforme trajado por Klismann, Voeller, Matthaus e companhia.

Com essa camisa os alemães conquistaram seu penúltimo título mundial com técnico Kaiser Beckenbauer, capitão Lothar Matthäus, Klinsmann e Völler no ataque.

O uniforme tornou-se icônico por vestir um time campeão e também por simbolizar o começo de uma era de uniformes mais excêntricos, com uma profusão de camisas cheias de detalhes, com estampas em marca d’água, mais cores do que o convencional e outras realizações.

Além disso, as marcas também começavam a ter mais influência sobre o desenho das camisas – ao invés de apenas seguir ordens dos clubes que patrocinavam, opitavam e até impunham regras, como as três listras características da Adidas, presentes no uniforme da Alemanha Ocidental de 1990.

A Alemanha Ocidental utilizou aquele modelo em seis dos sete jogos que fez na Copa de 1990. A exceção foi o duelo contra a Inglaterra, em que os futuros campeões foram a campo com seu uniforme dois, a camisa verde – que tinha um design até mesmo mais comportado que o modelo branco, sem ostentar outras cores.

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Camisa da Itália 2002

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A seleção italiana inovou na concepção do material e ajuste das camisas em 2002. Depois de passar por Copas (94 e 98), onde as camisetas dos atletas eram largas para dar mobilidades ao jogadores, a empresa de material esportivo Kappa trouxe um manto moderno, versátil e colado ao corpo.

A Camiseta Kappa Kombat 2002 Itália Azzurro era confeccionada em poliéster e elastano e se destacava das outras marcas (Nike e Adidas), por seu corte ajustado rente ao corpo. Depois desta copa, as fornecedoras de material enchergaram ali uma oportunidade e, além de muitas desenharem mantos mais justos, linhas de camisetas segunda pele começou a entrar no esporte bretão.

Embora a campanha da Itália não foi longe, sendo eliminada nas oitavas pela Coréia do Sul, o manto azul celeste, com o escudo italiano bordado no peito e o símbolo da marca estampado em ambas mangas até hoje são lembrados.

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Camisa da Espanha 2010

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Ao longo das Copas, a Espanha variou bem pouco suas vestimentas e jogou sempre com camisas vermelhas, calções azuis e meias pretas ou azuis como opção 1 e uniforme todo azul como opção 2 (com variação de calções brancos).

A cor vermelha foi escolhida pelo Comitê Olímpico Espanhol, que se inspirou na bandeira do país (vermelha e amarela), além de inserir como logotipo um leão em amarelo em alusão ao Ducado de Brabante, antiga província da Antuérpia e que fora território espanhol.

Em 2008, ano de mais um título europeu dos espanhóis, a camisa roja deu sorte e ajudou os espanhóis a vencer a decisão continental contra a Alemanha.

Apesar da grande campanha com o manto rubro, a final da Copa do Mundo, dois anos depois, aconteceu contra a Holanda, com o azul sendo a cor talismã para o primeiro e histórico título mundial da equipe.

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Camisa da Nova Zelândia 2010

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Apesar da bandeira da Nova Zelândia ser azul marinho e ter no seu lado de cima a esquerda a bandeira do Reino Unido e contar com mais 4 estrelas à direita, que representam a constelação do Cruzeiro do Sul, este país que na língua maori significa Aotearoa (“A Terra da Grande Nuvem Branca”), escolheu como uniforme principal a cor branca, dos seus colonizadores (Inglaterra).

Mas, a camisa que selecionamos aqui não é esta, e sim o manto reserva, preto, que faz uma homenagem a seleção de rugby, All Blacks.

Quando a confederação neozelandesa foi fundada, em 1893, eles estipularam um equipamento totalmente preto. Mas somente em 1901 que os All Blacks (“Todos Pretos”) adotaram a atual versão. A equipe teve este apelido dado devido a um artigo britânico que se referia ao movimento de avanço sistemático da equipe como all backs (todos na retaguarda). Esta expressão foi mal entendida e se tornaram os All Blacks. Atualmente, sua camisa é considerada o equipamento de rugby mais conhecido do mundo.

A camisa entra na lista devido a raridade do uso da cor preta para vestir seleções de futebol. Este uniforme foi usado no empate contra o Paraguai, na primeira fase da Copa do Mundo.

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Camisa da França 2014

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Mostrando que tem estilo dentro e fora de campo, a França escolheu para seu manto principal na Copa do Brasil uma camisa único e minimalista. Seu design é bem simples porém clássico, trazendo um azul escuro com golas brancas e botão.

A novidade desta versão é o escudo da Federação Francesa de Futebol, o famoso galo apenas na cor branca.

Na imagem de apresentação Ribéry, Varane, Matuidi e Cabaye em um vestiário com a mensagem “Provoque le destin” ou “Desafie o destino”, em aberta alusão ao Brasil, carrasco dos azuis em Copas do Mundo 1986, 1998 e 2006.

Apesar da provocação, o time francês não passou da Alemanha nas quartas de final.

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Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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