Álcool em gel não deve ser usado em smartphones e aparelhos eletrônicos

Já foi difundido que uma das formas mais eficazes para evitar a transmissão do novo coronavírus (Covid-19) é por meio da higienização das mãos. Apesar de poder ser efetuada com água e sabão, quando estiver fora de casa o álcool em gel é a solução mais prática.

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Mas, não são só as mãos que devem ser higienizadas. Todos os aparelhos que tiver em contato merece uma limpeza especial. O caso mais comum é o de smartphones, que têm o contato direto várias vezes ao dia.

Porém, ao usar o mesmo álcool em gel nestes celulares é possível causar danos eletrônicos.

“É muito comum que as pessoas utilizem o mesmo álcool em gel para limpar as mãos e o celular. O problema é que o álcool em gel convencional, por conter maiores quantidades de água, pode danificar as peças de seu aparelho celular”, afirma Luisa Saldanha, farmacêutica e diretora científica da Pharmapele.

Álcool em gel não deve ser usado. Como deve ser feita a higiene dos celulares?

No caso de celulares e aparelhos eletrônicos, a recomendação é de utilizar álcool isopropílico. “Mesmo que tenha a mesma concentração, o álcool isopropílico contém uma porcentagem de água de menos de 1%, sendo capaz de desinfetar eletrônicos sem oxidá-los e causar danos às peças”, destaca a especialista.

Assim, a recomendação é fazer a higienização pelo menos duas vezes ao dia com pano macio umedecido em álcool isopropílico.

A aplicação deve ocorrer na parte frontal e traseira, evitando aberturas como alto-falante e carregadores. Você finaliza a limpeza com um pano seco.

Além do aparelho, a capinha precisa ser higienizada. Outra recomendação é não compartilhar o celular com outras pessoas.

Vale lembrar que, assim como o álcool em gel convencional não deve ser usado nos celulares, o álcool isopropílico não deve ser utilizado nas mãos.

Fonte: 33 Giga