O que as mulheres gostam que os homens façam (ou digam) depois do sexo

Descubra algumas atitudes masculinas que elas curtem depois da transa

Não importa se o sexo foi casual ou se a relação aconteceu entre namorados, existe um momento que exige uma atitude masculina capaz de gerar uma atração próxima ou grandes desentendimentos; fazer com que a transa nunca mais se repita ou que vocês até tenham um relacionamento futuro: o pós transa.

Em uma coluna no site AskMen, a especialista em sexo e relacionamento Vanessa Burton revelou que, apesar das mulheres obviamente serem diferentes, muitas dizem coisas bem parecidas ao serem questionadas sobre o comportamento que gostariam dos parceiros depois da relação sexual.

A maioria quer ficar abraçada e receber carinho, conversar sobre assuntos aleatórios também é uma atitude em comum entre várias mulheres, mas, além desses pontos, muitas garotas relataram outros comportamentos que elas consideram agradáveis mas que a maioria dos homens não sabem quais são.

Não me toque

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Em entrevistas realizadas pelas AskMen, algumas mulheres admitiram que não gostam de abraços e carícias exageradas depois do sexo, mesmo quando o fazem com um parceiro de longa data. Isso acontece porque, segundo elas, seus sentidos ficam tão aflorados depois do orgasmo que qualquer contato pode ser extremamente desconfortável.

Letícia*, uma das entrevistadas pelo Manual do Homem Moderno, admite que levá-la ao orgasmo não é fácil mas quando isso acontece, é melhor não grudar nela depois: “espere pelo menos alguns minutinhos para que eu me recupere”.

Se o problema do toque é recorrente, Melissa*, outra entrevistada, pede para que o homem tente enxergar os sinais e conhecer a parceira: “Se a garota dá sinais de que gostaria de ser abraçada ou receber um carinho, então, é melhor você fazer isso. Mas se a menina fica mais distante e precisa de um tempo, respeite isso também”.

Carícias com intimidade e conversas

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Mesmo no frio, muitas garotas não gostam de ficar grudadas com o parceiro mas amam carinho, então, uma boa alternativa sugerida por Audrey* é a carícia com as pontas dos dedos: “Eu gosto quando faz carinho nas costas, sabe? Quando passa as pontas dos dedos levemente, fazendo círculos? Relaxa muito, fico pronta pra dormir”. Mas conversar também parece ser uma atitude unânime entre as mulheres. Audrey adora o papo com o parceiro depois do sexo: “E a gente fica rindo também, falando besteira de possíveis coisas que aconteceram nos últimos minutos”.

Melissa também aprova as conversas sobre assuntos variados e as verdades e intimidade que nascem nesses momentos: “Depois do sexo é um momento super descontraído e natural para descobrir mais sobre a pessoa e permitir que ela descubra mais sobre você também, meu último namoro nasceu pelas identificações que eu senti com o cara na conversa depois do sexo”.

Dormir nem sempre é ruim

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Aquela transa épica e intensa pode resultar em uma pequena morte para ambos os lados depois do orgasmo. É normal pegar no sono depois de gastar tanta energia, mas, mesmo assim, vale o equilíbrio. Letícia diz que dá pra perceber quando o cara dormiu para se livrar de você e quando ele realmente desmaiou pela intensidade do sexo: “É fácil notar isso porque a gente consegue saber como o cara é pelo jeito que ele transa com você, a gente consegue sentir a intimidade e a realidade daquilo tudo na forma que o cara conversa com você antes da transa e em como ele transa”.

Apesar de não ser uma regra, ela garante que poucas vezes errou: “Eu já transei com um cara que parecia estar vivendo um filme pornô no pior sentido da palavra. Não tinha intimidade, entrega, desejo. Apenas movimentos repetitivos e falta total de interesse em me fazer gozar. Quando ele terminou, virou para o lado e dormiu. Eu tive certeza que jamais iria ter interesse em sair com ele de novo e foi o que aconteceu”.

Porém, Letícia diz que a maior parte de suas melhores transas foi seguida de um cochilo: “Eu e meu namorado, mesmo antes de sermos namorados, costumávamos dormir quase que imediatamente depois de transar, mas, quando acordávamos, conversamos sobre tudo e não tínhamos pressa em deixar a cama”.

Você fez ela gozar?

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Praticamente todas as entrevistadas foram unânimes ao dizer: “Muitos homens não se preocupam se a gente gozou ou não”. Homens, se vocês são assim, parem com isso. Melissa relata a impaciência de um dos parceiros que ela já teve: “Ele gozou e percebeu que eu não tinha gozado também, mas não ligou. Apenas ligou a TV e agiu como se nada tivesse acontecido. Eu sei que homens ficam mais cansados depois de gozar, mas, poxa, custava ter se empenhado pra me ajudar?”.

De acordo com a ginecologista Carolina Ambrogini, a princípio, toda mulher está apta a alcançar o orgasmo, mas alguns fatores fisiológicos podem prejudicar o processo. De acordo com a ginecologista Viviane Monteiro, as causas orgânicas são responsáveis por cerca de 20% a 40% das disfunções sexuais femininas, ou seja, não têm qualquer relação com insegurança ou outros fatores psicológicos. Mas, mesmo assim, se é bem mais fácil para um homem chegar ao orgasmo do que uma mulher, é preciso ainda mais interesse do parceiro em satisfazer a companheira.

Por isso, é preciso ter paciência e também se excitar com a excitação da mulher. Letícia explica: “Por mais que o homem já tenha gozado, ele pode ajudar de várias outras formas, com carícias, estímulos, sexo oral, chupadas nos mamilos ou qualquer outra forma de excitação que a parceira goste”.

Na hora do sexo oral, aliás, Bia*, nossa última entrevistada, faz um apelo: “Não trate minha vagina como água pra cachorro”. Ou seja: não fique lambendo desenfreadamente. Bia também pede para que os homens não cuspam na vagina como se estivessem repetindo alguma cena que viram em algum filme, não é excitante e o excesso de saliva pode causar um extremo desconforto. Ou seja, se a mulher não pedir ou não gostar, não faça.

Nós já fizemos uma matéria sobre sexo oral em mulheres e você pode conferir clicando aqui.

*Todos os nomes das entrevistadas foram alterados para preservar as fontes.

 

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Maria Confort
Maria Confort

Jornalista, cinéfila, fanática por literatura e, por isso, apaixonada pela ideia de entender pessoas.

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