Pulseira eletrônica te dá um choque se você gastar muito dinheiro

A criação britânica visa controlar os impulsos de quem não consegue sair de casa - ou abrir o navegador da internet - sem gastar dinheiro.

Anda gastando além da conta e nada parece te colocar nos trilhos? Uma nova invenção britânica pode ser a solução para os seus problemas. Quando o medo de empobrecer ou a necessidade de economizar para realizar um sonho não forem motivações suficientes para você reduzir os gastos, recorra a uma pulseira que dá choque sempre que você passar dos limites.

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A invenção é da empresa de tecnologia britânica Intelligent Environments em parceria com com a Pavlok, e foi lançada ano passado como a primeira plataforma bancária ligada a objetos conectados no mundo.

O “banco da internet das coisas” – em tradução livre – detecta automaticamente gastos excessivos e, em seguida, dá um choque elétrico através de uma pulseira.

Apesar do nome, a plataforma não é exatamente um banco – ela é, na verdade, um canal conectado à uma conta bancária pré determinada ou a um cartão de crédito fornecido pelo usuário. O cartão ou a conta transmitem os gastos para o sistema da pulseira e, então, ela controla seus impulsos através do choque.

Quem define o limite, entretanto, é o usuário: quando o saldo bancário chega perto do valor delimitado, você recebe uma mensagem no celular. Mas se mesmo assim você insistir em desrespeitar o sistema, a pulseira apela e te dá um choque de 225 volts no pulso. A proposta é semelhante à técnica do elástico que já explicamos por aqui – veja o vídeo Dicas para Poupar Dinheiro em Tempos de Crise – que consiste em puxar um elástico no pulso sempre que você sentir vontade de comprar algo que não pode.

Crédito: Reprodução

O objetivo é que, com o tempo, os choques treinem o seu cérebro para controlar os gastos.

De acordo com os executivos por trás da criação, algumas pesquisas apontaram que “as pessoas mais jovens, com 40 anos ou menos, se mostraram interessadas pela ideia, mas quem tem mais de 50 não se empolgou muito”.

Por enquanto, ela ainda não foi lançada no Brasil. Aliás, mesmo na Inglaterra, os bancos e operadoras de cartões estão avaliando a tecnologia com parcimônia para garantir que a invenção não vai prejudicar os usuários e a economia em vez de ajudar o mercado e os consumidores.

 

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Maria Confort
Maria Confort

Jornalista, cinéfila, fanática por literatura e, por isso, apaixonada pela ideia de entender pessoas.

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