por Maria Confort Apesar da gente achar que o amor não escolhe, ele simplesmente acontece, a gente também sabe que muitas das nossas escolhas são condicionadas e, na verdade, não são tão nossas assim.
Não é novidade para ninguém que nossos gostos são moldados e que, apesar de ter muito da gente nas nossas escolhas, elas podem mudar, sim, de acordo com terceiros. Relaxa: não estamos dizendo que você é mente fraca ou se molda pela opinião das outras pessoas, mas a gente vive em uma sociedade e, querendo ou não, você está suscetível à influências, mesmo que discretas, em relação ao que é atraente.
Por exemplo: houve uma época – e nem faz muito tempo – em que várias revistas masculinas publicavam matérias sobre as vantagens de namorar uma mulher mais velha. Esse assunto era capa de revista, ilustrava reportagens na TV e também era tema de novela.
Por mais que muitos homens, mesmo naquela época, já gostassem de sair com mulheres mais velhas, outros descobriram esse desejo e interesse por causa de toda a mídia sobre o tema.
Hoje, as novinhas parecem ter dominado o imaginário dos brasileiros – novinha, mas acima de 18 anos, né? Por favor – e isso reforça a nossa teoria de que o gosto muitas vezes é, sim, uma construção social. Daqui a pouco, outros estereótipos vão surgir e outros desejos vão ser despertados.
Mas é óbvio que existem exceções e é óbvio que você não é melhor ou pior por seguir um gosto comum ou ir na contramão dos padrões.
Para caras que sempre gostaram de mulheres mais velhas, e para aqueles que, agora, estão interessados em uma, separamos algumas dicas!
A gente sabe: muitas das características listadas abaixo tem mais relação com a personalidade da pessoa do que com a idade. Todas as pessoas são diferentes, todas as mulheres são diferentes e, apesar da gente ter reunido algumas características em comum entre as mulheres mais velhas, não estamos dizendo que todas as mulheres amadurecem da mesma forma e nem que garotas mais jovens não possam agir dessa mesma maneira, certo?
Esteja no mesmo patamar
Já ouvi histórias de homens que, ao namorar uma mulher mais velha, acabam enxergando ela como uma mãe. Pela diferença de idade, e mesmo que de forma inconsciente, eles acabam esperando certas atitudes que normalmente a mãe tomaria e, por isso, se decepcionam e também depositam na namorada uma obrigação que ela não tem.
Não trate sua namorada como a sua mãe. Você está achando que a gente está exagerando? Infelizmente, não estamos. Nesse tipo de relação, alguns homens até mudam o comportamento sexual porque, inconscientemente, não se colocam no mesmo patamar da mulher.
Se for seu caso: pare. Vocês são um casal.
Valorize a experiência
A gente sabe que existem pessoas extremamente maduras mesmo com 18 anos e, por outro lado, homens e mulheres extremamente infantis mesmo na casa dos quarenta. Porém, é inegável: a idade, na maioria das vezes, carrega uma experiência que deve ser valorizada.
Muitas vezes, a mulher mais velha tem responsabilidades que uma garota mais nova não tem e a diferença de idade pode te fazer enxergar esse tipo de coisa com mais clareza.
Por exemplo: se você ainda está na fase da faculdade ou não saiu da casa dos seus pais, sua namorada mais velha provavelmente já mora sozinha e encara responsabilidades que você não tem.
Por isso, você pode ter mais tempo para sair, uma menor preocupação em guardar dinheiro ou investir no futuro. Por outro lado, a mulher mais velha já pode estar planejando sua estabilidade futura há bem mais tempo, e também pode ter outra relação com o dinheiro.
Encontre o equilíbrio, entenda as diferenças de horários, motivações e de programas. Aproveite para aprender com ela, comece a economizar uma grana e pense no seu futuro.
Respeite o passado
Assim como as outras dicas, essa dica também vale para qualquer relacionamento. Porém, pela lógica, uma mulher mais velha tem mais passado do que uma mulher mais nova. Então, respeite o passado dela.
Provavelmente ela já se apaixonou antes, pode até ter se casado antes de te conhecer, pode ter filhos e certamente tem uma história. Você precisa respeitar tudo isso! Aceitar, não ter ciúmes, entender e aprender com o que ela já viveu.
Assim como a experiência traz paciência, a inexperiência e a juventude é carregada de urgências e utopias.
Se livre da visão romantizada do comercial de margarina e entenda que o passado é importante para todo mundo, e você pode chegar para ser alguém melhor que o ex dela, mas não pode querer que ela esqueça o que ela já viveu.
E veja por outro lado: a experiência dela pode fazer maravilhas por vocês dois na cama.
Não mude quem você é, mas aprenda com ela
Para conquistar uma mulher mais velha, muitos homens acabam moldando seu comportamento de acordo com o que eles acham que vai despertar o interesse da mulher.
Porém, esse tipo de atitude, além de insustentável – afinal, você quer mesmo entrar em um relacionamento fingindo ser quem não é? – também é bem imaturo.
Ironicamente, você pode querer parecer maduro ao criar um personagem, mas o efeito é o oposto e isso é perceptível.
É óbvio, os interesses dela podem ser bem diferentes dos interesses das garotas da sua idade: música, filmes, seriados e livros, por exemplo, podem seguir uma linha completamente diferente da que você segue com seus amigos. Mas você pode usar essa diferença de geração para que ambos se divirtam.
É lógico que você precisa ter bom senso e é óbvio que você precisa ler as reações dela para entender se ela quer ou não aprender sobre um novo jogo que você está jogando mas, se vocês já estiverem em um relacionamento, tudo isso pode ser discutido de forma leve e equilibrado para que os dois aprendam coisas novas.
Quando vocês já estiverem juntos, tudo vai ser natural como é – ou deveria ser – em qualquer namoro. Piadinhas e bom humor fazem parte de qualquer relacionamento, mas não seja o cara chato que fica fazendo piadas demais com a diferença de idade e nem a deixe constrangida na frente dos seus amigos.
A gente nem deveria estar dando essa dica porque isso é meio óbvio se você quer ser um cara agradável mas, mesmo assim, vale lembrar, né? Não seja um babaca.
